quarta-feira, 4 de abril de 2012

Tiririca: você sabe o que ele faz?


Em perfil e entrevista exclusiva, a Revista Congresso em Foco mostra que o palhaço campeão de votos tornou-se o principal porta-voz da categoria circense no Congresso
Tiririca foca seu mandato como representante do circo no Congresso Nacional - Foto: Victor Soares

Na sua campanha, o palhaço Tiririca confessava na propaganda eleitoral não saber o que fazia um deputado federal. E convidava o eleitor a votar nele, porque, uma vez eleito, então ele poderia contar como é. Na edição número 2 da Revista Congresso em Foco, que começou a circular na semana passada, Tiririca, em perfil e entrevista exclusivas, assinadas pelo editor Edson Sardinha, conta o que está fazendo como deputado.

E, segundo o seu depoimento e de vários representantes do universo circense, verifica-se que Tiririca encontrou um nicho importante para o seu trabalho: ele se tornou o principal representante do circo no Legislativo. “Pela primeira vez, temos um gabinete completamente aberto para nós. O Tiririca é uma bela surpresa que caiu do céu”, diz Alice Viveiros de Castro, representante do circo no Conselho Nacional de Política Cultural do Ministério da Cultura.

“Eu saí do circo. Mas o circo não saiu de mim. Devo tudo a ele”, diz o próprio Tiririca, à Revista Congresso em Foco.

Diz um ditado popular que “alegria de palhaço é ver o circo pegar fogo”. Para Francisco Everardo Silva, porém, essa foi a maior tristeza de sua vida. Um dia, uma macaca do circo mordeu a mão de uma criança, filha de um poderoso coronel da cidade em que o circo se apresentava. Como vingança, o coronel tocou fogo na lona do circo.

Se a tragédia, porém, fez Francisco Everardo Silva perder seu circo, foi ali que o país começou a ganhar um artista popular que, a partir deste mandato de deputado federal, envereda pela política. Após o incêndio no circo, Francisco deixou a cidade em que estava – Peritoró, no Maranhão – e seguiu para Fortaleza, no Ceará. Ali, ele abandonou o nariz vermelho e a tradicional maquiagem de palhaço, vestiu roupas coloridas, botou uma peruca engraçada, e nasceu o palhaço Tiririca, do jeito que o Brasil inteiro mais tarde conheceu.

A política não era um desejo pessoal de Tiririca. Foi uma ideia do deputado Valdemar Costa Neto (SP), que imaginou conseguir, com a popularidade do palhaço, puxar votos para seu partido, o PR, e para outros candidatos. Se tal situação gerou uma desconfiança inicial quando Tiririca se tornou o deputado federal mais votado do país, isso não o intimidou. Aos poucos, ele foi encontrando seu nicho, exatamente no circo, a sua origem como artista popular.

Tiririca apresentou projetos de lei e empenha-se em outras iniciativas para direcionar recursos e ações para a atividade circense, que emprega no Brasil 30 mil pessoas diretamente e outras 120 mil indiretamente, por meio de 2,5 mil companhias. Um dos quatro projetos de lei apresentados por Tiririca visando à atividade circense prevê a criação de um programa de amparo social às pessoas que trabalham nos circos. A proposta garante a essas pessoas a inclusão na Lei Orgânica de Assistência Social. Na prática, assegura a elas o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS). Como essas pessoas não têm endereço fixo, o acesso é hoje dificultado.

Insone

Um dos 13 deputados que tiveram 100% de presença em 2011, de acordo com levantamento exclusivo do Congresso em Foco sobre a assiduidade dos parlamentares, Tiririca tem feito um esforço extra para garantir essa presença. Ele praticamente não dormiu desde que virou deputado.

