segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Capital ganha esculturas em espaços públicos que geram polemica por parte da população


Obra:Porteiro do Inferno tem causado polemica em João Pessoa

Nos últimos meses, quatro logradouros públicos de João Pessoa ganharam esculturas criadas por reconhecidos artistas plásticos paraibanos; outras duas obras de arte deverão ser instaladas em pontos estratégicos da Capital até o final de 2010. Esse é o resultado do I Concurso Jackson Ribeiro de Arte Pública, uma iniciativa da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), com elaboração e execução da sua Fundação Cultural (Funjope) e das secretarias de Planejamento (Seplan) e Infraestrutura (Seinfra).

Segundo Lu Maia, coordenadora do Casarão 34, unidade cultural da Funjope, o edital de 2009 previu a inscrição em dois envelopes: um com a inscrição do artista e outro com o projeto da obra. Somente após a seleção da obra é que se conheceu o seu autor. Dessa primeira experiência, foram selecionadas obras de seis artistas plásticos nascidos na Paraíba. O próximo edital, conforme Lu, já está em fase de preparação. “A partir do que aprendemos no primeiro concurso, aprimoraremos o edital, que se tornará ainda mais democrático”, diz ela.

As obras já instaladas são: “As Bênçãos à Nossa Senhora das Neves”, de Marco Aurélio Damaceno, na giratória de Mangabeira; “Revoar”, em frente ao Bessa Shopping, no Bessa; “Sinergia”, de Sidney Azevedo, na Estação Cabo Branco; e “Cavaleiro Alado”, de Wilson Figueiredo, na giratória do Centro de Tecnologia da UFPB. A próxima a ser instalada será “Saudação ao Sol”, no Largo da Gameleira, Tambaú, de autoria de Erickson Britto. Por fim, a obra “Guardiã da Cidade”, de Evanice Santos, tomará o seu espaço – ainda não definido pela PMJP.

Cultura e educação – O I Concurso Jackson Ribeiro de Arte Pública teve o objetivo primordial de incentivar a produção artística local, dando oportunidade democrática aos escultores paraibanos. “Além disso, embelezamos a cidade e contribuímos para desenvolver, na população, a cultura de apreciação de obras de arte em exposição permanente na cidade”, diz Lu Maia.

O concurso homenageou o artista plástico Jackson Ribeiro, considerado a maior expressão da escultura nacional das décadas de 1960 e 1970. O artista, nascido em Teixeira, ganhou todos os prêmios possíveis para um escultor, entre eles a Bienal de São Paulo e o de Viagem ao Estrangeiro do Salão Nacional de Arte Moderna, o mais cobiçado de todos.

A obra mais famosa – e também a mais polêmica – de Jackson Ribeiro é “O Porteiro do Inferno”, escultura de metal fundido de dois metros de altura, que hoje se encontra em uma das giratórias da UFPB. Instalada em 1967, num canteiro entre a 1ª Igreja Batista e o Liceu Paraibano, se chamava originalmente “O Porteiro”; o acréscimo “do Inferno” foi dado pelo poeta e boêmio Virginius da Gama e Melo. O apelido se tornou público e marcou o inicio da polêmica.

Fonte:24hspb

Protesto de moradores pessoenses com relação a estátua
Eles afirmam:
E, como forma de cultuar as entidades demoníacas, Ricardo Coutinho assumiu o compromisso de colocar 7 estátuas pagãs em entroncamentos de João Pessoa. E porque 7? O sete, ao contrário do que todos pensam é um número cabalístico, ligado a seitas que cultuam satanás. A cabala é a reinterpretação satânica do Antigo Testamento...
Assim, ele iniciou a construção de estátuas, em João Pessoa, para materializar a CONSAGRAÇÃO DA NOSSA CAPITAL PARAIBANA A SATANÁS. E, a primeira estátua colocada por Ricardo Coutinho tinha que ser o PORTEIRO DO INFERNO, que representa aquele que não precisa de chaves para entrar no Inferno. Ele é um protótipo da luxúria.
Porteiro do inferno, em um altar, feito pela Prefeitura de João Pessoa. Atualmente ele está vermelho e preto, nas cores da bandeira da Paraíba –consagração de João Pessoa a satanás.
A estátula está instalada num espaço em frente à UFPB. O presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Castelo Branco onde se localiza a Universidade, fez um abaixo assinado junto à paróquia e igrejas evangélicas da localidade para que a Prefeitura recolha o Porteiro.
Em resposta ao abaixo assinado pela expulsão, um grupo de pessoas abraçou o Porteiro do Inferno, simbolizando a aceitação da escultura.

