quarta-feira, 30 de março de 2011

Frei Anastácio e moradores de Mamanguape discutem falta de água com direção da Cagepa

Representantes de moradores de várias comunidades da cidade de Mamanguape irão participar de audiência, nesta quinta-feira (31), com a direção da Cagepa, em João Pessoa, para discutir o problema da falta de água na cidade. O assunto foi registrado na tribuna da Assembléia pelo deputado estadual Frei Anastácio, que solicitou a audiência, depois de visitar as comunidades e ver de perto a situação dos moradores. “O problema em Mamanguape é a falta de gerência da Cagepa.Água existe, mas o sistema está falido”,denuncia Frei Anastácio.

Segundo o parlamentar, as comunidades Gurgury, nas proximidades da Capela Santa Edwiges e da Churrascaria Sombreiro, assim coma na Rua Vereador Sebastião Antônio da Silva e ruas adjacentes, Bela Vista, Zabelê, Sertãozinho, Rua do Meio, Conjunto Cícero Lucena são os locais mais atingidos com a falta de água há cinco anos.

“As conseqüências para as famílias desses bairros são incalculáveis. Sem água a situação de higiene é muito prejudicada, propiciando o aparecimento de doenças como verminose, doenças de pele e respiratória, entre outras. As mulheres do Gurgury, por exemplo, passaram a lavar roupas no rio Mamanguape e as famílias do Sertãozinho coletam água e lavam roupas nas cacimbas e no açude jangada. Esse reservatório é o que abastece a cidade, além dos serviços públicos como as escolas e os postos de saúde não funcionarem devido à falta de água”, relata o deputado,”, acrescentando que nos postos de saúde dessas comunidades, muitas vezes o profissional dentista fica impossibilitado de atender, pois no atendimento odontológico a água é imprescindível.

Outro prejuízo, segundo o petista, é o econômico, pois durante todo o tempo que as comunidades estão sem abastecimento, as contas continuam chegando às casas dos moradores com os valores do consumo mensal normal. “E muitas vezes esses valores são mais altos do que quando o abastecimento estava regularizado, o que é um absurdo”, protesta o parlamentar.

Frei Anastácio cita como exemplo, a residência de Paulo Benício, que nos meses de abastecimento normal registrava um consumo mensal de 7m3 e nos meses sem abastecimento o consumo aumentou para 10m3. O deputado afirma que a luta dos moradores começou em 2009 e até agora nada foi resolvido. “O Ministério Público já deu prazo para a Cagepa agir, até com multa estipulada de R$ 1 mil por dia. Mas, mesmo assim, nada foi feito e as contas de água continuam chegando, como se os moradores estivessem com água na torneira todos os dias”, relata o parlamentar.

Assessoria do Deputado

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