terça-feira, 16 de agosto de 2011

Secretária de Saúde participa de programa e rebate fala do governador sobre a UPA de Guarabira



Na manhã desta terça-feira (16) a secretária municipal de Saúde de Guarabira, Alana Barreto, participou do programa Correio da Manhã e rebateu o governador sobre o funcionamento da UPA.

A secretária de Saúde fez todo o projeto da regionalização junto com a equipe do Estado, no governo de José Maranhão, para o funcionamento do SAMU e da UPA em Guarabira, e conhece de perto a luta do município em colocar os serviços para atender a população.

Para Alana, é uma inverdade o que diz o governador Ricardo Coutinho sobre ser de responsabilidade do município o funcionamento da Unidade, pois na verdade a UPA de Guarabira foi negociada em foro legitimo, na Comissão de Gestão Bipartite, que ela seria de gestão do Estado, e o município vem cumprindo com sua parte, onde cedeu terreno para construção e fez a parte externa de acesso, colocando poste e mureta para instalação do transformador.

“Tenho mantido contato com a Secretaria de Saúde do Estado desde que assumi, conversando com as coordenações e o próprio secretário Waldson para viabilizar o funcionamento da UPA, e deram estimativa para setembro”, disse a secretária de Saúde de Guarabira.

Os engenheiros do Estado vieram fazer uma visita recentemente a UPA e verificou-se que com as chuvas a estrutura da Unidade foi comprometida, a exemplo da caixa d´àgua que cedeu, portas emperrando e caixas de fios elétricos com água dentro, e seu funcionamento só poderá acontecer após a realização dos reparos.

“Ao entramos em contato com a empresa que realizou a construção da UPA eles informaram que só poderão vir fazer os reparos quando o Estado repassar a 4ª medição, ou seja, o pagamento dos serviços ainda está pendente”, informou Alana Barreto.

Com relação a problemas para o funcionamento foi alegado ainda pelo secretário de Saúde do Estado sobre a contratação de recursos humanos, o que terá de se ver a melhor forma para não fugir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A secretária entrou em contato como o Ministério para ver a possibilidade do município gerenciar, mas foi informada que não seria possível, pois havia uma resolução de que o Estado irá gerir a UPA durante um ano.






Codecom-PMG

Projeto de Raniery pretende reinserção de jovens em cumprimento de medida socioeducativa no mercado de trabalho



Um projeto de lei de autoria do deputado Raniery Paulino (PMDB) pretende instituir na Paraíba o Programa de Inclusão no Mercado de Trabalho de Adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. A matéria foi publicada na edição desta terça-feira (16.08) do Diário do Poder Legislativo (DPL).
De acordo com o projeto nº331/2011, o programa tem como objetivo promover a ressocialização e a inserção de jovens que se encontram em unidades de internação e internação provisória, no mercado de trabalho, além de incentivar sua escolarização.
“O projeto pretende minimizar os alarmantes índices de violência existentes na Paraíba. Oportunizando espaços no mercado do trabalho para inúmeros jovens que precisam ser ressocializados e os deixando distantes do mundo do crime”, explicou o deputado, que preside a Frente Parlamentar de Políticas Públicas para a Juventude da Assembleia Legislativa da Paraíba.
Conforme prevê a matéria, o Programa de Inclusão no Mercado de Trabalho de Menores Infratores Internos será coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (SEDH) e supervisionado pela Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Fundac).
As inscrições no programa poderão ser efetivadas nas unidades da Fundac e do Sine da Paraíba, entidades da sociedade civil sem fins lucrativos, organizações não-governamentais ou municipais conveniadas. As empresas habilitadas poderão efetuar a contratação até 20% da força de trabalho, e as que tiverem quatro empregados poderão contratar um jovem através do programa.
Para Raniery, a aplicação da lei de forma isolada não é suficiente. “Faz-se imprescindível que o Poder Executivo realize esse programa para em uma ação conjunta, dar novas perspectivas de vida para esses jovens marginalizados”, afirmou ele.


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