segunda-feira, 23 de março de 2015

Roberto Paulino quer cumprimento do acordado com vereadores de oposição de Guarabira

O ex-governador Roberto Paulino (PMDB), em entrevista concedida 
a Rádio Guarabira FM, voltou a reafirmar seu apoio ao governador 
Ricardo Coutinho (PSB), mas também defendeu o cumprimento do 
acordo firmado, na relação PMDB/PSB, com os vereadores da bancada
 de oposição de Guarabira.
 
Mantendo o estilo conciliador, inclusive sem criticar de forma mais 
dura qualquer liderança girassol, o atual vice-presidente estadual 
do PMDB disse que os vereadores de oposição foram às ruas, 
pediram voto e trabalharam pela reeleição de Ricardo Coutinho no
 segundo turno, por isso precisam ser ouvidos e prestigiados, como ficou acordado.
 
As declarações de Paulino foram dadas em decorrência do 
preenchimento de espaços do Governo do Estado na cidade 
de Guarabira. Ele disse que os vereadores de seu grupo
 político e as lideranças da Juventude do PMDB não estão
 sendo prestigiados. Paulino ressaltou que o governador pode
 não estar sabendo dessa situação, portanto estar apenas 
cobrando o cumprimento das formalidades da aliança PMDB/PSB.

 
Roberto Paulino acrescentou que, quem tiver a intenção de
 ser aproveitado no Governo do Estado, não se aproxime
 dele. “Minha presença causa inveja e certo temor para 
algumas lideranças. Portanto, se alguém tiver ainda a intenção
 de entrar para os quadros funcionais do Governo em Guarabira, não seja visto comigo”.
 
Mesmo cobrando o cumprimento do acordo feito com os vereadores 
de Guarabira, Paulino disse acreditar que o governador 
mantenha os compromissos assumidos com as lideranças
 de oposição, inclusive na destinação de obras para a cidade, 
como fez em sua primeira gestão.
 
Do lado do Governo em Guarabira, o ex-governador destacou 
as lideranças de João Rafael, a quem convidou mais uma vez 
para ser candidato a prefeito da cidade, e os vereadores 
Lucas Porpino, Beto Meireles e Jáder Filho. 

Assessoria

Guarabira: Mobilidade urbana e museu da ferrovia são destaques no programa “Conversa com o prefeito”

O prefeito Zenóbio Toscano realizou mais uma edição do seu programa 
semanal de rádio “Conversa com o prefeito” na última quinta-feira (19), 
levado ao ar pela Constelação FM. Durante o radiofônico o gestor relatou 
diversos benefícios que estão em andamento no município, assim como o 
resultado de sua viagem ao estado do Ceará onde esteve reunido com 
representantes da Transnordestina Logística S/A, uma empresa privada do 
Grupo CSN – Companhia Siderúrgica Nacional.

Sobre sua viagem, Zenóbio afirmou que ficou acertado com a 
Transnordestina que a Prefeitura ficará responsável pelo prédio da 
estação, e que a área em frente a mesma também poderá ser cedida para 
construção de uma grande área de lazer após a apresentação de um projeto 
por parte da gestão municipal. A intenção do prefeito é implantar, com a 
ajuda do Centro de Documentação, o “museu da ferrovia”, devido à 
importância histórica-econômica imprescindível para tornar Guarabira uma 
das grandes cidades do estado.

Mobilidade urbana


Outra novidade levada pelo prefeito durante o programa foi a assinatura 
feita esta semana do contrato com a empresa que ficará responsável pela 
implantação do sistema de mobilidade urbana de Guarabira. Neste sábado 
(21) técnicos da empresa visitarão o município e poderão verificar e 
estudar in loco o trânsito da cidade. A partir de agora a administração 
está pronta para chamar os agentes de trânsito aprovados em concurso, 
além de preparar a instalação da superintendência municipal de trânsito, 
que ficará responsável pelo setor, e que demandará aquisição de veículos 
e materiais necessários para o andamento dos trabalhos.

