quarta-feira, 10 de junho de 2015

CPI do HSBC: Randolfe quer que presidente explique fechamento do banco

Nesta terça, a direção do banco britânico anunciou a intenção de encerrar as atividades no Brasil. Randolfe, que sugeriu a criação da CPI, lembrou que o presidente do HSBC no Brasil, André Guilherme Brandão, negou que houvesse tal intenção.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse à Rádio Senado, na manhã
 desta terça-feira (09) , que pretende apresentar um requerimento para convocar
 novamente o presidente do HSBC no país, André Guilherme Brandão, para prestar 
esclarecimentos à CPI que investiga contas de brasileiros na filial suíça da instituição.
Nesta terça, a direção do banco britânico anunciou a intenção de encerrar as 
atividades no Brasil. Randolfe, que sugeriu a criação da CPI, lembrou que o 
executivo, quando ouvido pela comissão, negou que houvesse tal intenção.
 Na opinião do Senador, o anúncio do HSBC é mais uma demonstração de 
que o banco operou de modo irregular.
“Nós já estávamos monitorando essa possibilidade (de fechamento do banco) 
e inclusive perguntamos isso ao presidente do HSDB quando ele esteve depondo
 na CPI. Ele, na CPI, negou que isso viesse a se concretizar. O que no meu entender 
fica patente que ele mentiu”, disse Randolfe à Rádio Senado.
Para o senador, porém, o tema não deve desviar a atenção principal da CPI,
 que é investigar as contas brasileiras no exterior. No entanto, ele admitiu que
 a CPI precisa aprofundar as investigações. Para ele, nas últimas três semanas,
 a CPI não conseguiu avançar nas investigações. “Ela não consegue ouvir mais
 ninguém. Ela não quebra sigilo bancário, fiscal e tem fatos e evento acontecendo
 a todo o momento que impunha a necessidade da CPI se mexer”, disse Randolfe.
“A CPI tem que sair da inércia e avançar nas investigações”, resumiu Ranfolfe.
Com informações da Agência Senado.

Frei Anastácio anuncia processo contra radialistas que levantaram calúnia contra ele

O deputado estadual Frei Anastácio (PT) disse, hoje (9), na tribuna da Assembleia Legislativa, que irá processar radialistas e apresentadores que levantaram calúnia distorcendo entrevista que ele concedeu sobre a prisão dos acusados de matar um policial em Patos.  “Fizeram o maior alarde, de forma negativa, com meu nome, tentando influenciar a opinião pública contra minha reputação”, disse Frei Anastácio.
Os radialistas disseram que o parlamentar iria acionar a Comissão de Direitos Humanos para punir policiais que desfilarem com acusados de matar o cabo Ubirajara Moreira Dias, em Patos.
“Tudo que os radialistas disseram é mentira. Em nenhum momento eu disse que iria pedir punição para policiais. Essa foi uma forma covarde que esses comunicadores usaram para tentar jogar a polícia e a população contra mim. Teve um chamado Márcio Gomes, da rádio 92.9, que realizou até uma enquete para me jogar na “fossa”. No programa de Samuka Duarte, com participação de Emerson Machado, os dois também denegriram meu nome e não fazem o papel da boa imprensa que é de checar as informações antes de opinar”, disse o deputado.
Segundo Frei Anastácio, nessa forma de comunicação, os comunicadores confundem a liberdade de expressão, que está na Constituição Brasileira, com a “libertinagem de comunicação”. “Quero deixar bem claro, que eu não defendo e não defenderei bandido. Afinal de contas tenho feito discursos aqui em defesa da sociedade paraibana que está sendo aterrorizada pela bandidagem. Parabenizo a polícia pela ação rápida em elucidar o assassinato do Cabo”, disse o deputado.

Viagem ao interior
O parlamentar também registrou que durante o final de semana esteve em onze cidades nas regiões da Borborema, Seridó, Cariri, médio e alto sertão. Nessas cidades que visitei, os temas principais levantados pela população foram justamente a violência e a falta de água.
“Esse foi o quadro que encontramos nas cidades de Campina Grande, Soledade, Serra Branca, Junco do Seridó, São Mamede, Patos, Malta, Imaculada, Aparecida, no Distrito de São Gonçalo, em Sousa, e em Cajazeiras. Durante as visitas que fiz a trabalhadores acampados, assentados da reforma agrária, sindicalistas e lideranças petistas aproveitei para fazer um balanço das atividades do nosso mandato. Além disso, realizamos reflexões sobre a conjuntura política estadual e nacional”, disse o deputado.


Assessoria


Prefeito Zenóbio sanciona lei criando “Bolsa Transporte” para universitários de Cuité



O prefeito Zenóbio Toscano(foto) sancionou a Lei nº 1249/2015 que cria e 
concede a “Bolsa Transporte” aos universitários que estudam no Campus da 
Universidade Federal de Campina Grande do município de Cuité.

Pelo extenso trajeto que pode chegar a mais de duas horas de viagem, e 
por não haver número significativo de estudantes que preencham um 
veículo como ônibus ou micro-ônibus, por exemplo, o prefeito Zenóbio 
percebeu que seria mais proveitoso criar a contribuição para que os 
alunos do campus de Cuité não fiquem desamparados e possam cursar suas 
respectivas graduações tranquilamente podendo realizar suas viagens 
semanalmente.

Na Lei aprovada pela Câmara de Vereadores e publicada no Diário Oficial 
do Município nesta quinta-feira (9) após a sanção do gestor, consta os 
requisitos para que os estudantes possam receber a quantia de R$ 120 
reais mensais por dez meses, como ser residente e domiciliado em 
Guarabira, estar regularmente matriculado e frequente no curso, 
apresentar requerimento pleiteando o benefício junto à Secretaria de 
Educação, não serem graduados em qualquer curso de nível superior, não 
ser estudante de pós-graduação, e não ter renda familiar superior a seis 
salários mínimo.

A visão vanguardista da gestão “Compromisso com o futuro” investe 
significativamente na educação, desde o ensino infantil até o ensino 
superior. Este, inclusive, não lhe é de responsabilidade direta. 
Atualmente mais de 700 universitários utilizam 11 ônibus oferecidos em 
três turnos pela administração para universidades nas cidades de João 
Pessoa, Bananeiras, Rio Tinto, Mamanguape e Campina Grande. Além do 
Campus III da UEPB em Guarabira. Antes deste benefício muitos chegavam a 
gastar cerca de R$ 4 mil reais por ano só com transporte.