Há três décadas, Tiririca adquiriu o hábito de trocar a noite pelo dia. Na época, ele precisava varar a madrugada vigiando seu circo. Na ocasião, ele conseguia dormir de dia, o que tornou-se impossível agora com sua nova rotina parlamentar. Assim, ele hoje só tem conseguido dormir duas horas por dia – das seis às oito da manhã. O restante do tempo, ele passa jogando videogame com o motorista de sua mulher, Nana Magalhães, e com seu filho, Antonio Everardo, de 16 anos.

“A política antes de Tiririca era uma coisa, tornou-se outra”, diz o deputado, numa autoavaliação. “As pessoas se veem em mim e pensam: ‘caramba, esse cara chegou lá, eu também posso chegar’.”

“Não prometi nada”, diz ele, a respeito da expectativa gerada quanto ao seu trabalho como deputado. “Se não cometer deslize ético, com o que tem aí, já está bom demais”.

por Rudolfo Lago
Congresso em Foco

Leitos pediátricos do Hospital Regional foram comprados pela PMG

A secretária de Saúde do município, Alana Barreto, garantiu que a compra e a implantação dos 12 leitos para atendimento pediátrico no Hospital Regional foram realizadas com recursos da Prefeitura de Guarabira.

Ela disse que o atendimento de saúde, executado pelo município de Guarabira em parceria com o Hospital Regional, é feito também de forma tripartite. Isso significa a inserção de recursos da Secretaria Municipal de Saúde, do Governo Federal e do Governo do Estado.

Após o fechamento dos leitos pediátricos no Hospital Nossa Senhora da Luz (decisão tomada pelo diretor-presidente daquela unidade hospitalar, médico Geraldo Camilo), a prefeita Fátima Paulino autorizou a Secretaria Municipal de Saúde encontrar uma solução para a compra dos serviços de pediatria no Hospital Regional de Guarabira. “Só agora isso foi possível, graças a Deus”, disse Alana.

A secretária de Saúde de Guarabira afirmou que, na parceria com o Hospital Regional, a administração municipal entrou com a compra dos 12 leitos pediátricos ora implantados naquela unidade hospitalar.

Repasse de recursos – Há muito tempo a Prefeitura de Guarabira tentava comprar os serviços de atendimento pediátrico no Hospital Regional “Antonio Paulino Filho”. Só agora isso veio acontecer, o que gerou um sentimento de estranheza por parte da secretária Alana Barreto.

Ela disse que o repasse de recursos da Prefeitura de Guarabira ao Hospital Regional era em torno de R$ 250 mil reais mensalmente. Agora, essa transferência aumentou para quase R$ 300 mil reais, inclusive inserindo o atendimento de pediatria para Guarabira e outros 25 municípios da região.

Codecom-PMG

Frei Anastácio critica forma como RC reage as denúncias contra governo

O deputado estadual Frei Anastácio criticou hoje (3), na tribuna da Assembléia Legislativa, a forma como Governador Ricardo Couto reage diante das denúncias de corrupção. “Em vez de dizer que irá apurar se realmente está havendo irregularidade, ele coloca a culpa no que chamou de “imprensa marrom”, disse Frei Anastácio.

O parlamentar afirma que a denúncia feita pela revista Veja, publicada no final de semana, sobre o possível superfaturamento do aluguel de ambulâncias, leva a Paraíba ao negativismo nacional. “Essa denúncia de que o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, fechou um contrato de aluguel de 32 ambulâncias por R$ 8,7 mi por ano é muito grave. A locação de cada carro ficou em 272 mil reais, valor superior ao de uma viatura nova do mesmo modelo, que custa 160 mil reais”, disse.

Frei Anastácio destaca que além do preço, há outros pontos nebulosos no contrato com a Easy Life Emergências Médicas. Seu dono, como destacou a Veja, Antônio Disraeli, tem a empresa que alugou jatinho que levou o governador do Ceará, Cid Gomes, à Europa com a sogra. No ano passado, Disraeli foi homenageado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para quem também aluga ambulâncias. Os três governadores são do PSB.

