terça-feira, 26 de maio de 2015

Deputado denuncia que bandidos dominam cinco cidades e causam pânico em Barra de Santana

37ª Olimpíada Brasileira de Matemática recebe inscrições até dia 31


As inscrições para a 37ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) terminam no próximo domingo (31).

As instituições interessadas em participar devem inscrever seus alunos na página da competição.
A competição, além de promover a melhoria do ensino de matemática e contribuir para a descoberta precoce de talentos para as ciências em geral, seleciona estudantes para formar equipes que representarão o Brasil em olimpíadas internacionais, que reúnem os melhores talentos de cada país na área.

Para concorrer, os estudantes devem estar matriculados numa instituição de ensino pública ou particular e participar em um dos seguintes níveis:
Nível 1: alunos do 6º e 7º anos do ensino fundamental;
Nível 2: alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental;
Nível 3: alunos do ensino médio;
Nível U: estudantes de graduação.

Cada fase, de caráter eliminatório e classificatório, será realizada nacionalmente, segundo o seguinte calendário:
Primeira fase: 12 de junho (nas instituições cadastradas)
Segunda fase: 18 de setembro (nas instituições cadastradas)
Terceira fase: 17 e 18 de outubro (em locais a serem definidos por cada coordenador regional da OBM).
Como parte da premiação serão entregues medalhas de ouro, prata e bronze, que serão distribuídas segundo percentuais de acerto, além de certificados de menção honrosa. A lista de premiados será divulgada em dezembro.
Criada em 1979, a Olimpíada Brasileira de Matemática teve, em 2014, a participação de mais de 564 mil estudantes e seus professores. A competição é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). 


Fonte:  Portal Brasil

Nassif: As tolices a respeito do Bolsa Família

 

 
Do filósofo Eduardo Giannetti da Fonseca, liberal, ouvi a máxima de que os juros são altos porque o brasileiro entrou na voracidade do consumo e não sabe poupar, preferindo se endividar sem olhar a taxa paga.

De um economista de direita, em um Congresso Internacional de Direitos Humanos em Belém, as críticas acerbas quanto ao fato do pobre gastar dinheiro atrás de quinquilharias da classe média.

De Frei Betto, de esquerda, que o grande erro do governo foi ter proporcionado bens materiais e não espirituais aos pobres.

De O Globo, sempre atento às invasões bolivarianas, ao fantasma de Che, e ao supremo risco dos irmãos Castro invadirem o Brasil, o endosso às teses de Frei Betto.

E aí se vê a geleia geral em que se transformou a política brasileira. No Bolsa Família, Frei Betto critica o caráter “compensatório”. O Fome Zero, na versão idealizada por ele, era um “programa emancipador”, que primeiro daria formação, montaria uma estrutura em torno de conselhos populares, organização social, para depois premiar o pobre com o direito ao consumo.

Nada além do que organizações como o Movimento dos Sem Terra (MST), ou Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) propõem, ou seja, uma organização à parte do mercado, com fundas raízes ideológicas, ótimas para a organização de grupos sociais excluídos, temerária como política pública.

Releve-se o sofisma de Betto – que o governo deveria dar luz e saneamento em vez de renda familiar, como se ambas as prioridades fossem conflitantes.

O programa Luz para Todos é um sucesso amplo. O saneamento, uma frustração, mas por falta de competência gerencial, não de vontade política.

Nos três casos – o liberal, o esquerdista e o direitista – o mesmo preconceito em relação ao livre arbítrio do cidadão e do mercado como elemento de inclusão social. Nos três casos, uma posição profundamente elitista, um liberalismo de jabuticaba, que investe contra princípios básicos do liberalismo para políticas sociais, que defende o livre arbítrio do beneficiário de políticas compensatórias; um esquerdismo de araque, que só concebe o tal do povo submetido a programas educativos; e um direitismo em estado puro, para quem o povo é a ralé.

Sugiro aos três grupos os relatos da pesquisadora da Unicamp, Walkiria Leão, sobre o poder transformador do consumo – ela própria abrindo mão de seus preconceitos de esquerda contra o consumo.

São relatos extraordinários sobre a importância do “crédito” (de acredito) na vida das pessoas, a maneira como saíram do anonimato e ganharam um perfil público, levando-as a se transformar em outras.

Pobres que tinham até vergonha de frequentar locais públicos, graças ao consumo se sociabilizaram, não apenas venceram a fome e a insegurança financeira, mas ousaram novas profissões, novos voos.

Betto tem uma diferença em relação ao Bolsa Família: sepultou o seu Fome Zero, um conjunto de ideias soltas, sem nenhuma amarração conceitual, sem capacidade de implementar política alguma.

Em uma das críticas ao Bolsa Família, em 2009, taxou-a de “projeto de poder”. Projeto de poder mambembe era o Fome Zero, com sua visão missionária de emancipação.