Projetos


Conforme o prefeito Zenóbio Toscano, a atual gestão tem buscado de forma 
constante recursos para o município, e como resultado disto há entre 8 a 
10 milhões de reais em emendas em Brasília destinadas à Guarabira. 
Porém, para que essas verbas venham para a capital do Brejo é necessária 
a apresentação de projetos junto aos respectivos órgãos responsáveis, e 
disto a administração municipal já está tratando, e vários projetos 
estão em andamento, como o da policlínica do Bairro do Nordeste, dos 
postos de saúde, praças e academias de saúde, sede do Bolsa Família, o 
novo cemitério, distrito mecânico, centro de convivência para romeiros e 
comerciantes do Santuário de Frei Damião, entre outros.

Só o deputado federal Pedro Cunha Lima está destinando para Guarabira 
uma emenda no valor de R$ 2 milhões de reais, que será usada em postos 
de saúde e infraestrutura em pavimentação.

Em relação a projeto de habitação, Zenóbio informou que a administração 
municipal dispõe de um terreno com 300 lotes no acesso ao Conjunto 
Mutirão com projeto tramitando há bastante tempo na Caixa Econômica 
Federal, mas que tem informações que o “Minha casa, minha vida” foi 
suspenso pelo Governo Federal e só será retomado no segundo semestre 
deste ano. Na próxima sexta (27) o prefeito terá audiência com o 
Ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que estará visitando a Paraíba, e 
tratará do assunto com o mesmo.

A organização da atual gestão municipal tem mantido o crescimento da 
cidade. Prova disso é que o Governo Federal ainda não pagou sua parte no 
que concerne à drenagem no Centro da cidade, que não parou até o momento 
devido ao pagamento em dia da contrapartida do município. Nos próximos 
dias a CAIXA estará liberando para execução o segundo trecho da obra que 
será feito na Avenida João Gomes Maranhão.

Esta semana o órgão federal liberou para licitação o parque esportivo, 
que também será feito nas proximidades do Conjunto Mutirão. Com valor de 
R$ 2 milhões e 600 mil reais, o projeto estava transitando em gabinetes 
há cerca de um ano e meio. Os recursos são de emenda do ex-deputado 
federal Ruy Carneiro ainda para o ano de 2013.

Codecom-PMG

Acordo de leniência: cartel de empresas investigadas na Lava Jato atuou desde governo FHC No acordo de leniência firmado pela Setal Engenharia e Construções e SOG Óleo e Gás com o Cade, empresas afirma que licitações eram combinadas desde os anos de 1990

Licitações da Petrobras seriam combinadas desde os anos 1990
Representantes das empresas Setal Engenharia e Construções e SOG Óleo e Gás afirmaram à Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG-Cade) que as empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato combinavam participações em procedimentos licitatórios na Petrobras desde o final dos anos de 1990, ainda durante o governo Fernando Henrique Cardoso (FHC).
A informação é semelhante à prestada pelo executivo Augusto Mendonça, ex-representante da Toyo Setal, à Justiça Federal. Ela também corrobora declarações prestadas pelo ex-diretor da Petrobras Pedro Barusco, segundo o qual, o esquema de recebimento de propinas e vantagens indevidas na estatal começou ainda no final dos anos de 1990.
No entanto, tanto os representantes da Setal Engenharia, quanto Barusco, admitem que o esquema de corrupção na Petrobras “institucionalizou-se” após o ano de 2003. “A partir de 2003/04, os contatos entre concorrentes tornaram-se mais frequentes e estáveis, e algumas das empresas descritas no presente Histórico de Conduta passaram a se reunir, de forma estável e organizada, no âmbito do ‘Clube das 9’, com o fim específico de combinar preços, condições, vantagens e abstenções entre concorrentes, em licitações públicas realizadas pela Petrobras no mercado de obras de montagem industrial ‘onshore’ no Brasil”, revela o documento do Cade.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) assinou nesta sexta-feira (20) acordo de leniência com a Setal Engenharia e SOG Óleo e Gás, investigadas na Operação Lava Jato. No acordo, as empresas delataram 23 empreiteiras acusadas de participar de um cartel para dividir contratos com a Petrobras.
No acordo, os dirigentes confessaram participação no chamado “Clube das Empreiteiras”, forneceram informações e apresentaram documentos para comprovar as acusações. O material obtido será usado para subsidiar o inquérito administrativo que está em andamento no Cade. Os dados também serão compartilhados com a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF), responsável pela investigação civil e criminal da Lava Jato.
Após o fim da investigação, a punição da empresa pode ser multa de 0,1 % a 20% do faturamento, além da recomendação de proibição para contratações de obras com a administração pública. Com a assinatura do acordo, as empresas poderão ter redução de um a dois terços da punição, que, eventualmente, for aplicada.
Congresso em Foco

