Ricardo Coutinho diz que vai rever folha de pagamento do Estado se for eleito

Ricardo Coutinho quebra silêncio sobre a possibilidade de ‘demissão’ dos pró-tempores e admite que vai rever a folha de pagamento do Estado se for eleito
O candidato ao governo do Estado pela coligação Uma Nova Paraíba, o ex-prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB) quebrou o silêncio e afirmou na tarde desta sexta-feira, durante coletiva no Garden Hotel, que não irá demitir os pro-tempores que trabalham no Governo do Estado. Apesar da afirmação, Ricardo admitiu que não entendia porque a folha de pagamento do Estado tem tantos servidores. “Efetivamente irei rever essa situação para averiguar porque a folha de pagamento inchou tanto”.

Na opinião do candidato Ricardo Coutinho “É inadmissível que alguém só exista na folha de pagamento do Estado”, declarou.

Coerente com o discurso, Ricardo atestou que, assim como o ex-governador Cássio Cunha Lima, em seu governo também não haverá nenhum tipo de perseguição.

"Quem estiver trabalhando efetivamente irá continuar na sua função", tranquilizou ao ser indagado pela reportagem do portal PB Agora se em seu governo, os pro-tempores com mais de 20 anos seriam poupados.

O candidato ainda se comprometeu a convocar os concursados da Polícia Civil e a realizar concursos nas demais esferas estaduais. "Vamos dar um salto nessa Paraíba", finalizou.

Por Simone Duarte, do PB Agora

Ficha Limpa pode tirar do Senado campeões de voto em dois Estados

Quase uma semana depois do primeiro turno da eleição, realizado no último domingo (3), três candidatos ao Senado ainda aguardam um posicionamento da Justiça para saber se poderão assumir os cargos para o qual foram virtualmente eleitos.

Jader Barbalho (PMDB), Paulo Rocha (PT) e Cássio Cunha Lima (PSDB) tiveram o registro de candidatura negado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, que tira das eleições políticos condenados por mais de um juiz (órgão colegiado) ou que tenham renunciado ao cargo para escapar da cassação. Os três recorreram, mas ainda esperam uma definição.

A situação mais complexa ocorre no Pará. Lá, o senador eleito em primeiro lugar foi o tucano Flexa Ribeiro, que obteve 1,8 milhão de votos.

A segunda vaga, em tese, ficaria com Jader Barbalho, dono de 1,79 milhão de votos. Ocorre, no entanto, que o peemedebista foi enquadrado na Ficha Limpa por ter renunciado ao mandato de senador em 2001 para escapar de uma eventual cassação.

Originalmente, Jader foi autorizado a concorrer pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Pará, mas o Ministério Público recorreu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que reverteu a decisão, barrando o candidato. O peemedebista pode ainda tentar uma reviravolta no STF (Supremo Tribunal Federal), que determinará se a Lei da Ficha Limpa deve ou não ser aplicada na eleição deste ano.

No entanto, como o caso ainda está na Justiça, o TSE optou por “engavetar” os votos dados a Jader até que saia uma decisão definitiva do Supremo - o chamado trânsito em julgado.

Com o candidato do PMDB fora da disputa, a segunda cadeira de senador caberia ao petista Paulo Rocha, mas ele também foi enquadrado na Ficha Limpa. Rocha renunciou ao mandato de deputado federal em 2005 sob a acusação de envolvimento no escândalo do mensalão.

O petista obteve 1,73 milhão de votos, que também permanecerão em suspenso até que a Justiça decida, em caráter definitivo, se ele podia ou não ter sido candidato.

Com o vácuo, a cadeira acabou ficando com Marinor Brito, do PSOL, quarta colocada na eleição, com pouco mais de 727 mil votos.

Nova eleição

De acordo com o TSE, existe a possibilidade de a eleição para o Senado no Pará ser impugnada caso o Supremo entenda que a Lei da Ficha Limpa deve ser aplicada neste ano.

Se isso ocorrer, os votos de Jader Barbalho e Paulo Rocha serão anulados. Mas, como os dois, juntos, receberam mais da metade dos votos, uma nova eleição poderia ser realizada.

Na Paraíba, o tucano Cássio Cunha Lima está na mesma situação. Embora tenha conseguido mais de 1 milhão de votos, o que lhe garantiria uma vaga de senador, ele aguarda decisão do TSE.

Cunha Lima foi enquadrado na Ficha Limpa pelo TRE-PB porque teve o mandato de governador cassado em 2009 por abuso de poder econômico e político.

Como o tucano, que foi o mais votado no Estado, ficou de fora, os senadores eleitos na Paraíba são, até o momento, Vitalzinho (PMDB), com 869 mil votos, e Wilson Santiago (PMDB), com 820 mil.


