segunda-feira, 16 de março de 2015
CNBB cobra diálogo para superação da crise que assola o País
Ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque volta a ser preso
Ele voltou a ser preso na 10ª fase de investigação da Lava Jato
O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque voltou a ser preso pela Polícia Federal, nesta segunda-feira, em uma nova fase da operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção na estatal, informou a defesa do ex-diretor da empresa.
Duque foi preso pela primeira vez em 14 de novembro junto com executivos de grandes empreiteiras do país, após uma série de denúncias de corrupção envolvendo grandes obras da Petrobras. Ele deixou a prisão em dezembro graças a um habeas corpus.
O ex-diretor da estatal foi preso nesta segunda em sua casa no Rio de Janeiro como parte da 10ª fase da Lava Jato, deflagrada no Rio e em São Paulo, de acordo com a TV Globo.
Entre os crimes investigados na atual etapa estão associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e fraude em licitação, segundo a emissora.
O nome de Duque foi citado pelo ex-gerente-executivo da diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, um dos principais operadores do esquema de corrupção na estatal, em depoimento na semana passada à CPI da Petrobras.
Barusco, que firmou um acordo de delação premiada com a Justiça, disse que o mecanismo de desvio de recursos envolvia empresas, Duque e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
A operação Lava Jato investiga um escândalo de corrupção em que empreiteiras teriam formado cartel para participar das licitações de obras da Petrobras e pagariam propina a funcionários da estatal e operadores que lavariam dinheiro do esquema, repassando os valores de sobrepreço das licitações a políticos e partidos.
G1
Roberto Paulino reúne-se com Tibério Limeira e pede balcão do Empreender PB para Guarabira
O ex-governador Roberto Paulino (PMDB) reuniu-se com o secretário de Estado da Juventude, Esporte e Lazer, Tibério Limeira, oportunidade em que solicitou dele a implantação de um balcão do Projeto Empreender Paraíba para a cidade de Guarabira.
Além de secretário de Esportes do Governo do Estado, Limeira responde pela Secretaria Executiva do Empreender Paraíba, cargo lhe confiado pelo governador Ricardo Coutinho na última reforma administrativa.
A reunião foi realizada na sede da Secretaria de Esportes do Governo do Estado. Ao sair do encontro, Paulino disse que o secretário Tibério Limeira se mostrou disposto a viabilizar o pleito para o município de Guarabira.
Roberto Paulino afirmou que, com um balcão do Projeto Empreender Paraíba em Guarabira, os municípios da região poderão se beneficiar com a linha de crédito do Governo do Estado, cuja finalidade destina-se ao micro e ap pequeno negócio.
Em contato com a editoria de Fato a Fato, Paulino sugeriu que o balcão do Projeto Empreender em Guarabira seja instalado no prédio onde funciona a Casa da Cidadania. “O local é amplo e possui todas as condições físicas de atender o novo empreendimento do Governo do Estado”, afirmou o ex-governador.
- Como Ricardo Coutinho (PSB) vem ampliando e facilitando o acesso ao Empreender Paraíba, acho que Guarabira pode sim ganhar um balcão desse projeto dentre em breve – comentou Roberto Paulino.
Empreender PB – O programa trabalha atualmente com cinco linhas de crédito: Individual, Coletivo, Artesanato, GNV - Gás natural e Empreender Mulher, esta última em parceria com a Secretaria da Mulher e Diversidade Humana. Cada uma possui sua especificidade e todas elas possibilitam a aquisição do investimento para qualquer área de negócio produtivo no Estado.
TIÃO GOMES SE IRRITA COM O FIM DAS COLIGAÇÕES: “QUEM SERVE DE ALUGUEL SÃO OS GRANDES. VEJA O PMDB”
O Senado Federal aprovou na última terça-feira (10) o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais (deputados federais, estaduais e vereadores). O texto, do ex-senador José Sarney (PMDB), agora será discutido novamente em plenário em três sessões e será submetido à nova votação. O projeto, que foi aprovado em primeiro turno, caso seja aprovado em segundo turno, seguirá para análise do plenário da Câmara dos Deputados.
Entenda – O projeto do ex-senador José Sarney permite que apenas as alianças realizadas entre os partidos no processo eleitoral aconteçam nas eleições majoritárias, ou seja, para presidente, governadores e senadores. Desta forma, o voto dado no candidato de um determinado partido não poderá contribuir para a eleição do candidato de outra legenda.
