terça-feira, 26 de outubro de 2010

Iraê “Iscariotes” | |

O falecido senador Humberto Lucena, peemedebista dos mais íntegros, que tanto tempo de sua vida pública dedicou à construção e ao fortalecimento PMDB da Paraíba, e que deixou um legado digno de ser seguido pelos políticos deste País, ainda deve estar se contorcendo no túmulo com a traição de que foi vítima o seu partido. Sobretudo tendo a traição sido protagonizada pela sua própria filha e herdeira política, a deputada estadual Iraê Lucena.

Como que tocada por um lampejo de insanidade política, Iraê Lucena, sem mais nem menos, chutou para o alto a história política de sua família e a sua própria, junto com os ensinamentos deixados pelo seu pai. Reuniu a imprensa e sapecou: a partir do segundo turno eleitoral, estava abandonando o barco do qual o seu pai foi um dos mais bravos timoneiros. Sem qualquer explicação plausível – pelo menos é o que fica claro no noticiário a respeito – a deputada simplesmente declarou que não mais apoiaria o candidato do seu partido à reeleição e também peemedebista histórico, José Maranhão, passando a apoiar o adversário deste, o ex-prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB).

A troco de que Iraê resolveu votar em Ricardo Coutinho, no segundo turno, quando no primeiro apoiava José Maranhão seu correligionário histórico? Por que Iraê desistiu de achar que José Maranhão é a melhor opção para governar a Paraíba, passando a acreditar que o melhor para o Estado é Ricardo Coutinho, que até então contetava? Ela não disse. Ou, pelo menos, a imprensa não noticiou a alegação de Iraê. E justamente por ela não haver fundamentado a sua virada de casaca deu margem a que se diga que agiu por mero oportunismo e de olho em vantagens num eventual Governo Ricardo Coutinho, o seu novo aliado político.

É notório entre lideranças do PMDB a queixa quase generalizada de que em detrimento dos interesses políticos do partido e de candidatos, o governador José Maranhão, no primeiro turno da eleição, centrou seus esforços na ajuda sem limites aos seus dois sobrinhos (Olenka e Beija Maranhão). Alguns abandonaram o barco, como o deputado Tião Gomes, lançando mão dessa alegação e queixa. Fundamentaram suas atitudes de mudança.

Iraê, não! Muito pelo contrário: a deputada filha do falecido senador Humberto Lucena exatamente depois de haver feito elogios rasgados ao governador José Maranhão, a quem fez agradecimentos pelo tratamento que ele lhe dispensou, fazendo-a inclusive secretária de Estado de seu Governo, comunicou que estava abandonando o barco. Pulou fora bem ao estilo dos ratos de porão ameaçados por inundações.

Pegou muito mal o “papelão” feito pela deputada Iraê Lucena. Neste episódio ela se mostrou digna de um bom óleo de peroba.



Iraê sequer fundamentou a atitude. Pelo menos é o que fica evidente nos registros da imprensa. Filha do senador Humberto Lucena, peemedebista histórico e que presidiu o partido por muitos anos, a deputada simplesmente reuniu a imprensa para dizer que, a partir de então, passaria a apoiar Ricardo, e ponto final.

A princípio se imaginou que Iraê Lucena apresentaria uma explicação plausível para mudar de lado de forma tão radical. Algumas lideranças adotaram a mesma postura de Iraê, mas fundamentaram suas decisões: todos alegaram que o governador José Maranhão os desprezou na campanha em favor das candidaturas dos seus dois sobrinhos Beijamin (deputado federal eleito) e Olenka Maranhão (deputada estadual reeleita).

Iraê, não. Muito pelo contrário: desfilou um rosário de elogios e agradecimentos ao governador José Maranhão, que lhe teria dado total apoio, lhe fez secretária de estado etc e tal. Mas, mesmo assim, simplesmente resolveu mudar de lado. Mais que simplesmente mudar de lado: abandonar o candidato do seu partido, que apoiou no primeiro turno, para apoiar o adversário contra quem votou no primeiro turno.