O petista afirma que o governador também diz que na gestão dele não admite isto, e quem manda na Paraíba é o povo. “Onde é que o povo manda nesse governo? “Nem os secretários têm autonomia de nada, imagine o povo”, Indagou o deputado.

Jampa Digital cai na Bahia

O escândalo do Jampa Digital, de acordo com Frei Anastácio, repercutiu lá na Bahia, onde essa mesma empresa tem atuação. O governador da Bahia já cancelou os contratos. “É assim que se age, mas não ficar tentando “esconder o sol com uma peneira”. Frei Anastácio revelou ainda que um carro dessa da empresa Idéia Digital foi flagrado nas madrugadas colocando equipamentos em pontos estratégicos de João Pessoa, para que a prefeitura e o governo do estado possam ter argumento diante dos escândalos.

Assessoria de Frei

Prefeitura aumenta para R$ 300 mil repasse do Hospital Regional de Guarabira

Pensando no melhor atendimento da população por parte do Hospital Regional de Guarabira, a prefeita do município, Fátima Paulino, autorizou a Secretaria Municipal de Saúde destinar um maior volume de recursos àquela unidade hospitalar, ora gerenciada pelo Governo do Estado.

A Prefeitura de Guarabira repassava, mensalmente, cerca de R$ 250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil reais) ao hospital. A partir de agora, conforme informou a secretária de Saúde do município, Alana Barreto, a administração municipal vai destinar quase R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) àquela unidade médico-hospitalar.

Esse dinheiro é para pagamento dos serviços de ambulatório, pediatria, obstetrícia, internações hospitalares, procedimentos clínicos, cirúrgicos e dos seis leitos da UTI. “O trabalho de parceria entre a Prefeitura de Guarabira e Hospital Regional faz parte da programação pactuada integrada”, afirmou Alana.

- O repasse feito pela Prefeitura Municipal para o Hospital Regional é destinado ao atendimento da população de Guarabira e de mais 25 municípios da região – garantiu a secretária de Saúde do município.

Codecom-PMG

Presidente do PT responde insinuações de Estelizabel e reafirma candidatura própria do partido em João Pessoa

O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, Rodrigo Soares, em resposta às declarações de Estelizabel Bezerra sobre possível aliança entre o PT e PSB no pleito deste ano na Capital paraibana, reafirmou em entrevista à imprensa nesta terça-feira (03) que a candidatura própria do Partido dos Trabalhadores em João Pessoa está consolidada com a pré-candidatura de Luciano Cartaxo.
Rodrigo Soares lembra que cerca de três mil filiados foram às ruas e às urnas em defesa da candidatura própria e que Luciano Cartaxo há tempos está com nome consolidado internamente. “Todo este debate teve acompanhamento da direção nacional, estadual e municipal do partido”, disse Soares. “Não está na agenda nacional do Partido dos Trabalhadores nenhum contato com o PSB sobre aliança na Capital paraibana”, garantiu.


Rodrigo Soares reafirmou que a candidatura do Partido dos Trabalhadores em João Pessoa não só está consolidada, como também está entre as prioridades nacionais do partido. “No Nordeste, teremos candidaturas prioritárias em João Pessoa, Recife, Salvador e Fortaleza, além de outras cidades do Brasil”, disse.
Ainda na oportunidade, Rodrigo Soares disse esperar que Estelizabel cuide da candidatura dela no PSB, que ao contrário do Partido dos Trabalhadores, parece não estar consolidada. “Ela deveria cuidar das questões internas do PSB, por que do PT a militância está cuidando e sabe cuidar muito bem”, refletiu. “Teremos candidato em João Pessoa cujo nome é Luciano Cartaxo do PT para ganhar a eleição”, concluiu o presidente do PT paraibano.

Outros municípios

Nesta terça-feira (3), Rodrigo Soares visitou o município de Juarez Távora, onde se encontrou com o presidente municipal do PT e pré-candidato do partido, José Geraldo, e o dirigente municipal do partido, João Luis. Na ocasião, traçaram estratégias para ampliar as alianças com partidos pertencentes à base da presidenta Dilma.

