domingo, 3 de abril de 2011

Gustavo Sondermann morre após acidente em Interlagos


O piloto Gustavo Sondermann, 29 anos, morreu neste domingo após um grave acidente na Copa Chevrolet Montana (evento suporte da Stock Car 2011). Ele não resistiu aos ferimentos no Hospital São Luiz, na zona sul da capital paulista.

A fatalidade aconteceu na Curva do Café (na subida para a reta dos boxes). Ele foi atingido três vezes antes do carro parar, após quatro voltas da prova, que acontecia com chuva. Sondermann sofreu um trauma crânio-encefálico e parada respiratória - teve de ser reanimado - ainda na pista do Autódromo de Interlagos.

O local do acidente é problemático pela alta velocidade e proximidade com o muro, tendo causado mortes em anos anteriores em diversas categorias.

Uma infeliz coincidência é que ele faleceu no mesmo local onde Rafael Sperafico, seu então companheiro na categoria Stock Light, perdeu a vida em 2007. Na carreira como piloto, ele teve passagens com destaque pelo kart e por provas do automobilismo nacional.

Correndo atualmente pela equipe J Star na Copa Montana, Sondermann iniciou a carreira no automobilismo aos 16 anos e já havia sido campeão da categoria em 2008, quando ela ainda se chamava PickUp. Ele também já participou da Stock V8, além da Stock Light.

Grupo de comerciantes e Empresários fundam Associação Comercial e Industrial de Araçagi



Cerca de 70 comerciantes e empresários da cidade de Araçagi se reuniram com o objetivo de fundar uma organização que antendesse aos anseios da classe empresarial, setor que emprega e gera receitas dentro do município.

Estiveram presentes o presidente da ACEG - Associação Comercial e Empresarial de Guarabira, Gilson Cândido, proprietário de uma rede de lojas de móveis e eletros na região do brejo e vice presidente do Grupo Nordeste, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Aposentados Rurais de Araçagi, Josué Benício, que juntamente com outras ilustres figuras araçagienses fundaram a Associação Comercial e Industrial de Araçagi, composta por 12 membros.

Na oportunidade foi escolhido e apresentado o nome do empresário araçagiense Rinaldo Leobino da Silva.


"Um passo importante foi dado para fomentar o desenvolvimento no comércio e na indústria da cidade de Araçagi. É preciso que os poderes públicos locais se movam no sentido de apoiar esta nova associação que está sendo formada, dando - lhe subsídios e trazendo a iniciativa tomada há alguns anos pela Prefeitura de Guarabira de fundar a Secretaria de Indústria e Comércio, atraindo investimentos, inovando, capacitando os trabalhadores locais, enfim, levando Araçagi rumo ao novo milênio, coisa que visivelmente até agora não tem ocorrido nem em Guarabira nem na esquecida cidade de Araçagi".

Postado por Araçagi a Hora do Povo

Nilda Gondim é eleita presidente do PMDB Mulher na Paraíba

A deputada federal Nilda Gondim (PMDB) foi eleita presidente da Comissão Provisória do PMDB Mulher, na Paraíba, em solenidade prestigiada por representações de diversos municípios e realizada no final da manhã deste sábado (02), na sede do Diretório Estadual do partido, em João Pessoa. O evento contou com a presença do presidente da agremiação, Antonio Souza Silva; da prefeita de Guarabira, Fátima Paulino; da deputada estadual Olenka Maranhão; da suplente de senador, Sany Japiassu; dezenas de primeiras-damas, lideranças e militantes. O ex-governador José Maranhão chegou ao PMDB no final do evento, para prestigiar a nova composição do PMDB Mulher, cumprimentou a todos e posou para fotos.

As mulheres peemedebistas se revezaram em discursos rápidos, defendendo a unidade e o fortalecimento do PMDB com vistas às próximas eleições. Sany Japiassu disse que “2011 é o ano do fortalecimento do PMDB” e defendeu, durante seu pronunciamento, a promoção de encontros municipais e estaduais, como forma de unificar o partido. A deputada Olenka Maranhão pregou a necessidade de se fazer uma grande campanha de filiação e de chamamento das mulheres, no sentido de que participem ativamente das eleições concorrendo aos mandatos de prefeito e vereador em 2012.