Cuba ameaça cassar diplomas de médicos que mantiverem família no Brasil Pelo programa Mais Médicos, os médicos cubanos que vem ao país não tem direito a trazer seus parentes. Eles podem apenas receber visitas esporádicas e vários profissionais vinham quebrando essa regra

O governo cubano está ameaçando cassar o diploma de medicina dos profissionais integrantes do programa Mais Médicos que insistirem em manter seus familiares no Brasil. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Pelo programa Mais Médicos, os médicos cubanos que vem ao país não tem direito a trazer seus familiares. Eles podem apenas receber visitas esporádicas. Vários profissionais vinham quebrando essa regra.
Uma outra forma de pressão para que os cubanos cumpram à risca as determinações do Mais Médicos é reter na Ilha o profissional que insistir em manter parentes no Brasil. Dessa forma, o médico somente voltaria para o Brasil caso seu familiar retornasse à Cuba.
Na representação impetrada na sexta-feira, Caiado alega que o programa está sendo utilizado para “financiar a ditadura cubana” e que os médicos trabalham por meio de “sociedade mercantil”, o que configura uma relação de trabalho.

Cunha põe evangélicos no comando da Câmara Após anunciar que o deputado Cleber Verde chefiará a comunicação da Casa, presidente escolhe para Diretoria de Recursos Humanos servidora que jamais ocupou cargo de chefia na instituição. Fé cristã é o ponto em comum entre os três

Eduardo Cunha fala a deputados da bancada
evangélica em culto realizado em fevereiro
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nomeou na última semana a servidora Maria Madalena da Silva Carneiro para comandar a Diretoria de Recursos Humanos da Casa. O ato de nomeação, que seguiu para publicação na quinta-feira (19), foi obtido pelo Congresso em Foco antes de ser publicado. Ele designa Maria Madalena para exercer a função a partir da última quarta-feira (18). Evangélica, a advogada e teóloga de formação chefiará o setor da Câmara responsável pela maior dotação orçamentária da instituição: nada menos que R$ 4,189 bilhões, segundo o descritivo “despesa com pessoal”. Ou seja, mais de 80% do orçamento da Câmara para 2015.
Do ponto de vista político, a Diretoria de RH só está abaixo da Secretaria-Geral da Mesa e da Diretoria-Geral. A primeira tem papel determinante em todo o processo legislativo. A segunda é a mais importante instância administrativa da Câmara.
Madalena disse ao Congresso em Foco que Eduardo Cunha foi o “instrumento de Deus” para sua indicação à diretoria, mas negou que sua escolha tenha caráter religioso. Professora universitária, ela diz que sua promoção é fruto de competência profissional e dos longos anos de atividade na Câmara – onde ela começou a trabalhar em 1º de junho de 1984, sempre ocupando funções relativamente modestas, e jamais exerceu nenhum cargo de chefia.
Com a resolução, já promulgada, Cunha pode substituir o secretário de Comunicação a qualquer tempo e sem apresentar justificativa. O escolhido para chefiar a estrutura comunicacional da Câmara – que inclui serviços de TV, rádio, mídia impressa e internet – foi o deputado Cleber Verde (PRB-MA). Cleber integra a chamada bancada evangélica e seu partido, o Partido Republicano Brasileiro, é ligada à Igreja Universal do Reino de Deus.
O que há em comum entre Eduardo Cunha, Cleber Verde e Madalena é que os três costumam participar de cultos evangélicos nas dependências da Câmara, junto com outros parlamentares e servidores evangélicos. 
É prerrogativa da Diretoria de RH, entre outras, o acesso a toda e qualquer informação referente a cada um dos milhares de servidores da Câmara. Cada um deles reúne uma minuciosa ficha de informações pessoais e funcionais. Assim, ficará à disposição de Madalena o acesso a contracheques, empréstimos e ao chamado passado bancário, entre outras informações, de todos os servidores. Segundo o Guia para Jornalistas 2015, material veiculado no siteinstitucional, a Casa possui 3.349 servidores concursados, 1.573 cargos de natureza especial e 10.732 secretários parlamentares (conforme números colhidos até 31 de agosto de 2014), além de 3.056 terceirizados.
Congresso em Foco

terça-feira, 17 de março de 2015

Interior de São Paulo registra duas mortes por dengue




dengue
Secretaria de Saúde de Birigui confirmou a primeira morte por dengue ocorrida no dia 7 deste mêsArquivo Agência Brasil

