quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Dilma e Temer chegam ao Congresso para cerimônia de posse


Congresso Nacional - Brasília

Após percorrerem a Esplanada dos Ministérios e sob aplausos, a presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente, Michel Temer, chegaram ao Congresso Nacional e foram recebidos ao pé da rampa pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
As autoridades subiram a rampa onde estão posicionados os Dragões da Independência e se encontraram, na porta do Salão Negro, com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e lideranças do Congresso.
Juntos, eles passaram pelos salões Negro e Verde, onde estão a guarda da Aeronáutica e Marinha, respectivamente, e seguiram em direção ao plenário da Câmara dos Deputados. No plenário, Dilma e Temer prestam compromisso constitucional perante o Congresso Nacional, assinam o termo de posse e, em seguida, a presidenta discursou.
A presidenta Dilma Rousseff tomou posse hoje (1°) para mais um mandato de quatro anos. Reeleita em outubro com 54,5 milhões de votos, ela vai governar o país até 2018. O vice-presidente, Michel Temer, também reeleito, foi empossado na mesma cerimônia.
Mineira de Belo Horizonte, Dilma, 67 anos, tem uma filha e um neto. No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi ministra de Minas e Energia e chefe da Casa Civil. Em 2010, foi eleita no segundo turno, com cerca de 55,7 milhões de votos. No primeiro governo, Dilma manteve e ampliou políticas sociais de seu antecessor. Entre os programas que marcaram sua gestão estão o Mais Médicos, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o Brasil sem Miséria, uma ampliação do Bolsa Família.
A presidenta reeleita começa o novo governo com desafios principalmente econômicos, como o controle da inflação e a retomada do crescimento. A nova gestão também começa em meio à crise da maior empresa estatal do país, a Petrobras – investigada pela Polícia Federal devido a casos de corrupção.
Para o segundo mandato, Dilma terá novamente 39 ministérios. Quinze ministros foram mantidos em suas pastas na reforma ministerial, quatro trocaram de ministério, mas foram mantidos no primeiro escalão, e 20 novos nomes vão integrar o governo a partir de 2015. A reforma, feita em etapas, contemplou partidos da base aliada, além da cota pessoal da presidenta, com nomes de sua confiança.
Todos os ministros serão empossados por Dilma hoje, no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em uma das etapas da posse presidencial.

Ao menos 12 chefes de Estado e de Governo estiveram na posse de Dilma


 Estrurura montada na Praça dos Três Poderes para a posse da presidenta Dilma Rousseff (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Representantes de pelo menos 136 Estados e 14 organizações internacionais prestigiaram hoje (1º) a posse da presidenta Dilma Rousseff. Além de ministros, enviados especiais, embaixadores de vários países, pelo menos 12 chefes de Estado ou de Governo estaiveram em Brasília representando seus países e outras 14 nações estão com seus vice-chefes.
Os chefes de Estado ou de Governo confirmados são os presidentes do Uruguai, José Mujica; do Chile, Michelle Bachelet; da Venezuela, Nicolás Maduro; do Paraguai, Horacio Cartes; da Guiné-Bissau, José Mario Vaz; da Costa Rica, Luis Guilkermo Rivera; de Gana, John Dramani Mahana; da Bolívia, Evo Morales; da Guiné Equatorial, Vicente Tomi; os primeiros-ministros da Suécia, Stefan Löfven, e de Curaçao, Ivar Asjes e o Chefe de Governo do Marrocos, Abdelilah Benkirane. Além de Mujica, o presidente eleito do Uruguai, Tabaré Vasquez, também representará a República Oriental do Uruguai na cerimônia.
Entre os vice-chefes de Estado e de Governo estarão os vice-presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden; da China, Li Yuanchao; do Conselho da Assembleia Federal da Rússia, Alexander Torshin; da Argentina, Amado Boudou; dos Conselhos de Estado e de Ministros de Cuba, José Ramon Ventura; de Angola, Manuel Domingos Vicente; da Colômbia, Germán Vargas Lheras e o vice-primeiro ministro de Portugal, Paulo Portas.
Além dos países representados, importantes organizações internacionais também enviaram representantes. Entre os mais destacados estão os diretores-gerais da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo; da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Irina Bokova, primeira mulher eleita para o posto, e o da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano.

Agência Brasil

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