A prefeita Fátima Paulino fez o discurso mais emocionado. Disse que todas as mulheres presentes tinham a cara do PMDB “e todas temos o partido no coração”, lembrou que o partido sofreu uma derrota para o Governo do Estado mas que “os nossos projetos estão de molho, não estão mortos”. Fátima citou seu problema pessoal como exemplo, dizendo que “até ontem eu estava numa cadeira de rodas. Ganhei a eleição para a prefeitura de Guarabira e, hoje, estou de pé”.

A deputada Nilda Gondim assumiu o comando do PMDB Mulher no Estado defendendo o aprofundamento do estudo de gênero para a conquista de mais espaços nas instâncias partidárias na Paraíba e em todo o país.

Elegendo a causa da mulher entre as principais prioridades do seu mandato parlamentar, tendo participação ativa em todas as instâncias e movimentos do gênero no Congresso Nacional, Nilda Gondim já começou a trabalhar no sentido de ampliar a participação da mulher no PMDB paraibano.

A propósito, a nova dirigente do PMDB Mulher já começa a atuar convocando as mulheres paraibanas a se unirem, se organizarem e ingressarem nos quadros peemedebistas, especialmente em nível municipal, tendo em vista as eleições municipais de 2012, quando serão eleitos os novos prefeitos e vereadores de todas as cidades brasileiras.

A Comissão Provisória do PMDB Mulher na Paraíba ficou com a seguinte composição: Nilda Gondim, presidente; Olenka Maranhão, 1ª vice-presidente; Lourdinha Aragão, 2ª vice-presidente; Sany Japiassu, secretária-geral; Graça Marques, 1ª secretária; Neusa Costa, tesoureira geral; Ana Paula, 1ª tesoureira.

Renata Cristina Barbosa, Andréa, Francisca Motta e Roberta Paulino, foram eleitas, respectivamente, como primeira, segunda, terceira e quarta vogais, tendo como suplentes, pela ordem, Maria do Rosário Bezerra F. de Almeida, Maria do Socorro Ramalho, Ivanize Frazão e Josinete Dantas.

Parlamentopb

Ricardo quer desapropriar área para instalar Memorial em homenagem a Pedro Teixeira


RC com a viúva Elizabete Teixeira,86 anos

O governador Ricardo Coutinho determinou à sua assessoria jurídica a realização de um estudo para verificar a possibilidade legal de o Estado desapropriar a área em que está localizada a casa onde morou o líder camponês João Pedro Teixeira, no povoado Barra das Antas (região do município de Sapé/PB). O objetivo é viabilizar a instalação do Memorial João Pedro Teixeira, órgão de grande importância para o fortalecimento da luta pela reforma agrária no Estado da Paraíba.

“Se o Estado, legalmente, puder desapropriar esses quatro hectares aqui, o Estado vai desapropriar, porque é muito importante para a história da luta dos trabalhadores a constituição e fortalecimento desse memorial, não só em função do passado, mas também em função do futuro”, ressaltou Ricardo no final da tarde de sábado (2) no terraço da própria casa onde o memorial deverá ser instalado. Ele informou também que no próximo dia 30 de abril, e atendendo um pedido seu, o Conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) vai se reunir para discutir exatamente o processo de tombamento da casa.

“Não se constrói o futuro esquecendo o passado. Há muitas pessoas de gerações mais jovens que desconhecem todo o esforço de uma geração anterior para poder construir as liberdades da democracia. Tem muita gente que talvez não dê o devido respeito ao campo porque não perceba ou não saiba a história que envolve tantas pessoas; a saga de tantas famílias, dentre as quais a família de Elizabeth e João Pedro Teixeira, que sofreram, e muito, ao longo desses anos todos, dentro do nosso país, o impacto de uma ditadura que as forças repressivas do latifúndio fizeram”, ressaltou.