A atitude de Iraê não faz jus às tradições de sua família. O senador Humberto Lucena, para quem o PMDB era um patrimônio inestimável, deve estar de contorcendo no túmulo com a punhalada que a sua filha aplicou no seu partido; no projeto político que ele de forma tão digna ajudou a construir.


Maispb

Raniery Paulino ironiza e parafraseia Cássio: “deixem os deputados votarem"


PEC 300 NA AL
Deputado Ranieryfaz duras críticas contra Zenóbio e questiona a quem o tucano serve.
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O deputado estadual Raniery Paulino (PMDB), que é adversário local do também deputado Zenóbio Toscano (PSDB) em Guarabira, usou da ironia para criticar duramente a decisão do tucano em devolver a PEC 300 à mesa diretora da Casa, sob a alegação de que a assinatura do governador José Maranhão (PMDB) tinha sido falsificada.

Raniery disse que Zenóbio estava “a serviço de uma liderança política maior do que ele” e, parafraseando um slogan da oposição, pediu: “Deixem os deputados votarem”.

O peemedebista fazia referências ao slogan que o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) lançou para pressionar a Justiça Eleitoral, que ainda julga a elegibilidade dele. Agora, Raniery diz que é a vez de se permitir que os deputados de forma independente e soberana se posicionem.

“Temos que votar o projeto. E aí cada deputado que decida se é a favor ou contra os policiais, bombeiros e agentes penitenciários”, destacou. “Gostaria apenas que Zenóbio dissesse a quem ele serve”, frisou.

Ainda em tom irônico, o peemedebista disse que o Zenóbio de hoje, que tenta engavetar a PEC 300, é bem diferente do Zenóbio que no passado deu 17 pareceres orais em uma única sessão. “Nas duas oportunidades ele tentava inviabilizar o Governo Maranhão”, disparou, lembrando que os pareceres foram dados para aprovar dezenas de PCCR’s num momento que Cássio já estava cassado.

Phelipe Caldas com informações de Thiago Moraes - MaisPB

Raniery Paulino diz que trabalha por reeleger Zé; mas também está pronto para fazer oposição


Guarabira-PB – O deputado estadual Raniery Paulino (PMDB) declarou, durante entrevista para a Rádio Cultura AM, que vem trabalhando, com todo afinco e o prestígio político que a sua família possui em Guarabira e no Brejo Paraibano, para reeleger o governador José Maranhão.
Paulino disse que o cenário é favorável ao PMDB, desde a participação de Michel Temer na condição de candidato a vice-presidente da chapa de Dilma Rousseff, bem como a campanha de governador da Paraíba, onde José Maranhão, por ter o melhor projeto de desenvolvimento para a Paraíba, vai ser reconhecido no segundo turno.
Durante a entrevista ao programa Tribuna Livre, ancorado por Rafael San, Rudney Araújo e Rodrigo Costa, Paulino disse que também está pronto para ser parlamentar de oposição. “Não acredito que a Paraíba vá retroceder e Ricardo Coutinho vença a campanha, pelo contrário, tudo é favorável à vitória do PMDB, mas se isso não ocorrer, vou ser um deputado oposicionista, cobrando, reivindicando e lutando, de mesmo modo, por obras e ações em favor de Guarabira, do Brejo e de outras regiões”.
“No meu primeiro mandato fui deputado de oposição e de situação, por isso tenho experiência em ambos os lados”, revelou Raniery Paulino. Ele acrescentou que com a reeleição, vai redobrar as forças em torno de mais obras para os municípios onde atua politicamente.
Desafio – Paulino desafiou mais uma vez o seu principal adversário político em Guarabira. Raniery disse que prova, através de sua atuação na Assembléia Legislativa nos quatro anos que fez mais pela cidade do que o deputado estadual Zenóbio Toscano (PSDB).
“Ele foi dois anos deputado de situação e eu de oposição. Eu agora estou na situação e ele na oposição, mas desafio Zenóbio a provar quem fez mais por Guarabira nesse período”, disse Raniery Paulino, durante entrevista à Rádio Cultura AM.

