quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Sisu tem lista de vagas abertas para consulta; nota do Enem sai na sexta Distribuição por cursos e instituições pode ser vista no site do programa. Inscrições começam no dia 11; há 228 mil vagas em 131 instituições.

Os interessados em se candidatar na primeira edição do Sisu de 2016 já podem consultar as vagas disponíveis,com a distribuição por cursos e instituições, na página do programa. A consulta foi aberta na quarta (6), mas as inscrições terão início apenas na segunda (11).
A primeira edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2016 vai disponibilizar 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior. A seleção por meio do sistema vai tomar como base as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que serão divulgadas na sexta-feira (8).
As inscrições no Sisu começam no dia 11 de janeiro e vão até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 14 de janeiro.
Para disputar as vagas os candidatos precisam, necessariamente, ter participado da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter obtido nota na prova de redação que não seja zero.
O Sisu é um sistema eletrônico gerenciado pelo MEC que seleciona os alunos, de acordo com o desempenho no Enem. O estudante pode se inscrever em até duas opções de vagas. Durante o período de inscrição é possível verificar a nota de corte de cada curso e mudar a candidatura, otimizando as chances de aprovação.
O resultado da chamada regular será divulgado no dia 18 de janeiro na página do Sisu e nas instituições de ensino superior. As matrículas ocorrem nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. Assim como na edição anterior, só haverá uma chamada.
Entre os dias 18 de janeiro e 29 de janeiro os candidatos que não foram convocados para sua primeira opção podem manifestar interesse em aderir a lista de espera. Caso sobrem vagas, as instituições poderão convocar os alunos da lista.
Pelo Sisu, os candidatos que fizeram o Enem disputam vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país.
G1 São Paulo

Delegados fazem abaixo-assinado contra cortes da PF Delegados federais aprovam novo manifesto contra o corte de R$ 133 milhões no orçamento da PF para este ano. Documento acusa governo de fazer acordo com relator para reduzir previsão orçamentária

Delegados da Polícia Federal aprovaram um novo manifesto e voltaram a pressionar o governo contra o corte de R$ 133 milhões no orçamento da PF para este ano. O documento está em fase de coleta de assinaturas e será entregue ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na última semana deste mês
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A Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) já havia elaborado uma carta com teor semelhante, encaminhada ao ministro Cardozo no fim do ano passado, assinada apenas pelos diretores. Agora, o texto foi ampliado e se transformará numa espécie de abaixo-assinado para aumentar a pressão política e tentar reverter o corte orçamentário.
Os delegados acusam o governo de fazer um acordo com o relator do Orçamento no Congresso, deputado Ricardo Barros (PP-PR), para concretizar o corte de investimentos e custeio da PF.
O manifesto enfatiza que, com um orçamento reduzido, a PF não terá condições de detectar desvios de dinheiro público tal como aconteceu na Operação Lava Jato, que já recuperou R$ 2,5 bilhões, e na Operação Zelotes, que, segundo estimativas da organização, evitou que outros R$ 25 bilhões fossem desviados.
“Não é possível concordar com os cortes e contingenciamentos impostos à Polícia Federal, visto que, mais do que despesas, os recursos aportados na instituição representam investimento em um dos mais relevantes direitos da cidadania – a segurança – sem o qual não é possível exercer, em sua plenitude, nenhum dos demais direitos individuais”, diz o manifesto.
A alternativa ao corte orçamentário proposta pela ADPF é a aprovação de uma emenda constitucional que garante a autonomia financeira e administrativa da instituição.
“O ajuste fiscal do governo não pode ser feito com sacrifício da Polícia Federal”, argumenta Carlos Sobral, presidente da associação.
Fonte:Congresso em foco

Aprovar a CPMF é questão de saúde pública, diz Dilma. Presidenta também comentou que o país precisará de reformas, como a administrativa e a da Previdência. “O Brasil vai ter que encarar a reforma da Previdência”

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (7), durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, que a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) é questão de “saúde pública”.
“Não é questão só de reequilíbrio fiscal, mas também é questão de saúde pública. Aprovar a CPMF pode ajudar a resolver o problema da saúde pública no país”, afirmou.
A presidenta também comentou que o país precisará de reformas, como a administrativa e a da Previdência. “O Brasil vai ter que encarar a reforma da Previdência”, disse.
Perguntada sobre denúncias de corrupção em seu governo, ela disse que foi “virada do avesso”. “Podem continuar me virando do avesso. Não paira sobre mim nenhum embaçamento”.
Dilma também afirmou que sua relação com o vice-presidente Michel Temer está “ótima”.
Congresso em Foco