Rodrigo Soares também esteve em Campina Grande, onde se reuniu com a pré-candidata da legenda ao município de Puxinanã, Gisele Guimarães, e representantes da direção municipal do partido em Puxinanã. Eles discutiram o avanço da agenda de consolidação de pré-campanha junto aos movimentos sociais.
Ainda em Campina Grande, Soares recebeu Ana Anastácio, pré-candidata do Partido dos Trabalhadores no município de Livramento, que conta com o apoio do atual prefeito Jarbas Correia (PT). Eles dialogaram sobre programas de governo e conquistas da cidade de Livramento.


Thiago Moraes
Assessoria Estadual do Partido dos Trabalhadores

Um terço dos Conselhos de Ética na mira do STF


Condenado duas vezes no Conselho de Ética e com processos no STF, Renan Calheiros será um dos senadores que julgarão agora Demóstenes - José Cruz/ABr


Os dois colegiados que terão a missão de recomendar a cassação de Demóstenes e de deputados envolvidos com Cachoeira reúnem 20 parlamentares com problemas na Justiça

Um em cada três integrantes dos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado está sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramitam os processos contra deputados e senadores. Dos 63 congressistas (entre titulares e suplentes indicados pelos partidos) que compõem atualmente os dois colegiados que terão a missão de encaminhar os processos de cassação contra os parlamentares envolvidos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, 20 são alvos de inquérito ou ação penal na corte máxima da Justiça brasileira.

Esses parlamentares, regimentalmente incumbidos de “zelar pela observância dos preceitos” do Código de Ética e atuar na “prestação da dignidade do mandato parlamentar”, respondem a 57 investigações no Supremo. As acusações vão de crimes contra a administração pública e contra a Lei de Licitações, passando por corrupção e apropriação indébita previdenciária.

No Senado, onde o Conselho aguarda a definição de novo presidente para começar a investigar a conduta do senador Demóstenes Torres (GO), oito de seus 23 integrantes têm ao menos uma pendência judicial. Em cinco casos, os ministros do Supremo já encontraram elementos contra dois senadores – o atual vice-presidente e presidente em exercício do colegiado, Jayme Campos (DEM-MT), e o presidente do PMDB, Valdir Raup (RO) – para transformá-los em réus.

Suplente do Conselho, Raupp responde a quatro ações penais por crimes eleitorais, contra o sistema financeiro e desvio de verba (peculato). Presidente em exercício do colegiado, Jayme Campos é acusado, em seu processo, de ter falsificado documentos. Ele ainda tem contra si outros três inquéritos (fase preliminar de investigação que pode resultar na abertura da ação penal) por crimes contra a Lei de Licitações, de responsabilidade e contra a administração pública em geral.

Provável presidente

Indicado ontem pelo PT para presidir o Conselho de Ética, Wellington Dias (PT-PI) também é investigado em dois inquéritos. Um dos procedimentos apura a responsabilidade do ex-governador piauiense no rompimento de uma barragem no interior do estado, em 2009, que deixou nove mortos e 2 mil desabrigados. A suspeita é de crime contra a vida e prevaricação (quando uma autoridade se omite de suas funções).

Em maio daquele ano, cerca de 2,6 mil famílias chegaram a ser removidas por causa da iminência de rompimento da barragem. Mas, após vistorias das equipes de engenharia do governo, que afastaram o risco, foram autorizadas a voltar para casa. Dias depois, ocorreu a tragédia. As famílias buscam indenizações na Justiça. O outro inquérito investiga o envolvimento de Wellington Dias em denúncias de irregularidades na construção de um trecho do metrô de Teresina, também durante sua gestão.