FatoaFAto

João Gonçalves acusa Zenóbio de fazer queda de braço com PEC 300



O deputado estadual João Gonçalves disse na manhã de hoje no programa Correio da Manhã, que o deputado Zenóbio Toscano quer transformar a “PEC 300” em queda de braço eleitoral para prejudicar policiais militares, civis e agentes penitenciários.

Gonçalves afirmou que esta é a primeira vez, na história, que a Assembleia trava o andamento de um projeto para analisar uma assinatura. O deputado tucano lembrou “que em 2008 a Assembléia Legislativa da Paraíba aprovou diversos projetos em dezessete sessões extraordinárias realizadas em um único dia, e jamais Zenóbiou parou conferir a veracidade de uma assinatura”.

O deputado estadual Zenóbio Toscano (PSDB) devolveu os projetos de lei enviados pelo Poder Executivo, à presidência da Casa alegando que existe divergência entre as rubricas do governador José Maranhão postas nas fotocópias encaminhadas pela Casa Civil do Governador na noite do dia 20 e no projeto original encaminhado à Casa no dia seguinte.

Zenóbio afirmou ainda que constatou uma possível fraude nos anexos que trazem a tabela do subsídio da Polícia Militar, a qual na xérox existe a assinatura do governador José Maranhão e no original apenas a rubrica.

Os projetos de lei dispõem sobre o reajuste salarial dos policiais militares, civis e agentes penitenciários. Eles se tornaram conhecidos como “PEC 300 da Paraíba”.

O deputado federal Major Fábio (DEM) informou que a partir desta terça-feira (26) integrantes da Polícia Militar, Civil e Corpo de Bombeiros vão acampar na porta da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) até que a PEC seja aprovada.

parlamentopb

Manoel Júnior diz que adesão de Iraê custou fim de sua vida política


O deputado federal Manoel Júnior (PMDB), desabafou no final da noite de ontem, nos corredores do estúdio montado pela TV Arapuan para o debate com os candidatos ao Governo da Paraíba, sobre a adesão da deputada estadual Iraê Lucena (PMDB), à campanha do ex-prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB). O deputado compareceu a TV Arapuan junto com a comitiva que acompanhou o governador José Maranhão (PMDB) ao debate.

Para Manoel Júnior, com essa "atitude infeliz”, Iraê se despede da política paraibana da pior forma possível, já que os prefeitos e aliados não acompanharam a sua decisão. “Foi infelicidade de Iraê. Eu acho que com esse ato ela encerra sua participação na política do estado, mas do ponto de vista eleitoral nada muda, afinal sua base política, prefeitos e aliados, continuam com Maranhão”, afirmou o deputado.

O deputado disse ainda que Iraê construiu sua história política em cima da vida pública de seu pai Humberto Lucena e afirmou que se o ex-senador fosse vivo essa adesão não teria acontecido. “Ela teve uma vida política pautada na história de seu pai Humberto Lucena e se ele fosse vivo em absoluto admitiria uma ação como essa, principalmente no segundo turno”, disse Manoel.

Ele disse não entender os motivos de Iraê, que o fato de ela não ter sido eleita não justificava mudar de lado, principalmente no segundo turno. “O candidato Maranhão continua concorrendo no segundo turno, com as mesmas propostas. Qual a motivação que um político tem para mudar de lado no segundo turno? Esse é um questionamento para se fazer a toda a Paraíba e também a deputada Iraê com quem tenho uma relação de amizade e respeito, mas que nesse momento infelizmente foi uma mácula indelével em sua carreira pública”, finalizou.

"Foi infelicidade de Iraê. Eu acho que com esse ato ela encerra sua participação na política do estado"
Manoel Júnior


parlamentopb

Policiais e bombeiros vão acampar na porta da AL até aprovação da 'PEC 300 da PB'

O deputado federal Major Fábio (DEM) informou que a partir desta terça-feira (26) integrantes da Polícia Militar, Civil e Corpo de Bombeiros vão acampar na porta da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) até que a 'PEC' seja aprovada.
A expectativa era a de que o Projeto de Lei (PL), apelidado de 'PEC dos Policiais' fosse votado até a próxima sexta-feira (29), porém, o deputado estadual Zenóbio Toscano (PSDB) decidiu devolver, na noite desta segunda-feira (25), o projeto à presidência da ALPB alegando que uma das assinaturas que consta no documento seria divergente ou falsa.

