sexta-feira, 1 de abril de 2011

ATO PÚBLICO EM MEMÓRIA DO 49º ANO DO ASSASSINATO DE JOÃO PEDRO TEIXEIRA



CONVITE
Local: Povoado de Barra de Antas - Sapé-PB
Data: 02 de Abril de 2011 (Sábado)
Realização: Ong Memorial das Ligas Camponesas e movimentos sociais.

Programação:
- Concentração às 14 horas em frente à Escola Municipal Cândida Emília - às margens da Rodovia PB 073 (Rodovia João Pedro Teixeira);
- Fala de Elizabeth Teixeira (Viúva de João Pedro Teixeira);
- Caminhada até a casa onde morou João Pedro Teixeira na Comunidade de Barra de Antas;
- Apresentação da peça teatral "Os amores de João Pedro e Elizabeth";
- Homenagem a Elizabeth Teixeira por mulheres lutadoras do povo.

Informações:
- (83) 8836-0340 - 3283-1020 (Jorge Galdino - Diretor de Comunicação da Ong).


"Não vamos enterrar um homem, vamos plantá-lo"

Raymundo Asfora em seu discurso em protesto pelo assassinato de João Pedro Teixeira.

Fórum de Juventude de Guarabira promove o III Festival de Juventude

O Fórum de Juventude de Guarabira (FJG) que reúne, há mais de três anos, vários grupos de jovens com atuação no município estará realizando mais um Festival de Juventude, o terceiro. O III Festival de Juventude de Guarabira é um momento pensado, organizado e realizado pela juventude para promover várias atividades de educação, cultura, lazer, com palestras, apresentações artísticas e exposições, entre outras atividades.

Para esse momento são convidados grupos de jovens, entidades populares que atuam com juventudes e a população em geral, principalmemente os jovens estudantes das escolas públicas e particulares. As atividades tiveram início no dia de ontem à tarde com palestras nas escolas, que continuaram pela horário da noite e no dia 31.
O evento de encerramento será hoje, dia 1 de abril, a partir das 15h, na praça Lima e Moura será um momento para apresentações culturais de grupos de jovens de Guarabira e até de municipios vizinhos. Cada grupo de jovens e cada entidade que tem seus trabalhos com jovens e que se articularam com a organização do evento poderão fazer uma exposição de seus trabalhos no local do evento.

PROGRAMAÇÃO do III Festival da Juventude
Local - Praça Lima e Moura (en frente ao Sebrae)

15h – Abertura do evento (Grupo do Edivardo Toscano)
15h20 – Banda Ire da AMECC
15h50 – Grupo de Hip Hop de Cuitegí
16h10 – Fala da Secretaria da Secretaria de Juventude do Estado
Fala da Coordenadoria de Juventude do Município de Guarabira
Fala do SEDUP - Serviço de Educação Popular
16h40 – Apresentação do grupo de Capoeira (AMECC, MAC e FUNDCUCA)
17h – Apresentação cultural do PROJOVEM
17H30 – Apresentação Cultural da FUNDCUCA
18h – Cordel com Márcio Bezerril
18h10 – Apresentação da Secretaria de Cultura de Belém
18h35 – Grupo de Dança Amigos da Paz
18h50 – BMX (Apresentação de esporte radical com bicicletas)
19h20 – Choque Urbano
20h – Pacatchan




REALIZAÇÃO
Fórum de Juventude de Guarabira
APOIO
- Fundo de Apoio a Projetos dos Jovens Atores/Kellogg
- SEDUP - Serviço de Educação Popular

Secretaria de Finanças de Guarabira prorroga prazo para pagamento do IPTU com desconto até 30 de abril

A Secretaria Municipal de Finanças de Guarabira atendeu ao pedido da prefeita Fátima Paulino, e o prazo de pagamento do IPTU com desconto fica prorrogado até o dia 30 de abril.

De acordo com o secretário de Finanças, Manoel Clementino, a prefeita de Guarabira pediu que o prazo fosse prorrogado para dar oportunidade a mais contribuinte conseguir pagar com o desconto de 30%, ficando em dia com seus compromissos e ajudando no desenvolvimento do município.

Quem desejar pode pagar o IPTU 2011 divido em três parcelas, mas sem o desconto de 30%, pois o mesmo só vale para o contribuinte que efetuar o pagamento da cota única.

Mais informações podem ser obtidas na Secretaria de Finanças, que fica localizada no prédio da Prefeitura de Guarabira na Rua Solon de Lucena, 26, Centro.

Codecom-PMG

Rolos da Câmara deságuam na fonte do corregedor


Das agressões de Bolsonaro à corrupção de Jaqueline Roriz, passando pela disputa com o STF sobre a questão dos suplentes, casos estão caindo nas mãos de Eduardo da Fonte com uma velocidade incomum para um início de legislatura

Corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte espanta-se com o número de casos que já tem de analisar em tão pouco tempo

Rolos da Câmara deságuam na fonte do corregedor
Os dois primeiros meses da legislatura atual na Câmara têm sido marcados por confusões e polêmicas. Os parlamentares questionados por condutas consideradas imorais e até racistas e homofóbicas e o imbróglio envolvendo a posse de suplentes aumentam o foco da sociedade sobre a atuação e comportamento dos deputados. Votações de projetos da sociedade no plenário e nas comissões acabam ficando em segundo plano.

Todos esses casos polêmicos têm em comum um fato: a necessidade de passar pela Corregedoria da Câmara. Com um movimento incomum para o início de legislatura, pousam nas mesas do corregedor seis representações contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por racismo e homofobia, duas contra Jaqueline Roriz (PMN-DF), acusada de uso irregular da verba indenizatória e de caixa 2 nas eleições de 2006, e quatro casos envolvendo a posse de suplentes de partido na Casa.