Julgamento de Cássio será na quarta-feira (13) no TSE

O Jornalista Napoleão de Castro, recebeu informação oficial na tarde de sábado, procedente de Brasília, que garante a colocação em pauta, do processo que define a situação do senador eleito pela Paraíba, Cássio Cunha Lima do PSDB.
O Processo é uma "prioridade" agora, segundo revelou a fonte ao jornalista paraibano para os ministros do TSE. Cássio Cunha Lima, foi eleito senador com 1 milhão 4 mil , 183 votos obtidos no primeiro turno das eleições em 03 de outubro no estado. No entanto os seus votos foram computados em separado, por existir pendência judicial em relação ao seu registro de candidatura.

Fonte: 24horaspb

Lançado Prêmio AETC de Jornalismo 2010

Lançado com um prestigiado café da manhã na sede da Associação Paraibana de Letra (APL), a 9ª edição do concurso denominado o “Oscar da Imprensa Paraíba” traz uma novidade em relação às edições anteriores. Desta vez, o Prêmio AETC de Jornalismo, que este ano homenageia o jornalista Agnaldo Almeida, anuncia uma Menção Honrosa ao trabalho que se destacar com o tema “Transporte Coletivo Urbano no âmbito do estado da Paraíba”.
O trabalho escolhido, segundo Mário Tourinho, diretor executivo da Associação das Empresas de Transportes Coletivos de João Pessoa (AECT-JP), receberá um prêmio especial da comissão organizadora do concurso. “Queremos, com esse destaque, estimular a divulgação de ações, projetos e progressos do sistema de transporte urbano local”, afirma Mário.

A 9ª edição do Prêmio mantém as cinco categorias tradicionais do concurso, que são Jornalismo Impresso Texto, Internet, Telejornalismo, Fotografia e Rádio. Mário explicou que apenas para concorrer a Menção Honrosa o tema versa sobre transporte, nas cinco categorias concorrentes a temática continua livre. “O profissional continua com a liberdade de abordar qualquer tema. O prêmio da menção honrosa será destinado ao trabalho que, inscrito em qualquer uma das cinco categorias, for o melhor no que se refere ao tema transporte”, ressaltou ele.

Outra novidade da edição deste ano, foi o aumento no valor da premiação para algumas colocações que sofreram um reajuste em relação às edições anteriores. Este ano, os terceiros colocados receberão um prêmio no valor de R$ 650,00. Os segundos lugares receberão R$ 1.300,00 e os primeiros receberão R$ 2.600,00. No total seraõ 15 premiados, sendo três em cada uma das cinco categorias, totalizando R$ 22,5 mil destinados, exclusivamente, à premiação dos ganhadores. Mais o prêmio surpresa para o “menção Honrosa”.

Para Agnaldo Almeida, que compareceu à solenidade acompanhado dos filhos Victor e Vanina, e da esposa, Nana Garcez, e recebeu os cumprimentos de diversos colegas da imprensa paraibana na oportunidade, é uma satisfação receber a reverência. “Recebo esta homenagem com muita honra porque sei que existiu uma avaliação para que a comissão chegasse a meu nome e mesmo achando que foi muita generosidade da AETC-JP e de meus colegas de profissão, que devem ter influenciado na indicação, me sinto muito feliz e só tenho a agradecer porque ela é um reconhecimento à minha trajetória, de muita dedicação a um jornalismo ético e coerente”, declarou o jornalista.

Marcela Sitônio, presidente da Associação Paraibana de Imprensa, falou da lisura do processo de escolha dos vencedores e destacou o estímulo do Prêmio AETC de Jornalismo para a classe. “Esta é uma iniciativa louvável não só porque ela é pioneira, mas também porque ela é uma forma de estimular o profissional de imprensa a desenvolver melhor seu trabalho. Tanto é assim que ele passa o ano todo se preparando para esse prêmio, que reconhece os trabalhos de qualidade”, disse ela, lembrando que o reconhecimento também melhora a qualidade da informação. “Estimulado, o profissional produz melhor”, avalia.

Sobre a escolha do colega Agnaldo Almeida para ser o homenageado 2010, Marcela destacou o caráter e o talento como características natas do jornalista escolhido. “A homenagem a Agnaldo é maravilhosa porque ele formou diversos profissionais da imprensa da Paraíba e é uma pessoa de caráter e de talento inquestionáveis”, afirmou Marcela.

Ao final da solenidade, Mário também destacou o mérito da escolha de Agnaldo, lembrando o objetivo do Prêmio. “Esse Prêmio é um reconhecimento aos profissionais que atuam com muita ética, garra e imparcialidade, daí porque nos ficamos contentes de estar fazendo esse evento homenageando a imprensa através de Agnaldo, um exemplo para todos os profissionais que atuam neste Estado e fora também”, observou o dirigente, lembrando declaração do jornalista Gonzaga Rodrigues, que em seu discurso também louvou a iniciativa da AETC-JP pela homenagem a esses profissionais e pela acertada escolha de Agnaldo. “Agnaldo é um profissional de extrema capacidade e talento que é referência para o jornalismo paraibano”, disse Gonzaga.