A secretaria de Saúde de Birigui, no interior paulista, confirmou  a primeira morte por dengue ocorrida no dia 7 de março. A vítima foi um idoso de 85 anos, que residia no bairro Monte Líbano e apresentava outras doenças crônicas, como pneumonia.
Segundo a vigilância epidemiológica do município, o paciente foi atendido no pronto-socorro no dia 2 de março, com quadro grave de pneumonia e febre. No mesmo dia, foi encaminhado para a Santa Casa e, após cinco dias internado foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde faleceu.
Em Campinas, a Secretaria de Saúde informou que até ontem (16), foram confirmados 1.697 casos de dengue no município, com uma morte (um homem de 78 morados da região leste). Deste total, 823 são pessoas que contraíram a doença em janeiro, 839 em fevereiro e 35 neste mês. O departamento de Vigilância em Saúde tem 5.050 casos em investigação e 2.475 considerados suspeitos que foram descartados, após exames de sorologia.
Na semana passada foram registradas cinco mortes causadas pela dengue no interior paulista. Duas foram em Mogi Mirim (uma mulher de 68 anos e outra de 28), onde foram registrados de janeiro até o momento 1.995 casos confirmados. No ano passado ocorreram 151 casos. Os três foram em Bauru (uma mulher de 73 anos e dois homens, com 80 anos e de 74), onde foram confirmados 827 casos.
Em Sorocaba ocorreram 12 óbitos notificados, sendo cinco confirmados para dengue e sete aguardando resultado de exame. Em Limeira, de acordo com dados do último dia 9, existem sete notificações de óbito aguardando confirmação. Na cidade de Marília foram confirmadas seis mortes. Em São Paulo um menino de 11 anos, morador do Jardim Miriam, Zona Sul da cidade morreu por dengue. 
Segundo dados divulgados semana passada pela Secretaria Municipal de São Paulo, foram registrados 2.438 casos confirmados de dengue,  no período de 4 de janeiro a 28 de fevereiro. São 1.883 casos autóctones – contraídos no próprio município – e 555 importados. A quantidade é aproximadamente três vezes registrada no mesmo período do ano passado.
Na mesma semana, o Ministério da Saúde também divulgou um balanço indicando que 340 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias e 877 estão em alerta. O Levantamento Rápido de Índices (LIRAa) para Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue), revelou que outras 627 cidades apresentam índice satisfatório. No total, 1.844 municípios brasileiros participaram do levantamento, entre janeiro e fevereiro deste ano, com aumento de 26,38% em relação aos participantes de 2014. No ano passado, 1.459 municípios fizeram a pesquisa no mesmo período do ano.
O Ministério da Saúde registrou até 7 de março, 224,1 mil casos de dengue no país. O aumento é 162%, comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 85,4 mil casos. Na comparação com 2013, houve redução de 47%, quando foram detectados 425,1 mil casos da doença. Embora tenha ocorrido aumento de casos na comparação do período, o número de óbitos caiu 32%, passando de 76 mortes, em 2014, para 52, neste ano. Também houve redução de 9,7% nos registros de casos graves. Em 2015, foram confirmados 102 casos de dengue grave. Em 2014 foram detectados 113 casos. O ministério confirmou 913 casos de dengue, com sinais de alarme.
O estado do Acre apresenta a maior incidência dea doença, com 695,4 casos por 100 mil habitantes, seguido por Goiás, com 401 casos por 100 mil habitantes, e São Paulo, com incidência de 281 casos por 100 mil habitantes.

Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

Congresso vai dobrar orçamento para bancar partidos Cerca de R$ 570 milhões irão para o fundo partidário, dinheiro público distribuído para financiar a estrutura das legendas. Montante representa aumento de 45,2% em relação ao ano passado

Parlamentares de diversos partidos pediram e o relator do Orçamento 2015, senador Romero Jucá (PMDB-RR), vai alocar neste ano cerca de R$ 570 milhões para o fundo partidário, dinheiro público distribuído para financiar a estrutura das legendas. O montante representa aumento de 45,2% do que foi fixado na peça orçamentária do ano passado (R$ 392,4 milhões) para esse fim, e quase duas vezes mais do que o governo havia sugerido (R$ 289,5).
As informações são da edição deste sábado (14) do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a publicação, o aumento do repasse é resultado da “pulverização” das siglas com representação na atual legislatura da Câmara, além da provável diminuição de doações de empresas para as agremiações partidárias, em decorrência do escândalo de corrupção descoberto na Petrobras pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
O aumento da verba partidária será promovido por meio de emenda de plenário ao projeto de lei orçamentária, cuja votação está prevista para a próxima terça-feira (17). Segundo o Estadão, “será a maior turbinada no Fundo Partidário desde o Orçamento de 2011”. Procurado pela reportagem, Jucá não comentou o assunto – sua assessoria disse ao jornal que ele estava no interior de seu estado sem possibilidade de comunicação.
O jornal lembra que o aumento do fundo não é a única demanda dos parlamentares para aprovar o orçamento. Há também o chamado orçamento impositivo, por meio do qual o governo se comprometeu a pagar R$ 10 milhões para cada congressista, em execução orçamentária de livre escolha – o instrumento lhes permite aplicar a verba extra em seus redutos eleitorais para executar obras e fazer doações, por exemplo.
“Jucá promoveu um engenharia financeira para acomodar o benefício. Ele remanejou cerca de R$ 2,7 bilhões destinados à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), usada para custear nos últimos anos o desconto na conta de luz. Mas o reajuste na tarifa de energia fez com que esse dinheiro – que o governo pretendia usar para ajudar na recuperação das contas públicas – ficasse disponível”, diz trecho da reportagem.
Congresso em Foco

CPMI da Violência contra a Mulher aprova só 3 entre 14 propostas

Dos outros 11 projetos de lei defendidos pela comissão, que funcionou 

até 2013, nove ainda esperam votação na Câmara e dois no Senado. 

Entre as medidas pendentes, estão garantias à vítima que depende

 financeiramente do agressor

Mais de um ano e meio depois do fim da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) 
que investigou a violência contra as mulheres no País, das 14 mudanças legislativas 
propostas pelo colegiado, apenas três saíram do papel: uma que oficializa o Disque 180
 como o telefone nacional para receber denúncias desse tipo de agressões; uma que cria
 uma comissão permanente no Congresso Nacional para monitorar o problema; e outra que 
agrava a pena contra assassino de mulheres, quando o crime envolve violência doméstica,
 menosprezo ou discriminação contra a vítima, o chamado feminicídio.
Dos outros 11 projetos de lei defendidos pela CPMI, 9 ainda esperam votação na 
Câmara e dois no Senado. Entre eles, estão três propostas (PLs 6011/13, 6012/13
 e 6296/13) que pretendem dar garantias de sobrevivência à vítima que depende
 financeiramente do agressor. A ideia é que a dependência econômica deixe de ser um 
obstáculo na hora de denunciar a violência.
Outro projeto ainda pendente de votação (PL 6294/13) fixa um limite de 24 horas 
para que o juiz e o Ministério Público (MP) comecem a analisar cada caso de mulher
 que procura abrigo por ter sido agredida. Hoje, em episódios classificados como 
urgentes, a polícia tem dois dias para notificar a Justiça, mas não existe prazo para 
que sejam colocadas em prática medidas de proteção à vítima, o que muitas vezes,
 dá espaço para que a violência se agrave, podendo até acabar em morte.
O quadro atual já comprova a necessidade de agilizar esse processo, defende a 
coordenadora da bancada feminina da Câmara, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG).
 “Quando a queixa chega na delegacia, até o juiz estabelecer medida protetiva que 
possa levar à prisão do agressor, muitas vezes o criminoso já está na casa da mulher 
outra vez”, afirma a deputada.
O juiz Ben-Hur Viza concorda com a proposta de dar um prazo máximo de 
24 horas para que as autoridades responsáveis analisem casos de violência contra a mulher.
 “Não é uma simples comunicação. É uma comunicação para que seja examinada a possibilidade
 do decreto de prisão preventiva. Se for necessário, o agressor vai ser privado de liberdade,
 e a mulher voltará ao convívio social”, explica o magistrado.
Apesar de achar a iniciativa positiva, Leila Rebouças, do Centro Feminista de Estudos
 e Assessoria (Cfemea), acredita que não basta apenas fazer uma nova lei: “O que vai 
depender mesmo é da vontade desses juízes em efetivar essa legislação. Se limita o prazo 
(para análise dos casos), a mulher corre menos riscos de ser revitimizada”.

segunda-feira, 16 de março de 2015

CNBB cobra diálogo para superação da crise que assola o País

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil se mostra preocupada e diz que prioridade é a assistência a quem mais precisa.

