sábado, 20 de novembro de 2010

Deputado faz alerta para risco de greve geral das Polícias Militar e Civil




MAJOR FÁBIO
Parlamentar levanta tese de paralisação de todas as polícias com repercussão nacional

O deputado federal Major Fábio (DEM) alertou nesta sexta-feira (19) as autoridades brasileiras e principalmente os parlamentares do Congresso Nacional sobre a possibilidade de uma greve geral das Polícias, Civil, Militar e Corpo de Bombeiros de todo o país.

Segundo Fábio, só uma greve desta proporção para chamar a atenção das autoridades brasileiras.

“Eu fico até com medo quando eu falo isso porque eu sei que se a Polícia parar a repercussão vai ser mundial. Já imaginou como ficará as ruas com uma paralisação das Polícias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros?”, questionou Fábio durante entrevista ao Correio Debate, da Correio Sat.

O democrata mandou que os seus colegas parlamentares deixem de hipocrisia achando que estão enganando as categorias dos policiais. “Ninguém enrola a polícia. Nós é que damos uma de besta”, declarou Fábio.

Para o parlamentar, enquanto tem policial morrendo pelo país, existem muito deputados só enrolando. “Isso é uma vergonha”, disse.

“Enquanto estamos levando a coisa a sério, lutando e se matando nas nossas caminhadas, muitos deputados ficam só no discurso pensando que não estamos vendo tudo”, afirmou Major Fábio, que apesar de ter obtido nas urnas mais de 68 mil votos, não conseguiu a reeleição para a Câmara dos Deputados.

O paraibano que assumiu a vaga no Congresso após Walter Brito Neto ser cassado por infidelidade partidária ganhou destaque nacional ao defender a PEC 300, proposta que visa equiparar aos salários dos policiais de todo o país as pagos no Distrito Federal.


Roberto Targino - MaisPB

João Gonçalves diz que não vê motivo para orçamento ser votado só em 2011



PEDIDO DE RICARDO
Ricardo propôs aos deputados aliados que a votação só aconteça em janeiro de 2010
O deputado estadual, presidente da Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa, João Gonçalves (PSB), disse nesta sextafeira que não vê motivo para que o orçamento do Estado seja votado em janeiro, como pretende o governador eleito Ricardo Coutinho (PSB).

No encontro de Ricardo com deputados estaduais aliados, realizado nesta quinta-feira (18) , ele propôs que a votação da Lei de Orçamento de 2010 seja no início de janeiro, quando já estará exercendo o cargo de governador.

João Gonçalves disse que esta é uma decisão da Casa, mas não recebeu nenhuma solicitação para alterar o andamento da matéria e não vê motivo para que isso aconteça, mas vai analisar as justificativas de Ricardo. “ Não fui comunicado, se for, deverei olhar as razões , mas não estou conseguindo ver nada que possa justificar”.

João revelou que qualquer mudança na tramitação do orçamento deve ser prevista no Plano Plurianual (PPA) e na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO). Ele afirmou que o andamento da matéria na Assebleia está impedido pela ausência de 19 deputados em plenário durante as sessões.

MaisPB – Écliton Monteiro

Reunão rápida marca encontro oficial entre Ricardo e Maranhão



O grande encontro

Foi rápido o encontro entre o governador José Maranhão (PMDB) e seu sucessor, Ricardo Coutinho (PSB) no Palácio da Redenção. Na conversa, foi firmado o compromisso de que a transição de governo não terá surpresas e será feita de forma pacífica e consonante. Entretanto, Ricardo chegou a propor a Maranhão uma ‘transferência de gestão’ antes da posse, para que ele pudesse conhecer, antecipadamente, a realidade do Estado e poder se planejar com antecedência.
“Não significa uma interferência, mas uma necessidade de conhecer a real situação do governo, como, por exemplo, a dos hospitais. Preciso saber o quanto há de suprimentos e por quantos meses, pra poder planejar o novo governo”, disse.
Maranhão, em resposta, negou o pedido, alegando que se tratava de algo inconstitucional. O governador atual disse que para atender a proposta de Ricardo teria que renunciar ao governo e mesmo assim, existe uma linha sucessória que não permite que Ricardo assuma o governo.
“Reforço o comprometimento em facilitar dados e acesso ao novo governo, e garanto que Ricardo não vai ter nenhuma surpresa, que as contas estão saneadas, e há recursos para administrar o Estado”, disse.
Maranhão disse que desejou a Ricardo êxito no seu governo, e reiterou que a Paraíba precisa de um governante que dê continuidade às ações do Governo do Estado. Ricardo solicitou que o governo prorrogasse os convênios entre governo do estado e federal, Maranhão informou que já foram todos prorrogados em ato administrativo de rotina.