A cerimônia, conduzida pelo diretor executivo da AETC-JP, Mário Tourinho, ao lado da presidente da API, Marcela Sitônio e do presidente do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, Land Seixas, acontece todos os anos para apresentar o homenageado de cada edição do concurso. Na mesa da solenidade deste ano também estiveram o jornalista Gonzaga Rodrigues, representando os homenageados de todas as edições anteriores, o presidente a APL, Juarez Farias e o renomado escritor e jurista Joacil de Brito Pereira. Na platéia, diversos editores, repórteres e colunistas, bem como autoridades que também fizeram questão de prestigiar o evento. O senador Roberto Cavalcanti e o Curador do Cidadão, Gualberto Bezerra, fizeram questão de abraçar Agnaldo e parabenizar Mário pela iniciativa da AETC-JP.

Inscrições

As inscrições estarão abertas a partir da próxima segunda-feira (11) e seguem até o dia 12 de novembro. O regulamento do prêmio estará disponível na sede da AETC, na Rua 13 de Maio, Centro, João Pessoa (PB) ou no site da entidade www.aetcjp.com.br, a partir da próxima segunda-feira. Podem participar do concurso trabalhos publicados ou veiculados em empresas de comunicação da Paraíba, entre os dias 01 de novembro de 2009 a 12 de novembro deste ano.

Os profissionais também podem inscrever mais de um trabalho, sendo três a quantidade máxima por categoria. Para se inscrever, o profissional tem que ter registro na DRT-PB e no sindicato da categoria. A solenidade de premiação acontece no dia 15 de dezembro, às 20h00, na Maison Blu’nelle.

O Nordeste

Polícia Federal abre 40 inquéritos para apurar crime eleitoral na Paraíba

A Superintendência da Polícia Federal na Paraíba instaurou mais de 40 inquéritos para apurar a prática de crime eleitoral durante o primeiro turno das eleições na Grande João Pessoa. Conforme balanço preliminar divulgado pela PF, nas duas últimas semanas foram instalados mais de 30 inquéritos e há pelo menos 10 pendentes, esperando instauração para apurar indícios de crimes eleitorais.

Segundo o delegado Derly Brasileiro, chefe da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst) e coordenador das operações especiais da PF durante o período eleitoral, os inquéritos foram instaurados esta semana, a maioria deles relativos ao período do 1º turno da campanha eleitoral, com um número bastante elevado de denúncias de ofensa à honra, como calúnia, injúria e difamação contra os candidatos.

Portal Correio

PEC dos Jornalistas poderá ser votada em Plenário no dia 20

O substitutivo à proposta de emenda à Constituição (PEC 33/09) que torna obrigatório o diploma de Comunicação Social para o exercício da profissão de jornalista é um dos 70 itens da pauta do Plenário, que reinicia as votações no dia 20. A proposta é de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e o substitutivo, a ser votado em primeiro turno, foi apresentado em dezembro de 2009 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde a matéria teve como relator o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE).

A PEC, que acrescenta os parágrafos 7º e 8º ao artigo 220 da Constituição, estabelece que a profissão de jornalista é privativa do portador de diploma do curso superior de Comunicação Social, com especialização em Jornalismo, expedido por instituição oficial de ensino. A exigência do diploma não é obrigatória ao colaborador, assim entendido aquele que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado com a sua especialização, para ser divulgado com o nome e qualificação do autor. A exigência do diploma também não é obrigatória para aquele que, à data da promulgação da PEC 33/09, comprove o efetivo exercício da profissão de jornalista, bem com aos jornalistas provisionados que já tenham obtido registro profissional regular perante o órgão competente.

Em sessão em 17 de junho de 2009, por 8 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 511961, interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que afirmou a necessidade do diploma, contrariando uma decisão da primeira instância numa ação civil pública.

No recurso, o MPF e o Sertesp sustentaram que o inciso V do artigo 4º do Decreto-Lei 972/69, que estabelece a exigência do diploma para o exercício da profissão, não foi recepcionado pela Constituição de 1988. O dispositivo foi revogado com a decisão do tribunal. Votaram contra a exigência do diploma de jornalista o relator, ministro Gilmar Mendes, as ministras Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ellen Gracie, e os ministros Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso e Celso de Mello. O ministro Marco Aurélio votou favoravelmente à exigência do diploma. O julgamento não contou com os ministros Joaquim Barbosa e Carlos Menezes Direito, ausentes justificadamente da sessão.

Em seu relatório, Inácio Arruda explica que a defesa da regulamentação profissional e do surgimento de cursos qualificados aparece já no primeiro congresso de jornalistas, em 1918, e teve três marcos iniciais no século passado: a primeira regulamentação, em 1938; a fundação da Faculdade Cásper Líbero, em 1947 (primeiro curso de jornalismo do Brasil); e o reconhecimento jurídico da necessidade de formação superior, em 1969, aperfeiçoado pela legislação de 1979 (Decreto 83.284).


Da Agência Senado