São esses pobres, que se tornaram classe média sem a tutela do Estado, que estão hoje empurrando o país para frente, ao exigir melhoria nos serviços públicos, a volta do crescimento econômico, a recuperação do sonho que aprenderam a sonhar. 
Por Luiz Nassif

Fonte: Jornal GGN

Brasil influencia redução da desigualdade na América Latina


criancas wilsondias
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
 
O relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado pela BBC Brasil nesta quinta-feira (21), destaca o papel do Brasil na redução da desigualdade na América Latina na última década. De acordo com o documento, a maioria dos países da América Latina, “particularmente o Brasil”, vem reduzindo de forma generalizada a desigualdade, desde o final dos anos 90. “Essa redução não ocorreu de forma tão acentuada em outras regiões”, afirmou à BBC o analista de políticas sociais da OCDE, Horácio Levy.
O estudo aponta uma queda na desigualdade de renda na região, enquanto nos países ricos continua em alta. “A trajetória da América Latina contrasta com as dos países da OCDE, onde a desigualdade de renda tem aumentado desde o início dos anos 80”, comparou o especialista. A desigualdade de renda nesses países atingiu, em alguns casos, “altas históricas”, diz o documento denominado “Juntos nisso – Por que menos desigualdade beneficia a todos”. (tradução livre)
Os dados da OCDE indicam que os 10% mais ricos ganham 9,6 vezes mais do que os 10% mais pobres. Essa proporção vem crescendo desde a década de 80, quando era de sete vezes mais. Na década de 2000, subiu para 9,1 vezes mais, chegando aos 9,6 atuais.
Gini - O documento alerta, no entanto, para o fato de haver uma desaceleração na desigualdade latina a partir de 2010. Segundo a OCDE, o coeficiente Gini, que mede a desigualdade de renda, é de 0,32 na média dos países ricos da OCDE. O índice vai de 0 a 1 - quanto mais alto, maior a desigualdade. O Gini do Brasil é 0,55; do México, 0,48; e, do Chile, 0,51.
 
Em meados da década de 80, o coeficiente médio de 22 países da OCDE era de 0,29. O aumento de quase 11% no índice representa crescimento da desigualdade. No Brasil, o coeficiente Gini passou de 0,6, em meados dos anos 90, para 0,55 agora – queda de aproximadamente 8%.
Na América Latina, a redução das diferenças salariais aparece como principal fator para explicar a queda das desigualdades. Isso ocorreu, segundo o estudo, “em razão do maior acesso à educação nesses países” e aumento nos gastos  na área de saúde e educação”.
 
Proteção social - Economias emergentes como o Brasil, de acordo com o estudo, acertaram ao optar por medidas de reforço da proteção social e de redistribuição de renda para combater a redução da pobreza e da desigualdade.
 
A ampliação do acesso à educação e o aumento no salário mínimo resultou, no Brasil e em outros países analisados, na redução da desigualdade de renda no trabalho. A diferença salarial entre postos que exigem maior e menor qualificação diminuiu. Além disso, a ampliação dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, por exemplo, contribuíram para promover maior redistribuição de renda e, consequentemente, mais desenvolvimento.
 
Para reduzir a distância entre ricos e pobres e ampliar o crescimento, o relatório recomenda a promoção de mais igualdade entre homens e mulheres, ampliação do acesso a melhores empregos, mais investimentos em educação e formação e redistribuição de recursos, por meio de transferências de renda. Sugere, ainda, que as economias emergentes avancem nas medidas de formalização da mão de obra e simplificação do sistema tributário. Citou a implantação do Simples Nacional, pelo Brasil, como exemplo de sucesso. 
 

PT na Câmara com  PT de Notícias e agências 

Luiz Couto parabeniza paraibano que assume Diocese de Garanhuns


Pe. Paulo Jackson de souza, novo bispo de Garanhus

Papa Francisco nomeou o Padre Paulo Jackson de Sousa, da Diocese de Patos, na Paraíba, Bispo da Diocese de Garanhuns, em Pernambuco
O Papa Francisco nomeou o Padre Paulo Jackson de Sousa, da Diocese de Patos, na Paraíba, como novo bispo da Diocese de Garanhuns, em Pernambuco. 
O ato foi registrado em discurso na Câmara dos Deputados pelo deputado Luiz Couto (PT). 
A ordenação de Paulo Jackson como bispo será no próximo dia 18 de julho, na cidade Morada do Sol. Ele atuava como padre na Paróquia Bom Jesus do Horto, na Arquidiocese de Belo Horizonte-MG. Já a Diocese de Garanhuns estava vacante, desde 6 de agosto de 2014, quando Dom Fernando Guimarães foi nomeado Arcebispo Militar do Brasil. Desde então, o Clero vinha sendo conduzido pelo Monsenhor Benevenuto, que exerce a função de administrador Diocesano até que o novo bispo seja empossado.

"Conheço profundamente o Padre Paulo Jackson. Ele trabalhou durante muito tempo na Diocese. Era professor e formador na Diocese de Patos. Também fez curso de Teologia Bíblica pela Universidade Gregoriana de Roma e possui mestrado em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico, o que tem demonstrando seu merecimento. 
Quero manifestar a minha solidariedade e dizer que nas minhas orações, pedirei que ele possa realizar um excelente trabalho na Diocese de Garanhuns. Conheço muitos padres daquela diocese e tenho certeza de que o Padre Paulo Jackson, como Bispo, irá fazer um pastoreio naquela região, irá cuidar das ovelhas, cuidar daquele povo, dos pobres, dos oprimidos, dos marginalizados, enfim, irá fazer aquilo que sempre fez, para que todos possam ter uma vida digna. 
É nesse sentido que eu peço a Deus que lhe dê muita força e muita coragem", disse Couto em seu pronunciamento.

Ascom do Dep. Luiz Couto