Professores de Capim entram em greve por tempo indeterminado

Os professores da rede Municipal do município de Capim, a 72 quilômetros de João Pessoa, estão em greve, por tempo indeterminado, desde domingo (30). Os docentes querem um aumento salarial de acordo com o reajuste nacional da categoria que é de 22,22%. Dessa forma, o salário da categoria ainda, não atingiria o piso nacional que é de R$ 1.451,00. O deputado estadual Frei Anastácio (PT) está apoiando o movimento grevista dos professores. “É uma greve justa. Os docentes estão reivindicando um direito deles, que está sendo negado”, disse o parlamentar. “Os professores afirmam que a categoria tentou negociar com a gestão municipal. Houve reunião e a publicação de uma tabela com os reajustes que foram acordados em uma reunião. Só que quando os professores foram analisar a tabela, existiam erros de cálculos que prejudicavam a categoria”, disse o deputado. O comando de greve informou que o prefeito da cidade, Sérgio Lima (PSDB), disse em uma emissora de rádio, que os profissionais da Educação de Capim já ganham muito bem. Apesar do prefeito ter mandado retirar faixas sobre a greve e colocado um carro de som na rua avisando que iria ter aula,na segunda-feira, as escolas não funcionaram.Os professores não se intimidaram, e apenas 30% irão ficar em sala de aula. O comando de greve explica que salário bruto dos professores é calculado juntamente com as vantagens que são: Titulação de especialização (20%) e nível por tempo de trabalho (10%). O prefeito questiona que os professores ganham proporcional ao que trabalham. Diz isso porque a carga horária do professor é de 30 horas semanal. Ele alega que nenhum professor trabalha 40 horas semanais. Mas, segundo os grevistas, no edital do concurso a carga horária estabelecida é 30 horas para o magistério. O Plano de Cargo, Carreira e Remuneração do Magistério também é feito em cima de 30 horas semanal. Assessoria de Frei Anastácio