Do R7.com

Dom Aldo diz no you tube que 'PT respalda cultura da morte'

Só faltou pedir voto para o candidato tucano José Serra (PSDB). Mas nem seria preciso para descobrir em quem o arcebispo metropolitano de João Pessoa, dom Aldo Pagotto, vota para presidente. Em vídeo publicado neste domingo (10) no Youtube, o religioso faz graves acusações ao Partido dos Trabalhadores e acusa a legenda de “respaldar a cultura de morte no Brasil”, afirma o arcebispo metropolitano da Paraíba. Dom Aldo Pagotto.

Numa gravação de 15 minutos em que lê um discurso, dom Aldo nega que esteja fazendo campanha político-partidária, apesar de dizer com todas as letras que resolveu fazer o vídeo por causa do temor iniciado com o 2º turno das eleições presidenciais, em que a petista Dilma Rousseff disputa o cargo contra o tucano José Serra.

Ele endereça a mensagem a todos os diocesanos e todas as pessoas de bem e diz que o PT e a candidata Dilma Rousseff são contra à dignidade humana. “Eles querem descriminalizar o aborto e transformá-lo em direito humano fundamental a ser promovido”, denuncia em tom duro e chamando tudo aquilo de absurdo. “São ataques à vida que precisam ser combatidos”, completa.

Ao longo de seu depoimento, o religioso diz ainda que o PT tenta acabar com conceitos cristãos como “família, ética e dignidade à vida” e por causa disto era importante que os eleitores brasileiros analisassem bem antes de dar o seu voto no dia 31 de outubro. “Engana-se quem pensa que esteja em jogo apenas o dilema da escolha dos candidatos e dos partidos mais capazes de promover o desenvolvimento do país”, alerta.

Ele denuncia ainda o que chama de “tentativa a todo custo” do PT em aprovar um projeto de lei que descriminaliza o aborto e diz que Dilma Rousseff tem este mesmo pensamento. “Não podemos ficar calados diante da atitude pró-aborto do Partido dos Trabalhadores”, destaca, num pedido velado para que o eleitor brasileiro vote no candidato tucano à Presidência da República. Até porque, em determinado momento ele diz que o tal projeto de lei do aborto só não foi aprovado graças à oposição existente no Congresso Nacional.

Por fim, ele reafirma sua posição contra o aborto, diz que como pastor não pode concordar com a postura do Partido dos Trabalhadores e ainda acusa Dilma de adotar uma postura ditatorial, ao negar sua posição favorável ao tema.

“Ela disse recentemente que era contra o aborto e a favor da vida, apesar de circular na internet um vídeo de 2007 em que ela declara o contrário. Não posso compactuar com este trabalho de desinformação e manipulação das consciências. Quando a democracia se converte neste tipo de demagogia para ganhar voto, já é a ditadura que está no horizonte”, finaliza.

Phelipe Caldas, do MaisPB

Maranhão promete PEC 300 para PM da Paraíba

Pec 300 na PB
O governador José Maranhão (PMDB) se reuniu, na noite desta sexta-feira (08) com entidades representativas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros da Paraíba e garantiu que vai equiparar os vencimentos da categoria ao que é pago pelo Estado de Sergipe - uma das melhores remunerações do Brasil e a melhor do Nordeste.
Com o envio de um projeto de Lei à Assembleia Legislativa da Paraíba, o governador José Maranhão implantará de imediato quase a totalidade do que prevê a PEC 300, que tramita no Congresso Nacional e é uma antiga reivindicação dos policiais, além de sinalizar o empenho da atual administração em reestruturar a Segurança Pública para os paraibanos. A medida também abrirá um precedente para que a remuneração dos policiais militares e bombeiros de todo o Brasil também seja elevada.
Maranhão destacou que essa luta da categoria, na realidade, existe há muitos anos e que apenas dois Estados aderiram à proposta.
“Primeiro foi Sergipe. Agora, será a Paraíba. Saio na frente porque em Sergipe, do diálogo até a execução, houve uma duração maior. Aqui a decisão do governo em encampar a proposta da PM foi mais rápida. E os representantes da categoria vieram agradecer essa decisão”, acrescentou.
Ele ainda avaliou a reunião como muito produtiva, pois outros problemas vividos pelos policiais militares também foram debatidos.
O subtenente Marcílio Braz, presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos, disse que a expectativa agora é a melhor possível.
A presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, cabo Eliane Santos, também ressaltou o diálogo com o governador Maranhão. “Estou saindo feliz com o espaço que tivemos com o governador. Essa é uma luta antiga e esperamos que dessa vez se cumpra, pois ele tem palavra firme. O saldo é positivo”, disse.
Vale ressaltar que além de Maranhão implantar os novos vencimentos, com base na remuneração dos policiais de Sergipe, também assumiu o compromisso de interceder pela categoria, junto à sua bancada federal em Brasília para que aprovem a PEC 300. Fonte: wscom