segunda-feira, 16 de março de 2015

Professores fazem protesto em frente a Centro Administrativo para marcar início da greve em JP Professores reclamam que a prefeitura não demonstra interesse em atender a pauta de reivindicações da categoria


Professores decidiram pela greve em assembleia

Os professores da rede municipal de João Pessoa realizam, na manhã desta segunda-feira (16), um ato público em frente ao Centro Administrativo da cidade, no bairro de Água Fria, para marcar o início da greve da categoria e protestar contra o reajuste salarial de 3% oferecido pelo prefeito Luciano Cartaxo. Os professores reclamam que a prefeitura não demonstra interesse em atender a pauta de reivindicações da categoria. A greve dos professores tem início nesta segunda-feira e deve deixar cerca de 60 mil alunos sem aulas
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de João Pessoa (Sintem-JP), Daniel de Assis,criticou a proposta da prefeitura, afirmando que ela representa “um retrocesso na política salarial do magistério municipal”. Segundo o presidente da entidade, “a prefeitura não paga sequer o piso salarial para professores polivalente prestadores de serviço”. Conforme divulgado pelo sindicato, o valor pago para esses profissionais é R$ 1.052,00, enquanto a remuneração prevista no piso seria de R$ 1.198,61 para uma carga horária de 25 horas.
"Desde que a lei do piso foi estabelecida, as gestões municipais de Ricardo Coutinho e Luciano Agra nunca concederam reajuste em índice menor que o estabelecido pelo MEC", disse, acrescentando que outras Capitais que atravessam a mesma alegada crise econômica já o fizeram, num percentual de 13,01%. "Aqui nós cobramos 16% para continuar a política de valorização dos trabalhadores", declarou.
Além dos 16%, retroativo a janeiro, para ativos e aposentados e atualização do pagamento do piso salarial nacional para os professores prestadores de serviço (PS), os professores reivindicam reajuste no mesmo percentual na data base para os funcionários da educação e modificações do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR), dentre elas a garantia do afastamento para cursar pós-graduação sem perdas, com ampliação do tempo das licenças e a progressão funcional para quem está em estágio probatório.
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