sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Ficha Limpa barra a candidatura de 13 deputados Dez parlamentares com registro negado pelo TRE continuam em campanha enquanto recorrem da decisão. Outros três desistiram da disputa e lançaram a candidatura de familiares

Paulo Feijó foi barrado por condenação no caso dos sanguessugas. Como recorre na Justiça eleitoral, prossegue com sua campanha
No primeiro ano em que será aplicada nas eleições gerais, a Lei da Ficha Limpa já assombra a vida de parlamentares com condenações na Justiça ou tribunais de contas. Levantamento realizado pelo Congresso em Foco revela que 13 deputados foram barrados pela Justiça eleitoral após terem suas candidaturas contestadas pelo Ministério Público com base na lei que torna inelegíveis políticos com condenação criminal ou por improbidade administrativa em órgãos colegiados. Outros 13 se livraram das contestações, mas pelo menos sete deles ainda convivem com a ameaça de recursos.
Do grupo barrado, dez continuam em campanha, pedindo votos para si, enquanto tentam reverter a decisão por meio de recursos no próprio Tribunal Regional Eleitoral de seu estado ou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outros três deputados, porém, desistiram de seguir na disputa e lançaram a candidatura de parentes na tentativa de manter o poder em família. É o caso dos deputados Betinho Rosado (PP-RN) e João Pizzolatti (PP-SC), que indicaram seus filhos para os seus lugares, e de Wilson Filho (PMDB-PB), de 25 anos, que será substituído por seu irmão de apenas 21 anos.

A
s condenações que complicaram a vida dos parlamentares são, na quase totalidade, por improbidade administrativa por atos praticados no exercício de outros mandatos políticos. Há também sentença por crime eleitoral, como a de Wilson Filho, e por envolvimento com a chamada máfia das ambulâncias ou dos sanguessugas, como aconteceu com Paulo Feijó (PR-RJ).

Congresso em Foco

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