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB emitiu nota, neste domingo (15), demonstrando preocupação com o momento delicado pelo qual passa o País. Segundo a CNBB, o Estado Democrático de Direito corre o risco de enfraquecer devido às corriqueiras manifestações de insatisfação contra o escândalo da Petrobrás, o aumento da inflação e o reajuste fiscal adotadas pelo Governo Federal.

“Esta situação clama por medidas urgentes. Qualquer resposta, no entanto, que atenda ao mercado e aos interesses partidários antes que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e desvia-se do caminho da justiça. Cobrar essa resposta é direito da população, desde que se preserve a ordem democrática e se respeitem as Instituições da comunidade política”, diz trecho da nota.

WScom

Ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque volta a ser preso

Ele voltou a ser preso na 10ª fase de investigação da Lava Jato

O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque voltou a ser preso pela Polícia Federal, nesta segunda-feira, em uma nova fase da operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção na estatal, informou a defesa do ex-diretor da empresa.
Duque foi preso pela primeira vez em 14 de novembro junto com executivos de grandes empreiteiras do país, após uma série de denúncias de corrupção envolvendo grandes obras da Petrobras. Ele deixou a prisão em dezembro graças a um habeas corpus.
O ex-diretor da estatal foi preso nesta segunda em sua casa no Rio de Janeiro como parte da 10ª fase da Lava Jato, deflagrada no Rio e em São Paulo, de acordo com a TV Globo.
Entre os crimes investigados na atual etapa estão associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e fraude em licitação, segundo a emissora.
O nome de Duque foi citado pelo ex-gerente-executivo da diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, um dos principais operadores do esquema de corrupção na estatal, em depoimento na semana passada à CPI da Petrobras.
Barusco, que firmou um acordo de delação premiada com a Justiça, disse que o mecanismo de desvio de recursos envolvia empresas, Duque e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
A operação Lava Jato investiga um escândalo de corrupção em que empreiteiras teriam formado cartel para participar das licitações de obras da Petrobras e pagariam propina a funcionários da estatal e operadores que lavariam dinheiro do esquema, repassando os valores de sobrepreço das licitações a políticos e partidos.

G1

Roberto Paulino reúne-se com Tibério Limeira e pede balcão do Empreender PB para Guarabira

TIÃO GOMES SE IRRITA COM O FIM DAS COLIGAÇÕES: “QUEM SERVE DE ALUGUEL SÃO OS GRANDES. VEJA O PMDB”




O Senado Federal aprovou na última terça-feira (10) o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais (deputados federais, estaduais e vereadores). O texto, do ex-senador José Sarney (PMDB), agora será discutido novamente em plenário em três sessões e será submetido à nova votação. O projeto, que foi aprovado em primeiro turno, caso seja aprovado em segundo turno, seguirá para análise do plenário da Câmara dos Deputados.
Entenda – O projeto do ex-senador José Sarney permite que apenas as alianças realizadas entre os partidos no processo eleitoral aconteçam nas eleições majoritárias, ou seja, para presidente, governadores e senadores. Desta forma, o voto dado no candidato de um determinado partido não poderá contribuir para a eleição do candidato de outra legenda.
A decisão não agradou ao deputado paraibano Tião Gomes(foto), presidente do PSL no estado. Inconformado, o líder partidário comentou a decisão do Senado, que, segundo ele, prejudica os partidos vistos como ‘nanicos’. “Estão tentando dar satisfação a opinião pública usando o argumento que os culpados são os pequenos partidos, e que as coligações proporcionais são o mal da nação e não é”, disse Tião. O parlamentar afirmou que as pequenas legendas são diferenciais dos grandes partidos, que, segundo ele, vivem envolvidos em escândalos. “Está aí o PMDB envolvido em escândalo, o PT envolvido em escândalo, o PSDB. Agora veja se tem algum partido pequeno! Não tem”, garantiu o presidente do PSL.
Tião Gomes concluiu dizendo que com essa decisão do Senado a presença dos partidos pequenos nas câmaras e assembleias será dificultada. “Isso está errado porque é uma maneira dos grandes [partidos] quererem tomar o poder dos pequenos e se perpetuar no poder”, argumentou. Questionado sobre a afirmação de que os partidos menores servem de “aluguel”, Tião foi incisivo: “Quem mais serve de aluguel são os grandes. Veja o PMDB por exemplo!”.
PB Agora

