quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Estudo mostra que 120 milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola


Fortaleza - Na periferia da capital cearense, crianças brincam com bola em meio à lama e sujeira (Valter Campanato/Agência Brasil)
Estudo do Unicef mostra que 121 milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo estão fora da escolaValter Campanato/Agência Brasil
















O relatório Corrigindo a Promessa Quebrada da Educação para Todos, recém-lançado pelo  Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostra que 121 milhões de crianças e adolescentes, em todo o mundo, não frequentam a escola.
O estudo é da Iniciativa Global sobre Crianças Fora da Escola, um projeto lançado em 2010 pelo Unicef e pelo Instituto de Estatística da Unesco para auxiliar os participantes no desenvolvimento de estratégias baseadas em dados que possibilitem a diminuição do número de crianças e adolescentes fora da escola.
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O estudo mostra que há 63 milhões de adolescentes fora da escola, 5 milhões a mais do que no ensino básicoArquivo/Agência Brasil
De acordo com o documento, apesar dos progressos registados na inscrição de crianças no ensino básico de todo o mundo há 58 milhões de crianças entre 6 e 11 anos que não frequentam a escola. Se a tendência atual continuar, duas crianças em cada cinco – 15 milhões de moças e 10 milhões de rapazes – dificilmente entrarão numa sala de aula, informa o relatório.
Dessas crianças, 23% já frequentaram a escola mas a abandonaram, 34% poderão entrar na escola futuramente e 43% provavelmente nunca terão essa experiência.
No ciclo de ensino seguinte, entre os 12 e 14 anos, há 63 milhões de adolescentes fora da escola – 5 milhões a mais do que no ensino básico, apesar de as crianças em idade para frequentar o ensino básico (650 milhões) serem quase duas vezes mais do que as que estão em idade de frequentar o ciclo de ensino seguinte (374 milhões).
Embora o acesso à educação tenha aumentado consideravelmente no início do milênio, esse progresso estagnou em 2007 com 9% das crianças no ensino básico (6 a 11 anos) e 18% no ciclo de ensino seguinte (12 a 14 anos) fora da escola.
De acordo com o relatório, as regiões com maior percentagem de crianças e adolescentes fora da escola são a África Ocidental e Central – 27% de crianças e 40% de adolescentes, respectivamente –, a África Oriental e do Sul – 15% e 27% – e o Sul da Ásia – 6% e 26% das crianças e adolescentes.
Pobreza
Unicef identificou cinco obstáculos à educação das crianças. Quando aliados à pobreza esses obstáculos ficam mais difíceis de superarMarcello Casal/Arquivo/Agência Brasil


















As razões para a ausência da escola são variadas, complexas e estão muitas vezes interligadas, com o documento identificando cinco grandes obstáculos à educação para todos: situações de conflito, discriminação de gênero, trabalho infantil, dificuldades linguísticas e deficiência. Qualquer desses obstáculos se torna mais difícil de superar quando associado à pobreza.
Crianças no corte de cana
Para o Unicef, acabar com os custos diretos e indiretos associados à educação é forma mais eficaz de combater o trabalho infantillArquivo/Agência Brasil
Um exemplo característico é o da criança que tem de trabalhar para ganhar dinheiro para casa, contrariando a esperança da própria família de lhe proporcionar educação, pois esta, geralmente, custa dinheiro que a família não possui.
No relatório é destacado que remover os custos diretos e indiretos associados à educação é a forma mais eficaz de combater o trabalho infantil. O Unicef ressalta que atrair crianças nessa situação para a sala de aula e mantê-las na escola exige ambientes de aprendizagem melhorados e sistemas educativos mais flexíveis e reativos.
Outro aspecto apontado é o fato de as crianças de países afetados por conflitos representarem 20% do total em idade escolar e, simultaneamente, 50% do total mundial de crianças fora da escola.
Fonte: Agência Lusa/ Brasil

Municípios têm até hoje para solicitar profissionais do Mais Médicos

Mais Médicos
Nesta nova edição do programa, 1,5 mil prefeituras poderão solicitar ao governo profissionais para prestar atendimento clínico na rede pública de saúdeArquivo/Agência Brasil















