quinta-feira, 2 de junho de 2011

Após mandar colegas tomarem vergonha na cara, deputado diz que Assembleia Legislativa da PB está “desmoralizada”


MORAL
Segundo o deputado, o parlamento não tem demonstrado influencia no Governo | |
O deputado estadual Frei Anastácio (PT) continua pegando pesado contra Assembléia. Um dia após o petista mandar os colegas tomarem vergonha na cara, agora o oposicionista disse que o parlamento paraibano está “desmoralizado”.

Frei Anastácio declarou que durante as negociações com os professores foi colocado que o Governo só iniciaria o diálogo quando o Palácio da Redenção fosse desocupado pelos professores. Os manifestantes atenderam ao pedido e foram à Assembleia Legislativa conversar com o secretário Walter Aguiar. Só que durante as negociações, o próprio Governo acionou a Justiça que determinou que a greve era ilegal.

Para ele, o presidente interino na AL, Edmilson Soares (PSB), o líder do Governo, Lindolfo Pires (DEM) e a Casa de Epitácio Pessoa ficaram “desmoralizados” por demonstrarem que não tem nenhuma influência junto a administração estadual.

“A Assembleia Legislativa está de joelho diante do Governo e a presidência e esta casa estão desmoralizados”, disse.

MaisPB

Opinião do Blog: Eu tiro o chapéu para Frei Anastácio, que vem defendendo a politica do bem estar do povo paraibano. Aliás os deputados da oposição tem jogado duro contra as decisões desumanas do governo RC. Enxugar a máquina as custas do trabalhador estadual é demais. Será que não existe outra forma de conter o défict estadual? Precisa sacrificar o funcionário público? Acho que o governador deveria rever esse posicionamento, até pq ele apenas trocou meia dúzia por seis... sabemos que ele retirou contratados, mas também contratou o pessoal de sua confiança. Então chega de blá, blá, blá, que compra conversa é pai de moça que tem filha pra casar...

Professores acabam greve, mas ameaçam voltar a parar se descontos não forem reembolsados

Os professores da rede estadual de ensino decidiram encerrar a greve iniciada há um mês, mas garantiram que voltarão a parar as atividades caso o Governo do Estado não reembolse os descontos efetuados sobre os contracheques de maio.

A categoria ainda ingressará na Justiça com ações pela implantação do piso nacional do magistério como vencimento.

Os representantes sindicais dos professores dizem que o governo atingiu os R$ 1.150 com bolsa e gratificações.

A decisão de encerrar a greve foi aclamada em assembléia realizada esta tarde no Lyceu Paraibano, centro de João Pessoa, acatando determinação do desembargador Romero Marcelo da Fonseca, do Tribunal de Justiça do Estado, que em despacho monocrático determinou a suspensão do movimento e imputou multa diária de R$ 20 mil.

Queda de braços
Nesta quinta-feira 2 a greve completava exatamente um mês - período em que mais de 400 mil alunos da rede estadual de ensino ficaram sem aulas. Contrariando as expectativas, a maioria deles apoiou o movimento.

Ao longo do mês, ocorreram uma sucessão de negociações - todas mal sucedidas.

Na última segunda-feira, ao descobrirem que o Governo do Estado havia descontado os dias parados – praticamente zerando os contracheques – os professores ocuparam o Palácio da Redenção, de onde foram expulsos.
O caso ganhou repercussão nacional, engrossado por denúncias de que os cortes haviam sido aplicados de forma indistinta – atingindo até aposentados.

Os professores retornarão às salas de aulas na próxima segunda-feira 6.

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Portal Correio
Adriana Bezerra