sexta-feira, 29 de agosto de 2014

TRE-PB proíbe divulgação de pesquisa pela 5ª vez


TRE


A pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Souza Lopes e encomendada pelo Sistema Correio de Comunicação foi barrada novamente pelo TRE-PB, esta é a quinta vez que a Justiça Eleitoral suspende a divulgação de pesquisas realizadas por este instituto. A decisão foi tomada por meio da juíza Antonieta Maria Maroja Arcoverde Nóbrega, nesta quinta-feira (28), fixando multa diária de R$ 50 mil, caso a decisão não seja cumprida.
De acordo com o TRE-PB, até o momento, o instituto foi multado em R$ 212,820 mil, devido à realização de consultas irregulares. Esta última pesquisa seria divulgada nesta sexta-feira (30). Sua suspensão foi solicitada pelo candidato a deputado estadual Leandro Wagner Queiroz Barbosa (PPL), da coligação ‘A Força do Trabalho IV’.
“Entre outras irregularidades, essa nova pesquisa tinha um questionário altamente tendencioso, pois excluía os nomes de três candidatos a governador, obrigando o pesquisado a optar apenas entre os candidatos que o instituto quisesse”, explicou o advogado Francisco Ferreira.
Jô Pontes(Tambaú Notícias) com TRE-PB

Presidente da Câmara de João Pessoa anuncia apoio a Ricardo


Apoio


O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa e do Partido Progressista (PP), vereador Durval Ferreira, anunciou, na noite desta quinta-feira (28), apoio à reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato da coligação “A Força do Trabalho”. O anúncio foi feito durante evento realizado no salão de festas Classe A, no Bairro dos Estados.
Durval reuniu mais de 400 pessoas e oficializou ainda seu apoio às candidaturas de Lucélio Cartaxo (PT) ao Senado Federal, Aguinaldo Ribeiro (PP) à Câmara dos Deputados e Ricardo Barbosa (PSB) à Assembleia Legislativa.
Em seu discurso, Durval destacou que, como como governador, Ricardo teria feito mais em apenas três anos e meio, do que o candidato do PSDB, que, segundo ele, passou sete anos como governador e não deixou uma obra importante sequer na cidade de João Pessoa. “O adversário de Ricardo se posta como ator, para mais uma vez enganar o povo de João Pessoa e da Paraíba. Não podemos mais cair nessa enganação”, ressaltou.
De acordo com Durval, Ricardo, como prefeito da Capital, também deixou sua marca e implantou na cidade projetos importantes que até hoje são utilizados e apreciados pela população. “Um exemplo maior disso é a Estação Ciências, que foi executada por Ricardo e que se tornou um marco nossa cidade. Vem gente de todo o mundo para visitá-la”, avaliou.
Entusiasmado com a nova adesão, Ricardo destacou que apoio de Durval e de seus correligionários demonstra, acima de tudo, a aprovação do trabalho quem vem sendo desenvolvido por seu governo. “Durval vem conduzido à Câmara Municipal de João Pessoa com maestria. O seu apoio fortalecerá, ainda mais, a relação da nossa gestão com o Poder Legislativo da Capital”, enfatizou Ricardo, que iniciou sua vida pública como vereador de João Pessoa.
Tambaú247 com ParlamentoPB

Frei Anastácio diz que falta empenho da direção do PT na campanha de Dilma na PB

O deputado estadual Frei Anastácio, líder do PT na Assembleia Legislativa da Paraíba, lamentou hoje (28) a falta de mais empenho da direção estadual do partido na campanha de Dilma Rousseff no estado. “Até o comitê da campanha da nossa presidente foi instalado num local sem visibilidade, que é a antiga sede do PT, na Avenida Coremas”, disse o deputado.
Frei Anastácio afirmou que “já o comitê do candidato ao senado, Lucélio Cartaxo, está na avenida mais movimentada da cidade, a Epitácio Pessoa, com destaque para o candidato a governador que apoia Marina Silva, adversária de Dilma. Ou seja, para Dilma o comitê é um “biongo”, mas para a oposição ao PT nacional é um luxo total”, afirmou.
Militância desmotivada
O parlamentar disse ainda que tem andado muito pelo estado, e o reflexo do que está acontecendo em João Pessoa chegou às outras cidades do interior. “Como não há um empenho firme da direção do partido, na campanha de Dilma em João Pessoa, a militância está ficando desanimada e desmotivada”, lamentou.
O deputado também disse não entender a ausência de referências firmes ao PT, no material de divulgação do candidato a senador do partido no guia eleitoral. “Nas placas afixadas nas ruas, ainda é pior, não existe nenhuma referência à nossa presidente”, observou.
Frei Anastácio garantiu que a parte dele está sendo feita. Segundo o deputado, em todo material de campanha dele, Dilma está sempre presente. “E nas plenárias que eu e o deputado Luiz Couto estamos realizando, pelo estado, fazemos questão de colocar a reeleição de Dilma Rousseff como prioridade para nosso país. Espero que a direção do nosso partido redirecione as suas ações, e veja que temos uma presidente que busca a reeleição e precisa de mais empenho na campanha dela em nosso estado”, alertou Anastácio.