Inversão de papéis

A composição do atual Conselho de Ética abriga também quem, até outro dia, estava do outro lado do balcão. Caso do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que teve sua cassação recomendada duas vezes pelo colegiado em 2007, e escapou da perda do mandato nas duas ocasiões graças aos votos secretos em plenário. Renan tem atualmente duas pendências no Supremo. Uma delas apura se um lobista pagou, em nome do senador, pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem o peemedebista tem uma filha. Essa denúncia rendeu o primeiro pedido de cassação contra ele. Na ocasião, um dos principais algozes dele no colegiado foi justamente o senador Demóstenes Torres, em uma inesperada inversão de papéis.

Naquele ano, Renan foi alvo de cinco representações no Conselho de Ética do Senado. Além da denúncia de ter contas pagas por um lobista, também avançou no Conselho a acusação de que ele usou laranjas na compra de veículos de comunicação em Alagoas. O alagoano preservou o mandato, mas teve de renunciar à presidência da Casa. Nos bastidores, Renan trabalha para voltar ao comando do Senado no próximo ano.

Mais um representante da alta cúpula do PMDB igualmente na lista de integrantes do Conselho de Ética e de processados no STF é o ex-líder do governo Romero Jucá (RR).

Orçamento

Outros senadores envolvidos em denúncias recentemente também aparecem na lista dos integrantes do Conselho de Ética sob investigação no Supremo. Gim Argello (PTB-DF) foi obrigado a renunciar à relatoria da proposta orçamentária, em 2010, após ser acusado de direcionar emendas do orçamento para entidades fantasmas. Gim é investigado em dois inquéritos – um por crime contra a Lei de Licitações e outro por apropriação indébita e lavagem de ocultação de bens.

O senador Mário Couto (PSDB-PA), que responde a inquérito por crime eleitoral no STF, teve seu nome envolvido nos últimos meses em investigação movida pelo Ministério Público do Pará, que trata de indícios de irregularidades diversas, como fraudes em licitações e nas folhas de pagamento de servidores da Assembleia Legislativa, entre 2003 e 2007, período em que a Casa era presidida pelo tucano. Em janeiro, o Ministério Público Estadual entrou no Tribunal de Justiça paraense com uma ação civil pública pedindo o bloqueio de bens do senador e outras 15 pessoas, sob a acusação de ter cometido improbidade administrativa.

por Edson Sardinha, Mario Coelho e Mariana Haubert
Congresso em Foco

Maranhão vai recorrer da decisão do TRE e descarta plano ‘B’ na disputa pela PMJP


Ex-governador disse que decisão não muda os planos em disputar a Prefeitura de João Pessoa

O ex-governador José Maranhão (PMDB) não fugiu da imprensa após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), que decidiu pela desaprovação das contas da campanha eleitoral de 2010. Na manhã desta quarta-feira (4), ele afirmou que encarou a sentença da corte eleitoral com naturalidade, mas garantiu que vai recorrer da decisão.

Maranhão lembrou a decisão do próprio TRE-PB que cassou o mandato do prefeito de Picuí, Buba Germano, por desaprovação de contas de campanha, e voltou atrás da sentença após recurso impetrado pela defesa. “A decisão não é terminativa, vamos brigar até a última instância, pois estou otimista quanto ao meu recurso, lembro o caso do prefeito de Picuí que foi favorável”, analisou.

José Maranhão ainda afirmou que o PMDB não conta com um plano “B” para a disputa eleitoral de outubro em João Pessoa, em caso de proibição de sua candidatura pela Lei Ficha Limpa.“Essa possibilidade não existe, pois acredito que o Tribunal irá aceitar o nosso documento e irá reformar a nossa decisão como em outros casos e inclusive nacionalmente vários partidos políticos entraram com recursos”, explicou Zé.

O ex-governador disse que a decisão não inclinará para um recuo da pré-campanha do PMDB em João Pessoa. “Digo a minha militância que a pré-campanha continua nos bairros e irei continuar a apresentar as minhas propostas de uma maneira fechada, pois a legislação não permite e vamos lutar para modificar essa decisão”, concluiu.


Ângelo Medeiros

WSCOM Online