Falando para uma média de 300 camponeses que participaram das homenagens à memória de João Pedro Teixeira, iniciada com uma caminhada pelos três quilômetros que separam o local do assassinato do líder camponês, em frente à Escola Municipal Cândida Emília (localizada no município de Sobrado, às margens da rodovia PB-073 – “Rodovia João Pedro Teixeira”) e o povoado “Barra de Antas”, em Sapé, o governador observou que pela primeira vez na sua história contemporânea a Paraíba vive um momento em que a gestão estadual é puxada por alguém que saiu das bases e da militância populares.

“É importante que essa gestão possa realmente, não só lembrar, como também construir caminhos para que essa grande parte da população faça um outro tipo de movimento; tenha um outro tipo de avanço. É por isso que eu estou aqui, não só por ser militante, mas também por isso”, afirmou, salientando que “o Estado tem interesse de estar presente no centro dos impasses, das discussões da democracia real, porque é importante que ele esteja”. Dentre essas discussões, o governador citou a questão do acesso à terra, e comentou: “Os resultados da política de democratização do acesso à terra não avançaram tanto quanto os movimentos avançaram ao longo dos últimos 20, 30 anos”.

Para Ricardo Coutinho, a democratização da terra não pode existir simplesmente por si só, porque não é apenas a terra que vai fazer com que as pessoas possam ter uma qualidade de vida melhor. É fundamental que essa terra produza, e que haja escoamento da produção, e também que haja mercado para consumir essa produção.

Homenagens – A presença do governador Ricardo Coutinho no povoado Barra das Antas foi motivada pelas atividades de homenagem à memória do líder camponês João Pedro Teixeira, que há 49 anos (no dia 2 de abril de 1962) foi assassinado quando retornava para sua casa. O evento foi organizado pela Ong Memorial das Ligas Camponesas, com o apoio de representantes de movimentos sociais e da Prefeitura Municipal de Sapé, com o objetivo de resgatar a história das Ligas Camponesas e instituir em Sapé o Memorial João Pedro Teixeira.
“No momento da emboscada, ele conduzia nas mãos uma arma muito especial: cadernos para o estudo dos seus filhos”, conforme lembrou o escritor, advogado e ex-deputado Agassiz de Almeida (deputado constituinte de 1988), responsável, à época do assassinato de João Pedro, quando exercia o mandato de deputado estadual, pelo pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar, identificar e apontar os responsáveis pelo crime.

“No dia 2 de abril de 1962 um tiro ecoou nos canaviais e um homem caiu morto. João Pedro Teixeira morreu, mas o seu sonho ficou e se perpetuou pela história, não somente da Paraíba, mas de todo o País”, lembrou o ex-deputado, que também teve seu mandato parlamentar cassado pela ditadura militar, acrescentando que “o latifúndio venenoso e cruel arrancou vidas, mas não matou o sonho e a coragem dos homens que lutaram e continuam lutando por justiça social”.

Memória viva – Ao lado de Ricardo Coutinho e Agassiz de Almeida, a viúva de João Pedro Teixeira, Elizabeth Teixeira (hoje aos 86 anos de idade), falou para os presentes da história do seu companheiro e das dificuldades que enfrentou após a sua morte. “João Pedro Teixeira foi assassinado no dia 02 de abril de 1962, há 49 anos. Fiquei com 11 filhos, e dois deles também foram assassinados. Quando aconteceu o golpe militar, passei oito meses presa no quartel do Exército. Sofri muita pressão com policiais dando muitos tiros em volta da minha casa, bem perto do meu ouvido; era um sofrimento meu e de meus filhos”, observou, lembrando que a sua filha mais velha, Marluce Teixeira, chegou a se suicidar no momento em que os policiais chegaram para prender a sua mãe.

Lutando todos os dias no campo por uma reforma agrária; para que o homem do campo tivesse condições de sobreviver, João Pedro Teixeira, segundo Elizabeth, falava que iam tirar a vida dele, e que ela assumiria o seu lugar na Liga Camponesa.