A devolução do projeto deve retardar em alguns dias o processo de votação e consequente aprovação do reajuste salarial das categorias.

Acampamento

O deputado federal Major Fábio disse que o principal objetivo do acampamento na porta da ALPB é pressionar os deputados estaduais paraibanos a aprovar o Projeto de Lei (PL) apresentado pelo Governo do Estado na última quarta-feira (20).

A informação foi dada durante entrevista no início da noite desta segunda-feira ao programa Revista Tabajara, veiculado pela Rádio Tabajara FM.

O deputado federal ainda confirmou que, no dia da votação do Projeto de Lei, os policiais vão preparar um relatório onde vai ser computado o voto que será dado por cada um dos deputados estaduais para que logo após 'a Paraíba saiba quem é quem na Assembleia Legislativa', afirmou.

O parlamentar disse também que os valores propostos pelo Governo do Estado, diferente do que alguns dizem, não estão longe da realidade financeira da Paraíba uma vez que Sergipe já paga tais valores.

Em tom de desabafo, o deputado federal citou a experiência de dois anos que tem a frente de um mandato na Câmara Federal em Brasília, e disse que percebeu de perto que 'quando é para dar dinheiro a banco tudo pode, mas, quando é para beneficiar a população nada pode'.

Falando sobre a importância da aprovação da 'PEC dos Policiais', Major Fábio disse que ao final das contas a população paraibana será a grande beneficiada, uma vez que ela vai poder cobrar mais perfeição nos serviços oferecidos pelas categorias que, finalmente, não mais vão precisar fazer 'bicos' para sustentar suas famílias e poderão se dedicar de forma muito mais positiva aos trabalhos de proteção à sociedade e combate ao crime.

Valores

Para elaboração dos projetos, que foram apelidados de 'PEC dos Policiais', a equipe econômica e administrativa do Poder Executivo Estadual tomou como base a tabela de vencimento dos policiais de Sergipe, que efetua, por graduações, os seguintes pagamentos:

Coronel: R$ 12.401,62; Tenete Coronel: R$ 10.784,02; Major: R$ 9.885,35; Capitão: R$ 8.599,70; 1º Tenente R$ 7.166,41; 2º Tenente R$ 5.733,13; Aspirante: R$ 5.512,63; Subtenente: 4.793,59; 1º Sargento: R$ 4.566,32; 2º Sargento: R$ 4.004,67; 3º Sargento: R$ 3.512,87; Cabo: R$ 3.193,52; Soldado 1ª classe: R$ 3.012,75

Do Portal Correio

Zenóbio devolve ‘PEC 300’ à Mesa da Assembleia

Impasse na votação da “PEC” dos policiais. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, deputado Zenóbio Toscano (PSDB), devolveu ontem a presidência da Casa os projetos de lei enviados pelo Poder Executivo dispondo sobre reajuste salarial dos policiais e agentes penitenciários. Ele alega divergências de assinaturas nos projetos.


O deputado Gervásio Maia, vice-presidente da CCJ e líder do governo, disse que Zenóbio não tem poderes para devolver projeto nenhum sem ouvir todos os membros da Comissão. Para ele, o ato do presidente da CCJ tem um só objetivo: procrastinar a votação do aumento salarial dos policiais, assim como ele fez com outros projetos de interesse do Governo.


“O deputado Zenóbio Toscano é um engavetador de matérias e descumpridor de prazos regimentais na Comissão de Constituição e Justiça”, declarou o deputado Gervasinho. Ele disse que o deputado repete um procedimento rotineiro dentro da CCJ para atrasar as matérias. “É melhor inventar outra desculpa porque essa não cola”, afirmou o líder do governo.

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