Fontes da Polícia Militar relataram ao portal Correio que a tropa está frustrada com a suspensão dos efeitos das leis nº 9.245, 9.246 e 9.247, conhecidas como PEC 300. E o sentimento de revolta poderia resultar em uma “greve branca”, com os policiais se apresentando para o trabalho, mas sem enfrentar efetivamente a criminalidade.
Uma greve de fato está descartada no momento, mas entidades ligadas aos policiais estão convocando assembléia geral para os próximos dias.
De acordo com a fonte da PM, existe possibilidade de ser apreciado indicativo de paralisação por tempo indeterminado, interrompendo os serviços antes do carnaval.
Os policiais não estariam aceitando os argumentos do Governo Ricardo Coutinho, de que os cofres estaduais não comportariam o desembolso do reajuste, suspenso por liminar concedida na última quinta-feira ao Ministério Público, autor da demanda judicial que contesta a legalidade das leis, aprovadas pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo ex-governador José Maranhão no período eleitoral.
A liminar foi concedida pelo Juiz da 6º Vara da Fazenda da Capital, Antonio Eimar.
A liminar libera o governo do Estado do compromisso de incluir na folha deste mês os reajustes previstos no pacote da PEC 300.
Adriana Bezerra
Portal Correio
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