Mulher que seguia com marido e filhas cai de moto e morre em rodovia de PE Lençol usado para envolver bebê de oito meses enrolou na roda do veículo, derrubando toda a família

Uma mulher de 33 anos morreu e seu marido e duas filhas ficaram feridos em um acidente na BR-104, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, no início da manhã desta quinta-feira (7/2). Os quatro seguiam na mesma motocicleta quando um lençol, usado para envolver uma bebê de oito meses, enrolou na roda do veículo. A mulher morreu na hora. 

PRF/Divulgação

O acidente aconteceu por volta das 4h20, na altura do quilômetro 35 da rodovia. Edina da Silva Santos segurava a filha caçula no colo, quando lençol usado para envolvê-la enroscou na roda da motocicleta, durrubando toda a família. Com a queda, Edina bateu com a cabeça e morreu na hora. 

O marido da vítma, a bebê e a outra filha do casal, de sete anos, sofreram escoriações e foram levados ao Hospital Municipal de Toritama, onde receberam atendimento. Segundo informações de parentes dadas à Polícia Rodoviária Federal (PRF) todos já foram liberados e passam bem.

Juízes e procuradores ameaçam ir ao STF contra restrições ao auxílio-moradia Magistrados e integrantes do Ministério Público discutem recorrer ao Supremo contra restrição imposta ao benefício pela LDO, sancionada na virada do ano pela presidente Dilma

Uma decisão da presidente Dilma Rousseff vem causando insatisfação entre procuradores e juízes. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso e sancionada por Dilma, restringiu os gastos com auxílio-moradia de políticos, autoridades e servidores. Procuradores e magistrados, porém, ameaçam recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar as restrições, informa reportagem de Eduardo Militão, publicada hoje no Correio Braziliense.
O benefício de R$ 4.377 por mês é utilizado, em alguns casos, para ultrapassar o teto constitucional de R$ 33 mil – manobra que os novos limites impostos pela LDO buscam coibir. A norma estabelece que, para receber a verba indenizatória, será preciso apresentar o recibo do gasto com aluguel ou hotel, requisito até então não exigido de magistrados e membros do Ministério Público. A LDO também especifica que o auxílio-moradia não será fornecido caso a pessoa ou seu cônjuge tenha residência própria.
Quando a lei foi aprovada pelo Congresso, em 17 de dezembro, oito associações de juízes, promotores e procuradores ameaçaram ir ao Supremo se Dilma não vetasse a medida. “Não se hesitará em adotar as providências pertinentes no âmbito do Supremo Tribunal Federal, guardião maior da Constituição”, disseram em nota divulgada à época.
O presidente da Associação de Juízes Federais (Ajufe), Antônio César Bochenek, disse ao jornal que as entidades ainda estudam a elaboração de uma ação direta de inconstitucionalidade no STF. Já o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo Costa, informou que o assunto só deverá ser tratado a partir do dia 15.
Para o grupo, a LDO é inconstitucional porque é uma lei comum que tratou de assuntos já regulados por duas leis complementares que regem a magistratura e a procuradoria.
Congresso em Foco

