Frei Anastácio denuncia que população está deixando o campo para se livrar da violência

“A população da zona rural dos municípios de Pilões, Serraria, Borborema, Arara e parte do Município de Areia está vivendo momentos de terror com a falta de segurança. Muita gente está se mudando da zona rural para tentar fugir da violência. A situação é um retrato do que vivem as pessoas de outras comunidades na Paraíba, com a violência”. A denúncia foi feita hoje (20) pelo deputado estadual Frei Anastácio (PT), com base em documento que recebeu dos moradores dessas localidades.

O parlamentar também registrou, na tribuna da Assembléia, que participou de audiência com o secretário de segurança pública do estado, Claudio Lima, que recebeu uma comissão de moradores, com participação das Ouvidorias do Poder Legislativo e da Polícia Militar,na manhã de segunda-feira (19).“O secretário prometeu agir,imediatamente, para trazer de volta a tranqüilidade daquelas localidades.Esperamos que isso aconteça o mais rápido possível”,disse.

“Segundo a carta que recebi, em meu gabinete, as quadrilhas de ladrões fazem até levantamento para saber quem vendeu algum animal, ou algum produto, para depois praticar o roubo.As principais vítimas são idosos aposentados, pequenos agricultores e pessoas que trafegam de moto nas localidades”, disse o deputado

Frei Anastácio relata que um dos casos narrados na carta foi em relação a um idoso, que estava jantando quando os bandidos chegaram à casa dele. Como o aposentado só tinha 15 reais em casa, os bandidos o agrediram quebrando o prato no rosto do idoso, o que chegou a furar um alho dele. Os bandidos fazem até barreiras nas estradas e chegam a parar carros para assaltar, segundo o deputado.

O petista reforçou que os bandidos agem de cara limpa, diante da impunidade. “O pior é que grande parte das pessoas conhecem os assaltantes. Por essa razão, poucas vítimas procuram a polícia para formalizar boletim de ocorrência, temendo represália. Os moradores denunciam que nessas cidades existem poucos policiais, as viaturas estão em péssimas condições e os delegados assumem a responsabilidade por vários municípios. Com isso, fica difícil oferecer o mínimo de segurança para a zona rural”, relatou.

Assessoria