Professores fazem protesto em frente a Centro Administrativo para marcar início da greve em JP Professores reclamam que a prefeitura não demonstra interesse em atender a pauta de reivindicações da categoria


Professores decidiram pela greve em assembleia

Os professores da rede municipal de João Pessoa realizam, na manhã desta segunda-feira (16), um ato público em frente ao Centro Administrativo da cidade, no bairro de Água Fria, para marcar o início da greve da categoria e protestar contra o reajuste salarial de 3% oferecido pelo prefeito Luciano Cartaxo. Os professores reclamam que a prefeitura não demonstra interesse em atender a pauta de reivindicações da categoria. A greve dos professores tem início nesta segunda-feira e deve deixar cerca de 60 mil alunos sem aulas
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de João Pessoa (Sintem-JP), Daniel de Assis,criticou a proposta da prefeitura, afirmando que ela representa “um retrocesso na política salarial do magistério municipal”. Segundo o presidente da entidade, “a prefeitura não paga sequer o piso salarial para professores polivalente prestadores de serviço”. Conforme divulgado pelo sindicato, o valor pago para esses profissionais é R$ 1.052,00, enquanto a remuneração prevista no piso seria de R$ 1.198,61 para uma carga horária de 25 horas.
"Desde que a lei do piso foi estabelecida, as gestões municipais de Ricardo Coutinho e Luciano Agra nunca concederam reajuste em índice menor que o estabelecido pelo MEC", disse, acrescentando que outras Capitais que atravessam a mesma alegada crise econômica já o fizeram, num percentual de 13,01%. "Aqui nós cobramos 16% para continuar a política de valorização dos trabalhadores", declarou.
Além dos 16%, retroativo a janeiro, para ativos e aposentados e atualização do pagamento do piso salarial nacional para os professores prestadores de serviço (PS), os professores reivindicam reajuste no mesmo percentual na data base para os funcionários da educação e modificações do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR), dentre elas a garantia do afastamento para cursar pós-graduação sem perdas, com ampliação do tempo das licenças e a progressão funcional para quem está em estágio probatório.
Portal correio

Após protestos, Dilma reúne novo grupo de articulação política Presidente convocou reunião no Planalto com Michel Temer e nove ministros. Ao G1, Pepe Vargas havia dito que protestos seriam avaliados no encontro.

Um dia após milhares de pessoas irem às ruas para protestar contra o governo, a presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta segunda-feira (16), no Palácio do Planalto, com o vice-presidente Michel Temer e ao menos nove ministros. Entre eles, os que compõem a cúpula do governo.
Em entrevista ao G1 na semana passada, o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, afirmou que a reunião desta segunda serviria para o governo analisar os protestos e os efeitos tanto na população quanto para o governo.
Ao todo, foram chamados ao gabinete de Dilma nesta segunda, além de Temer, o assessor especial da presidente Gilles Azevedo e nove ministros: Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), José Eduardo Cardozo (Justiça), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Gilberto Kassab (Cidades), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e Pepe Vargas.
Na noite deste domingo (15), após o fim das manifestações, Rossetto e Cardozo concederam entrevista coletiva no Salão Leste do palácio na qual informaram que a presidente Dilma apresentará “nos próximos dias” uma série de medidas de combate à corrupção e à impunidade.
Ao longo de todo o domingo, a presidente se reuniu com ministros. Cardozo, Rossetto e Mercadante estiveram no Palácio da Alvorada, residência oficial, para informá-la sobre o andamento dos protestos e ocorrências. No Ministério da Justiça, servidores da pasta e da Secretaria-Geral acompanharam desde o início da manhã todas as movimentações pelas cidades do país.
G1/PB