A primeira polêmica da legislatura começou antes mesmo dos deputados tomarem posse. Em dezembro do ano passado, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) determinaram que a Câmara empossasse o primeiro suplente do partido, e não da coligação, no lugar do ex-deputado Natan Donadon (PMDB-RO), que havia renunciado ao mandato. Eles entenderam que os efeitos das alianças partidárias se encerram após as eleições.

Até ontem (31), o Supremo tinha analisado sete mandados de segurança de suplentes de partido exigindo a posse. A Câmara mantém a postura de empossar os substitutos da coligação, conforme a lista encaminhada pelos tribunais regionais eleitorais. Isso já provocou a entrada de reclamações no STF contra o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS) e até uma reprimenda pública por parte do ministro do STF Marco Aurélio Mello.

“É realmente um início de legislatura com muitos transtornos”, analisou o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) David Fleischer. Ele considera que as “confusões causadas pelo Judiciário” são piores do que os escândalos envolvendo parlamentares. Os processos contra Bolsonaro e Jaqueline são mais normais na rotina do Congresso, considera o analista. De fato, a declaração se sustenta pelos números.

Dos 113 processos analisados pelo Conselho de Ética da Câmara de 2004 a 2010, apenas 17 saíram do colegiado rumo ao plenário com parecer pela cassação do acusado de quebra de decoro. Quatro deles resultaram em cassação. São os 513 deputados os responsáveis por dar a última palavra sobre a postura dos colegas. Os dois órgãos, Corregedoria e Conselho, não têm poder de punir diretamente a conduta dos deputados. Eles fazem recomendações que devem ser respaldadas, respectivamente, pela Mesa Diretora e pelo plenário.

Para Fleischer, a Câmara tem “tentado resistir” às decisões recentes do Judiciário. Os cinco suplentes até agora não tomaram posse por conta de um rito definido no ano passado pela Mesa Diretora. A partir da notificação da ordem judicial, as partes são notificadas. Abre-se prazo para defesa dos deputados suplentes que já estão no cargo. Depois disso, o corregedor da Casa, Eduardo da Fonte (PP-PE), elabora um relatório e o coloca em votação na Mesa.

Ficha Limpa

Corregedor da Câmara há dois meses (foi eleito em fevereiro, no início da legislatura), Eduardo da Fonte espanta-se com o volume de demandas a que vem tendo de responder. “Realmente não existe um histórico como esse início de legislatura”, disse o corregedor. E ele já espera uma nova enxurrada de confusão. Com a derrubada da Lei da Ficha Limpa pelo STF para as eleições de 2010, votos serão recontados e novos deputados devem entrar. O presidente da Câmara estima que cinco novos parlamentares tomarão posse. No entanto, com a validação de votos de candidatos não eleitos, a relação dos suplentes também pode ser modificada.

A Câmara ainda não decidiu qual rito vai adotar no caso. Já é certo que os deputados Janete Capiberibe (PSB-AP) e João Pizzolatti (PP-SC) voltarão à Câmara. Devem sair Professora Marcivânia (PT-AP) e Odacir Zonta (PP-SC). No entanto, outras mudanças podem ocorrer. Normalmente, cada processo de saída e entrada de deputados implica intauração de um prazo de defesa para aquele que vai sair e um parecer do corregedor. Segundo Eduardo da Fonte, a Mesa Diretora ainda vai definir se, nesses casos, o procedimento será também assim. A definição, porém, só deve ocorrer após a chegada na Casa das primeiras ordens pela posse dos parlamentares.

“Cada deputado antes barrado pela ficha limpa vai ter seus votos validados e computados. Isso vai alterar os eleitos”, disse Fleischer, ressaltando que o “tumulto é muito grande”. Para o cientista político, o Supremo não avaliou muito bem as consequências das últimas decisões que tomou de caráter eleitoral. No outubro passado, por meio de um critério de desempate, os ministros decidiram que a Lei da Ficha Limpa poderia ser aplicada nas eleições de 2010. A posição foi revertida na semana passada.

Para descascar os pepinos que caíram na sua mão, o corregedor ressalta que tem “seguido rigorosamente” o regimento interno da Câmara. Para ele, a Corregedoria “não tem partido, não tem inimigos”. “Estamos buscando fazer tudo com a maior transparência”, afirmou. No caso dos suplentes, a expectativa é que, na próxima reunião da Mesa, na terça-feira (5), ocorra uma definição sobre quem deverá tomar posse, o mais votado do partido ou da coligação. Por um pedido de vista, a decisão foi adiada na última reunião.

Eduardo, porém, acrescenta que o próprio Supremo tem contribuído para aumentar o grau de confusão. Ao julgar liminares de suplentes que querem entrar na Câmara, os ministros têm seguido posições diferentes. Enquanto alguns seguem a tese de que devem tomar posse os mais votados do partido, como na decisão tomada no ano passado no caso de Natan Donadon, outros têm seguido a posição da Câmara de manter a posse dos mais votados na coligação. Essa indefinição do STF, ressalta o corregedor, contribui para criar um clima de insegurança jurídica. Apesar de ter uma decisão em plenário, dois integrantes da mais alta corte do país já se posicionaram da maneira contrária. Ontem (31), foi a vez de Celso de Mello negar uma liminar pedida por um suplente de partido. A novidade na questão foi o voto do decano do STF. Até então, ele não tinha se manifestado sobre o assunto.

Mário Coelho
Congresso em Foco