Em reunião com deputados e senadores paraibanos e o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, nesta terça-feira (20), o objetivo foi solicitar do Ministério urgência na transferência do milho para a Paraíba, onde os produtores enfrentam grandes problemas em razão da seca, que se registra de forma padronizada em todo o Nordeste, exigindo, de parlamentares e governadores, ações políticas rápidas, que minimizem o sofrimento dos pecuaristas.
Mas para o senador Cássio Cunha Lima não resta dúvida de que “somente se o Governo Federal decretar estado de emergência será possível desatar alguns nós burocráticos que estrangulam decisões importantíssimas para a sobrevivência do paraibano (e nordestino) neste tempo de seca inclemente”. Essa proposta do senador está sendo apoiada pela bancada federal paraibana no Congresso Nacional.
O coordenador da bancada federal, Manoel Junior (PMDB), propôs uma solução simples que pode ajudar os agricultores do semi-árido, em especial, os paraibanos, a segurar a umidade das águas do período chuvoso. A barragem subterrânea é uma construção rápida e barata que mantém perfeitamente a umidade do solo favorecendo o plantio durante, praticamente, o ano todo.Mas para o senador Cássio Cunha Lima não resta dúvida de que “somente se o Governo Federal decretar estado de emergência será possível desatar alguns nós burocráticos que estrangulam decisões importantíssimas para a sobrevivência do paraibano (e nordestino) neste tempo de seca inclemente”. Essa proposta do senador está sendo apoiada pela bancada federal paraibana no Congresso Nacional.
Além da construção das barragens subterrâneas, de onde também é possível retirar água para o consumo humano e animal, Manoel Junior sugeriu ainda que o Ministério destinasse aos municípios que sofrem ano a ano com os efeitos da estiagem, recursos para aquisição de carro pipa, perfuratriz, retroescavadeira e trator de esteira.
Quando se fala em barragem no Nordeste o que se pensa é em um muro feito de terra batida, de pedra ou de tijolo, que demandam muita mão-de-obra e dias ou semanas de construção. Para a barragem subterrânea, é usada uma lona plástica, material muito simples e de fácil assentamento.
A obra, de fácil execução e de baixo custo [aproximadamente R$ 2 mil], consiste na abertura de uma valeta do nível da superfície até o ponto em que o garfo da escavadeira bate na rocha.
O semi-árido brasileiro tem um potencial enorme para essa tecnologia. Vários estados do Nordeste participam do programa. No Rio Grande do Norte, a EMATER (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), projetou a construção de cerca de 1,4 mil barragens subterrâneas.
Participam do encontro que aconteceu no gabinete do ministro em Brasília, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), os deputados Manoel Júnior (PMDB), Leonardo Gadelha (PSC), Hugo Motta (PMDB), Efraim Filho (DEM), Ruy Carneiro (PSDB), Wilson Filho (PMDB) e a deputada Nilda Gondim (PMDB).
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