Assessoria de Imprensa

Aécio ataca Dilma e Marina em lançamento de portal “O Brasil não é para amadores”, fustigou o tucano

Depois do primeiro debate na TV reunindo presidenciáveis, candidatos saíram da defensiva e já começam a mudar o tom das declarações sobre adversários. Ao inaugurar nesta quarta (27), em São Paulo, o portal de voluntários de campanha chamado “Vamos Agir”, o senador tucano Aécio Neves aproveitou os holofotes do evento e não poupou as principais concorrentes – Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), ambas com maior percentual de intenções de voto do que ele, segundo pesquisa Ibope divulgada ontem (terça, 26).
E sobrou para Dilma a primeira estocada. “O Brasil não suporta mais quatro anos de um governo que perdeu a capacidade de reconhecer seus equívocos”, disse o tucano, para quem um governo que não detecta imperfeições não tem como saná-las e, consequentemente, almejar melhorias.
Aécio evitou falar sobre a ascensão de Marina, mas em seguida fez insinuações em relação à candidata. “Minha candidatura é a mudança segura, preparada com quadros extremamente qualificados para o desafio do Brasil. E o Brasil não é para amadores. A complexidade dos problemas que temos pela frente demanda experiência”, fustigou o tucano.
Segundo o Ibope, Aécio aparece em terceiro lugar na corrida presidencial, com 19%. Dilma continua na liderança no primeiro turno, com 34%, mas perde para Marina no segundo turno – esta, por sua vez, já tem 29% das intenções de voto. Na segunda rodada de votação, se a eleição fosse hoje, Marina teria 45% dos votos e Dilma, 36%.

Dilma: TCU foi justo ao não bloquear bens de Graça Foster




“Era uma questão de justiça. Sempre declarei que a Graça Foster é uma pessoa íntegra, competente, capaz e extremamente dedicada”, declarou a presidenta
Dividindo-se entre campanha e gestão, a presidenta Dilma Rousseff classificou hoje (quarta, 27) como justa a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) em não bloquear os bens da presidente da Petrobras, Graça Foster. A dirigente é investigada no processo que apura irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Dizendo-se “feliz”, Dilma aproveitou para elogiar Foster.
“Eu acho que se fez justiça. Se a maioria do TCU decidiu [não determinar o bloqueio], já se fez justiça. Era uma questão de justiça, eu sempre declarei que a Graça Foster é uma pessoa íntegra, competente, capaz e extremamente dedicada. Fico feliz com essa informação”, declarou Dilma, que hoje almoçou com o candidato do PR ao Governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho. Nesta noite, a presidenta reúne, em Brasília, representantes dos nove partidos de sua coligação para discutir a campanha (PT, PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB).
Graça Foster esteve ameaçada pelo bloqueio de bens para que fosse assegurado eventual ressarcimento à estatal. Como ficou comprovado em auditorias, houve prejuízo na compra da refinaria de Pasadena. No entanto, a decisão favorável a Foster ainda não foi proclamada, devido ao pedido de vista do processo feito pelo ministro Aroldo Cedraz.
Congresso em Foco

Marina diz que desconhecia ilegalidade sobre jato


Candidata do PSB afirmou que não sabia de irregularidades envolvendo avião usado em campanha e que espera investigações da PF. Reafirmou o discurso em favor de uma “nova política” e minimizou divergências com o vice Beto