Termina hoje (28) o prazo para os municípios se inscreverem no Mais Médicos. Nesta nova edição do programa, 1,5 mil prefeituraspoderão solicitar ao governo profissionais para prestar atendimento clínico na rede pública de saúde. A adesão pode ser feita no site do programa.
Estão aptas a aderir as prefeituras que receberam médicos do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab 2014), que termina em fevereiro, e aquelas de municípios com maior vulnerabilidade econômica e social. Tiveram prioridade, por exemplo, as cidades com 20% da população em extrema pobreza, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo, localizadas no Semiárido, nos vales do Jequitinhonha, Mucuri e Ribeira e nas periferias de capitais e regiões metropolitanas. O Ministério da Saúde também deu prioridade à expansão do programa para os distritos indígenas.
Criado em 2013, o programa levou médicos a 3.785 municípios, o que corresponde a 68% das cidades do país. Os 34 Distritos Sanitários Indígenas também receberam profissionais.
Os médicos com registro no Brasil poderão se inscrever até amanhã (29).

Fonte:Agencia Brasil

Chefe de gabinete do prefeito de Guarabira, entra em confusão com produtor de eventos

A Festa da Luz 2015 promete ser uma das maiores já realizadas pela Prefeitura de Guarabira, no entanto, está dando o que falar. Opiniões se dividem, entre o grupo dos ‘favoráveis’ e dos ‘contras’. E na última terça-feira (27), um episódio de confusão foi registrado no Parque do Poeta Ronaldo Cunha Lima, local onde será realizado o evento da padroeira da cidade. Segundo informações, o chefe de gabinete do prefeito, Aguiberto Alves Lira (Aguiberto Montoya), tentou agredir o produtor de eventos, Carlos Madson.
De acordo com Elinaldo Costa, assessor da banda Grafith – uma das atrações da festa -, o mesmo foi solicitado pela banda para resolver a questão da estrutura de logística para receber a equipe de montagem, mas ao tentar contato com Aguiberto, o mesmo foi recebido de forma grosseira.
Madson
Carlos Madson
Ao perceber o teor da conversa, o empresário Madson, começou a filmar – o que teria desencadeado a discussão. No momento Aguiberto teria dado um tapa no celular na tentativa de impedir a gravação.
Em contato com o chefe de gabinete, Aguiberto relatou aoPortalmidia.net, que ao ser contactado por Elinaldo, sobre o almoço e jantar para oito pessoas da montagem e também a reserva de hotel, Montoya teria dito que estava muito ocupado, e que trataria do assunto em outro momento, já que teria que tirar um boleto urgente para fazer pagamento naquela hora.
Aguiberto Montoya
Aguiberto Montoya
Ainda segundo o chefe de gabinete, ao dizer isso, o representante da banda começou a lhe xingar, proferindo que o mesmo “acha que é o prefeito”. Ao ver que Carlos Madson começou a gravar, Aguiberto foi tirar satisfação – mas sem ter intenção de briga, pois é, segundo o mesmo, uma pessoa pacata; mas antes disso, segundo Montoya, Madson teria dito que o mesmo “não sabia fazer as coisas, e maltratava as pessoas”.
Por fim, Aguiberto ainda disse que tudo isso é frustração de Madson, por ter sido demitido da prefeitura e não poder negociar os camarotes da festa.

Fonte: Portal MMídiia

Cagepa diz que houve redução de 18,57% na vazão de Boqueirão após o racionamento Em um mês de racionamento, a Cagepa deixou de retirar 511 mil m³ de água, uma economia necessária para, gradativamente, tentar conter a queda no volume do Boqueirão


Um mês e meio após o início do racionamento em Campina Grande e mais oito cidades e dois distritos abastecidos pelo açude Epitácio Pessoa (Boqueirão), a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) divulgou nesta quarta-feira (28) que houve redução de 18,57% na vazão do manancial em relação ao mês anterior. 
Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão

Em um mês de racionamento, a Cagepa deixou de retirar 511 mil m³ de água, uma economia necessária para, gradativamente, tentar conter a queda no volume do Boqueirão. Os dados de janeiro estão sendo compilados e devem ser divulgados no início de fevereiro. 