Fonte: wscom

Ricardo pede para deputados votarem o orçamento só em 2011

Orçamento de 2011

João Pessoa-PB (Fato a Fato) - Prorrogar a votação do orçamento de 2011 para janeiro do próximo ano. Essa foi a recomendação transmitida aos deputados aliados de Ricardo Coutinho (PSB) durante reunião realizada no final da manhã de hoje, no quartel general da campanha do socialista, em João Pessoa.
O governador eleito também falou da preocupação com o pouco tempo para realizar a transição de governo, e formação da mesa diretora na próxima legislatura da Assembléia.

Ricardo disse que quer o apoio da atual legislatura para adiar a votação da Lei Orçamentária. Ele explicou que isso já aconteceu outras vezes na casa e também na câmara municipal e que é compreensível, já que ele é quem vai administrar os recursos. Segundo o socialista, ele pretende implementar algumas medidas já a partir do próximo ano, como a criação do Orçamento Democrático e a implantação de programas sociais e gereção de renda, e que isto precisa estar previsto e orçado para que as condições mínimas de ação sejam criadas.
“Eu tenho certeza que independentemente do partido, os deputados não serão contra adiar a votação. Isso não é ingerencia indevida, mas um direito”, afirmou Ricardo. Ele explicou ainda que a sua principal preocupação é “fazer com que a máquina pública não sofra nenhum sobressalto na continuidade dos trabalho”.

A reunião aconteceu a portas fechadas e durou aproximadamente duas horas. Foram convidados 25 deputados e um primeiro suplente, desse total, 23 compareceram. Faltaram apenas Léa e Zenóbio Toscano, do PSB e PSDB respectivamente, além do deputado Dinaldo Wanderley, também tucano. As discussões foram acompanhadas pelo vice-governador eleito, Rômulo Gouveia (PSDB) e também pela equipe de transição de Ricardo, com excessão de Zenóbio.

Entre os deputados eleitos e reeleitos, participaram Antônio Mineral (PSDB), Lindolfo Pires (DEM), Edmilson Soares (PSB), José Aldemir (DEM), João Henrique (DEM), Branco Mendes (DEM), Tião Gomes (PSL), Adriano Galdino (PSB), Eva Gouveia (PTN), Dinaldo Wanderley (PSDB), Gilma Germano (PPS), Janduhy Carneiro (PPS), Manoel Ludgério (PDT), Toinho do Sopão (PTN), além do 1º suplente , Domiciano Cabral (DEM).
Da atual legislatura, mas que não disputaram a reeleição, estiveram presentes Pedro Medeiros (PSDB), Dunga Júnior (PTB), Jacó Maciel (PDT), Ricardo Barbosa (PSB), Socorro Marques (PPS), Assis Quintans (DEM) e Romero Rodrigues (PSDB).

TSE rejeita embargos, Cássio recorre ao STF e diz que calvário está perto do fim

Rejeição de embargos

Brasília-DF - Em um julgamento rápido e sem surpresas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por maioria dos votos, tendo como contrário apenas o votos o ministro Marco Aurélio de Mello, rejeitar os embargos de declaração movidos pela defesa do ex-governador da Paraíba e senador eleito, Cássio Cunha Lima (PSDB).
Com a decisão da Corte, o recurso agora deverá ser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde os tucanos esperam reverter a decisão do TSE.
O tucano teve a sua candidatura indeferida pelo TRE-PB e pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa. Nas eleições do dia 3 de outubro, o ex-governador foi o candidato a senador mais votado com 1.004.183 votos.
O ex-governador acompanhava com expectativa o julgamento dos embargos no TSE, já que a diplomação dos eleitos está prevista para o próximo dia 17 e o Supremo Tribunal Federal (STF) entra em recesso no dia 20 de dezembro, fato que pode arrastar o julgamento na Suprema Corte para depois do dia 2 de fevereiro, data da posse dos senadores e neste caso, sem o diploma emitido pela Justiça Eleitoral o tucano poderia ser impedido de exercer seu mandato.
Em seu twitter, Cássio comentou: "Os embargos foram rejeitados. Dentro do previsto. O importantante é que agora poderemos recorrer ao STF que dará a palavra final". E mais: "Graças a Deus este calvário judicial esta perto do fim. É um processo muito doloroso e sofrido. Venceremos", reiterou.

Fonte: clickpb