TV Globo
Marina: a verdade não virá pelas mãos do partido e nem pela imprensa, mas pela investigação da Polícia Federal
Em entrevista ao Jornal Nacional,
da TV Globo, a presidenciável
do PSB, Marina Silva, afirmou
 nesta quarta-feira (27) que
desconhecia qualquer ilegalidade
 referente aos proprietários
do jato utilizado por Eduardo Campos e por ela na campanha eleitoral.
Após a morte do ex-governador de Pernambuco e de mais seis pessoas
 na queda do avião no último dia 13, surgiram várias suspeitas envolvendo
 a compra e venda do jato, incluindo a de caixa dois de empresários
ou do PSB. De acordo com reportagem do próprio Jornal Nacional,
o Cessna que caiu em Santos (SP) foi pago por meio de empresas fantasmas.
“Tínhamos informação de que era um empréstimo e que seria
 feito ressarcimento no prazo legal pelo comitê financeiro
 do candidato até o encerramento da campanha. Não tinha
 informação quanto a qualquer ilegalidade referente à postura
 dos proprietários do avião. As informações que tínhamos
eram aquelas referentes à forma legal de adquirir o
provimento desse serviço”, disse Marina.
As despesas com o avião não apareceram na primeira
prestação de contas da campanha do PSB à Justiça eleitoral.
“Além das informações prestadas pelo partido [PSB], há
uma investigação da Polícia Federal (PF). O nosso interesse
 e a nossa determinação é que essas investigações sejam feitas
 com todo rigor para que a sociedade possa ter os esclarecimentos
e para que não se cometa injustiça com a memória de Eduardo”.
O apresentador do telejornal, William Bonner, afirmou que a
candidata respondeu usando o discurso da “velha política”,
 pelo qual políticos quando alvos de suspeitas de irregularidades
 sempre afirmam que não sabiam de nada e que tudo tem que ser
investigado. Segundo ele, isso contrariava o discurso da candidata
 em favor de uma “nova política”.
Marina negou repetir o discurso da “velha política”. “Esse meu
 discurso é o que tenho utilizado para todas as situações,
inclusive quando envolvem meus adversários. Não como
retórica mas como desejo de quem, de fato, quer que as
investigações aconteçam. O meu compromisso e o compromisso
 daqueles que querem a renovação da política é com a verdade.
A verdade não virá pelas mãos do partido e nem pela imprensa,
mas pela investigação da Polícia Federal. Isso não tem nada a ver
 com querer tangenciar ou se livrar do problema. Pelo contrário.
Isso é enfrentar o problema para que a sociedade possa, com
transparência, ter acesso às informações”.
A ex-senadora, que era candidata a vice na chapa encabeçada
 por Eduardo Campos, disse ter o mesmo “rigor ético” que exige
 dos seus adversários. “O serviço [do avião] estava sendo
 prestado por meio de empréstimo que seria ressarcido pelo
 comitê financeiro. Em relação à postura dos empresários
e os problemas agora identificados, eu, como todos os brasileiros,
 estou aguardando. Não uso dois pesos e duas medidas. A régua
com a qual meço meus adversários é a que uso primeiramente comigo”.
Acre
A candidata do PSB também foi questionada pela apresentadora
Patrícia Poeta sobre seu fraco desempenho em seu berço político,
o Acre, nas eleições de 2010, quando também disputou a presidência.
 Ela ficou atrás de José Serra (PSDB) e de Dilma Rousseff (PT).
“Você talvez tenha um certo desconhecimento do que significa ser
senadora na situação em que eu fui. É muito difícil ser profeta
em sua própria terra porque às vezes a gente tem de confrontar
interesses. Desde os meus 17 anos, tive de confrontar interesses
no meu estado, ao lado de pessoas que se posicionaram em
 defesa dos índios e seringueiros, da ética na política, da justiça.
Não sou filha de político tradicional e nenhum empresário. Não
é culpa dos acrianos mas das circunstâncias”, disse Marina.
Divergências com o vice
Questionada sobre suas divergências com o candidato a vice
em sua chapa, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB),
Marina afirmou que a “nova política sabe trabalhar nas diferenças”
 e negou que a união com o parlamentar gaúcho seja uma mera
“conveniência eleitoral”. O apresentador William Bonner
citou como exemplos de divergência células-tronco
embrionárias e sementes transgênicas.
“Há uma lenda de que sou contra os transgênicos, mas isso não é verdade.
 Eu defendo um modelo de coexistência em que existam áreas com transgênicos
 e áreas livres de transgênicos. No Congresso não passou a proposta
da coexistência”, disse Marina, que foi ministra do Meio Ambiente.
 No Congresso, Beto Albuquerque foi um dos principais articuladores
da aprovação da medida que permitiu o plantio da soja transgênica
e defendeu pesquisas com células-tronco. Ela concluiu que, se eleita,
 não tentará a reeleição em 2018.