A decisão não agradou ao deputado paraibano Tião Gomes(foto), presidente do PSL no estado. Inconformado, o líder partidário comentou a decisão do Senado, que, segundo ele, prejudica os partidos vistos como ‘nanicos’. “Estão tentando dar satisfação a opinião pública usando o argumento que os culpados são os pequenos partidos, e que as coligações proporcionais são o mal da nação e não é”, disse Tião. O parlamentar afirmou que as pequenas legendas são diferenciais dos grandes partidos, que, segundo ele, vivem envolvidos em escândalos. “Está aí o PMDB envolvido em escândalo, o PT envolvido em escândalo, o PSDB. Agora veja se tem algum partido pequeno! Não tem”, garantiu o presidente do PSL.
Tião Gomes concluiu dizendo que com essa decisão do Senado a presença dos partidos pequenos nas câmaras e assembleias será dificultada. “Isso está errado porque é uma maneira dos grandes [partidos] quererem tomar o poder dos pequenos e se perpetuar no poder”, argumentou. Questionado sobre a afirmação de que os partidos menores servem de “aluguel”, Tião foi incisivo: “Quem mais serve de aluguel são os grandes. Veja o PMDB por exemplo!”.
PB Agora
Professores fazem protesto em frente a Centro Administrativo para marcar início da greve em JP Professores reclamam que a prefeitura não demonstra interesse em atender a pauta de reivindicações da categoria
Os professores da rede municipal de João Pessoa realizam, na manhã desta segunda-feira (16), um ato público em frente ao Centro Administrativo da cidade, no bairro de Água Fria, para marcar o início da greve da categoria e protestar contra o reajuste salarial de 3% oferecido pelo prefeito Luciano Cartaxo. Os professores reclamam que a prefeitura não demonstra interesse em atender a pauta de reivindicações da categoria. A greve dos professores tem início nesta segunda-feira e deve deixar cerca de 60 mil alunos sem aulas.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de João Pessoa (Sintem-JP), Daniel de Assis,criticou a proposta da prefeitura, afirmando que ela representa “um retrocesso na política salarial do magistério municipal”. Segundo o presidente da entidade, “a prefeitura não paga sequer o piso salarial para professores polivalente prestadores de serviço”. Conforme divulgado pelo sindicato, o valor pago para esses profissionais é R$ 1.052,00, enquanto a remuneração prevista no piso seria de R$ 1.198,61 para uma carga horária de 25 horas.
"Desde que a lei do piso foi estabelecida, as gestões municipais de Ricardo Coutinho e Luciano Agra nunca concederam reajuste em índice menor que o estabelecido pelo MEC", disse, acrescentando que outras Capitais que atravessam a mesma alegada crise econômica já o fizeram, num percentual de 13,01%. "Aqui nós cobramos 16% para continuar a política de valorização dos trabalhadores", declarou.
Além dos 16%, retroativo a janeiro, para ativos e aposentados e atualização do pagamento do piso salarial nacional para os professores prestadores de serviço (PS), os professores reivindicam reajuste no mesmo percentual na data base para os funcionários da educação e modificações do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR), dentre elas a garantia do afastamento para cursar pós-graduação sem perdas, com ampliação do tempo das licenças e a progressão funcional para quem está em estágio probatório.
Portal correio
Após protestos, Dilma reúne novo grupo de articulação política Presidente convocou reunião no Planalto com Michel Temer e nove ministros. Ao G1, Pepe Vargas havia dito que protestos seriam avaliados no encontro.
Um dia após milhares de pessoas irem às ruas para protestar contra o governo, a presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta segunda-feira (16), no Palácio do Planalto, com o vice-presidente Michel Temer e ao menos nove ministros. Entre eles, os que compõem a cúpula do governo.
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Em entrevista ao G1 na semana passada, o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, afirmou que a reunião desta segunda serviria para o governo analisar os protestos e os efeitos tanto na população quanto para o governo.
Ao todo, foram chamados ao gabinete de Dilma nesta segunda, além de Temer, o assessor especial da presidente Gilles Azevedo e nove ministros: Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), José Eduardo Cardozo (Justiça), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Gilberto Kassab (Cidades), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e Pepe Vargas.
Na noite deste domingo (15), após o fim das manifestações, Rossetto e Cardozo concederam entrevista coletiva no Salão Leste do palácio na qual informaram que a presidente Dilma apresentará “nos próximos dias” uma série de medidas de combate à corrupção e à impunidade.
Ao longo de todo o domingo, a presidente se reuniu com ministros. Cardozo, Rossetto e Mercadante estiveram no Palácio da Alvorada, residência oficial, para informá-la sobre o andamento dos protestos e ocorrências. No Ministério da Justiça, servidores da pasta e da Secretaria-Geral acompanharam desde o início da manhã todas as movimentações pelas cidades do país.
G1/PB
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