IFPB cria dois novos cursos e amplia número de vagas para Sisu 2016 Engenharia da computação e biologia ampliaram vagas para 1,3 mil. Inscrições começam na segunda, dia 11, e vão até 14 de janeiro.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) informou nesta quarta-feira (6) que o número de vagas ofertadas por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) foi ampliada para cursos de graduação no primeiro semestre deste ano.
O edital do processo seletivo, divulgado pela instituição na manhã desta terça-feira (5) apontava 1.260 vagas, mas com a criação dos cursos de engenharia da computação, em Campina Grande, e Ciências Biológicas, em Cabedelo, o número total de vagas ofertadas pelo Sisu passou para 1.300.
As inscrições poderão ser feitas no site do Sisu entre os dias 11 e 14 de janeiro, e são gratuitas. As vagas são destinadas a cursos dos campi de João Pessoa, Sousa, Campina Grande, Cabedelo, Patos, Princesa Isabel, Monteiro, Cajazeiras, Picuí e Guarabira.
Para preenchimento das vagas, o candidato deve ter se submetido ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 e se inscrever no Sisu. Segundo o IFPB, a lista dos selecionados para as vagas deve ser divulgada no site do Ministério da Educação (MEC) no dia 18 de janeiro. A matrícula está marcada para os dias 22, 25 e 26 deste mês, no campus em que o candidato foi selecionado.
Segundo o edital, as vagas são para os novos cursos de engenharia da computação, no campus de Campina Grande e ciências biológicas, emCabedelo, além de vagas para os cursos de medicina veterinária, educação física, química, agroecologia, tecnologia em alimentos, automação industrial, construção de edifícios, design de interiores, geoprocessamento, negócios imobiliários, redes de computadores, sistemas de telecomunicações, sistemas para internet, administração, engenharia elétrica, matemática, análise e desenvolvimento de sistemas, engenharia civil, física, telemática, gestão comercial, segurança no trabalho e gestão ambiental.
G1-Paraíba

"Um susto!', diz paraibano processado por empresa de Roberto Carlos Homônimo do cantor foi processado por causa do nome de uma empresa. Justiça de São Paulo julgou a ação como improcedente.

“Pense em um susto que eu levei!”. Foi assim que o empresário paraibano Roberto Carlos Dantas Fernandes disse que reagiu ao saber que estava sendo processado por uma empresa do cantor Roberto Carlos por causa do nome de uma imobiliária na cidade do Conde, Litoral Sul paraibano. A história do processo começou em maio de 2014 e chegou ao fim em dezembro de 2015, quando a Justiça de São Paulo julgou como improcedente a ação do cantor.
Roberto Carlos, o paraibano, é dono de uma imobiliária desde 2009 e a empresa possui o nome do proprietário. “Trabalho como corretor de imóveis desde 2007. Quando fui abrir minha própria empresa, decidi colocar o meu nome, uma vez que é algo bastante comum no ramo. Na época, e até o ano passado, não imaginava nunca que iria ter algum problema por causa disso”, contou.
Em 2015, a 4ª Vara Cível do Fórum Central da capital paulista julgou parcialmente procedente a ação e condenou a empresa paraibana a se abster da marca sob pena de R$ 500 por dia de descumprimento, até o limite de R$ 500 mil. “No dia do meu aniversário, em seis de maio do ano passado, eu estava trabalhando aqui na empresa quando chegou um oficial de justiça trazendo o documento com a decisão da Justiça sobre o processo. Então eu me assustei e voltei a falar com meu advogado para entrarmos com a apelação sobre a decisão”, disse o paraibano.
.O empresário explica que ficou incrédulo ao saber do caso. “Nunca imaginei que Roberto Carlos fosse processar a minha empresa por causa do homônimo, até porque nunca nenhum cliente chegou para fazer a relação entre os nomes", conta.
Ele explica que quando criou a empresa, pensou na continuidade por parte da família, já que o filho dele também se chama Roberto Carlos e a ideia é que ele herde a empresa seguindo com os negócios e utilizando o nome. "O nome da nossa família, como acontece com várias empresas do ramo. Não é nada de outro mundo”, contou.
No dia 10 de dezembro, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que a ação movida era improcedente e entendeu que a expressão “Roberto Carlos” no nome da empresa paraibana não estaria sendo usada de forma indevida, uma vez que a empresa não se utilizou dos sinais gráficos da marca para causar confusão aos clientes e fornecedores. “A originalidade, como característica básica de uma marca, não está limitada a um vocábulo, mas abrange todo um conjunto gráfico”, explicou o desembargador Fontes Barbosa, relator do acórdão. Com isso, a sentença foi reformada e a empresa do cantor foi condenada a pagar as custas, despesas processuais e honorários advocatícios de 10% do valor da causa.
Após o fim do processo e mesmo com a história toda, o paraibano explica que não guarda ressentimentos do cantor. “Eu gosto das músicas de Roberto Carlos, como praticamente todo brasileiro. Fiquei decepcionado com essa atitude, até porque não achava que alguém do porte dele fosse achar que estava concorrendo com o nome, mas não é por isso que vou deixar de ouvir as canções”, concluiu.
G1-Paraíba