“Eu nunca tive resposta para dar a João Pedro. A vida do homem do campo era uma vida sacrificada, triste. Muitos pais viam até seus filhinhos morrerem de fome, por falta de salário para comprar a alimentação. Era muito difícil a vida do homem do campo nas terras, nos engenhos. E quando mataram João Pedro, eu assumi o comando da luta; mas fui presa e depois tive que fugir para São Rafael, no Rio Grande do Norte, onde passei todo o período da ditadura militar sem notícias dos meus filhos, que ficaram abandonados na Fazenda Anta”, disse.

“Mas eu confio em Deus, e confio nas lutas de hoje, dos companheiros que estão presentes, que a reforma agrária vai ser implantada em nosso Brasil. Que o homem do campo vai ter condições melhores de sobreviver na terra. Eu acredito que a luta de João Pedro ainda vai ser vencedora; a luta de João Pedro Teixeira e de muitos outros companheiros e companheiras que lutaram e que lutam pela reforma agrária”, enfatizou.

As atividades em homenagem à memória de João Pedro Teixeira acontecem todos os anos, e o objetivo principal é manter acessa a chama da coragem e da luta por melhores condições de vida para o homem do campo, segundo comentou a professora Juliana Elizabeth. Falando da necessidade de resgate da história das Ligas Camponesas, ela disse orgulhar-se de ser neta de João Pedro e de Elizabeth Teixeira. “A luta de João Pedro Teixeira não foi em vão. Por isso estamos aqui todos os anos”, ressaltou.




Parlamento.pb

Ricardo nega proposta para professores; categoria paralisa no dia 15

O governador Ricardo Coutinho (PSB) negou nesta sexta-feira (1°) que exista a possibilidade de conceder reajuste salarial aos professores da rede estadual de ensino. A categoria ameaça entrar em greve a partir do dia 15 de abril. A principal reivindicação é para o Governo igualar os salários dos profissionais ao piso nacional.

Ricardo destacou que não é possível conceder reajuste porque o Governo está acima dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Não tem nenhuma proposta e não vai haver nenhuma, não adianta iludir ninguém. O Estado não pode fazer proposta porque está acima dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse em entrevista veiculada ao programa Polêmica Paraíba.

A decisão pelo indicativo de greve foi tomada em assembleia geral do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação do Estado da Paraíba (Sintep) no último dia 25 de março. Além da implantação do piso nacional, os professores querem o pagamento das gratificações dos servidores que não receberam em janeiro, a nomeação de profissionais de educação concursados e a realização de novos concursos.

Com negativa de reajuste por parte do governador, a greve dos professores estaduais deve ser efetivada a partir do dia 15 de abril.

Do Paraíba 1

Maranhão confirma reunião para essa segunda



O ex-governador José Maranhão (PMDB) mudou, neste domingo (3), mais uma vez a data da entrevista coletiva que concederá a imprensa paraibana para falar sobre a situação em que deixou o governo.

Inicialmente, a entrevista aconteceria nesta segunda-feira (4), mas foi adiada para a próxima terça-feira (5) e neste domingo foi antecipada para as 11h desta segunda, na sede do PMDB, em João Pessoa.

A assessoria do ex-governador explicou que, como o governador Ricardo Coutinho (PSB) também tinha anunciado uma coletiva para esta segunda-feira (04) para apresentar as principais realizações nos seus primeiros 100 dias de governo, Maranhão decidiu, por respeito à hierarquia do governo, mudar a data da sua entrevista para terça, mas como Ricardo adiou o anúncio, a entrevista do ex-governador voltou para sua data de origem.

A reunião está confirmada, mas mudou de local dessa vez será na sede do partido e não mais na OAB, como estava previsto.

A expectativa da entrevista é que o peemedebista falará sobre os números do Governo Estadual, que ele afirma serem totalmente diferentes do que foi apresentado pelo governador Ricardo Coutinho.

Segundo o partido, Maranhão não se pronunciou antes, pois esperava a publicação do balancete do Estado, que segundo ele, “são incontestáveis e mostram que deixamos fluxo financeiro elevado”.


Portal Correio
Priscila Andrade