Desde o dia 6 de dezembro, o racionamento está sendo executado das 17h de cada sábado e encerrado às 5h das segundas-feiras. A medida faz parte do plano de contingência da Cagepa, elaborado a partir de pedido do Ministério Público Estadual, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Campina Grande. O documento relaciona 13 ações que estão sendo tomadas desde o início de 2013 e agora serão intensificadas pela Companhia para evitar desperdício e incentivar o uso consciente e racional da água na região. 

Juntamente com equipes do Ministério Público e representantes da Câmara Municipal de Campina Grande, da Assembleia Legislativa, da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) e da Agência Nacional das Águas (ANA), durante dois anos a Cagepa monitorou o açude Boqueirão e ficou estabelecido que quando o manancial atingisse o nível de 100 milhões de m³, seria iniciado o processo de racionamento. 

O Açude Epitácio Pessoa abastece a região através de dois sistemas: o sistema integrado de Campina Grande – que abrange os municípios de Campina Grande, Barra de Santana, Caturité, Queimadas, Pocinhos, Lagoa Seca, Matinhas, São Sebastião de Lagoa de Roça, Alagoa Nova e os distritos de São José da Mata e Galante – e o sistema adutor do Cariri – que abrange os municípios de Boqueirão, Juazeirinho, São Vicente do Seridó, Pedra Lavrada, Cubati, Olivedos, Boa Vista, Soledade, Cabaceiras, Sossego e o Distrito de Seridó. O sistema do Cariri não entra no racionamento, apenas nas outras ações do plano de contingência.
Portal Correio

João Pessoa é a 4ª capital com maior índice de homicídios de adolescentes Estudo diz que índice cresceu de 2,39 em 2005 para 6,49 em 2012. Capital só tem índice menor que Fortaleza, Maceió e Salvador.

João Pessoa é a quarta capital brasileira com o maior risco de adolescentes serem assassinados antes de completarem seu 19º aniversário, de acordo com o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) divulgado nesta quarta-feira (28). O estudo identificou que o índice da capital é de 6,49 mortes de pessoas na faixa etária de 12 a 18 anos para cada mil adolescentes, resultado melhor apenas do que o de Fortaleza (9,92), Maceió (9,37) e Salvador (8,32).
O estudo considera dados de 2012. Em comparação com o ano de 2011, o quadro em João Pessoa apresentou redução: passando de 6,51 para 6,49. Em 2011, segundo o estudo, foram registradas 718 mortes na faixa etária de 12 a 18 anos em João Pessoa. Em 2012, foram 716.
Já em comparação com 2005, primeiro ano que teve os dados de homicídios na adolescência divulgado, a capital paraibana mais que duplicou o índice. Naquele ano, a taxa foi de 2,39 mortes para cada 100 mil adolescentes.
O levantamento foi preparado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Observatório de Favelas e Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-UERJ).
O desempenho da Paraíba também é destacado no relatório, já que o estado registrou o 5º IHA mais alto do país. Em 2010, a Paraíba era o 4º colocado no ranO G1 fez contato com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Seds), que informou ainda não ter conhecimento dos dados do relatório, mas se comprometeu a se posicionar sobre o assunto ainda nesta quarta-feira.
157 morreram em 2013
Dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Seds) dão conta de que em 2013, ano que já está fora do recorte do estudo, um total de 157 crianças e adolescentes foram vítimas de homicídio na Paraíba. Este número representa pouco mais 10% dos 1.537 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) registrados no estado durante o ano, que se dividem em homicídios, latrocínios e lesão corporal seguida de morte. A vítima mais jovem tinha 3 anos e os números geram uma média de um homicídio de criança ou adolescente a cada 2,3 dias.
O relatório também dá conta que a região Metropolitana de João Pessoa foi a que mais concentrou mortes nessa faixa etária: aproximadamente 66% de todas as mortes de crianças e adolescentes registradas no ano foram na capital paraibana e nos municípios circunvizinhos. Juntas, as cidades de Alhandra, Bayeux, Cabedelo, Conde, João Pessoa, Lucena, Rio Tinto e Santa Rita somaram 103 homicídios de crianças ou adolescentes em 2013.
Fonte:G1 PB