- Fazíamos visitas diárias. Cada 10 gramas engordados eram comemorados como se fossem um quilo - relata a mãe, a psicóloga Alexandra Terzis, de 32 anos. Em novembro, ela teve uma crise de hipertensão e, levada ao hospital, teve Carol aos cinco meses de gravidez. Ela só viu a filha depois de cinco dias. Enquanto isso, o pai se revezava entre os quartos da mulher e da filha.
Orgulhoso pela recuperação, Fernandes repetiu o peso da filha cinco vezes ao longo da entrevista. Segundo ele, os médicos disseram que ela pode ter sequelas, como doenças respiratórias, mas pode também não sofrer consequências por ter nascido prematura. Por ora, a recomendação é de que faça o acompanhamento médico e não receba muitas visitas.
A mãe segurou Carol pela primeira vez apenas quando a garota fez três meses:
- Fiquei impressionada com o quanto era frágil fisicamente, mas principalmente com o quanto conseguiu ser forte para lutar pela vida. Agora, minha filha tem duas datas de aniversário: 16 de novembro, o dia do parto, e hoje (quarta-feira), dia em que deixou o hospital.