O Horto voltou: Atlético-MG se impõe, vence Cruzeiro e abre boa vantagem na final
Agora o Cruzeiro precisa devolver o placar no Mineirão
Foi a partir de lançamentos para área, uma das marcas registradas da equipe, que o Atlético-MG fez 2 a 0 sobre o Cruzeiro nesta quarta-feira no jogo de ida da final da Copa do Brasil. Amuleto da equipe, o atacante Luan abriu o placar. Provavelmente o melhor do Galo na partida, o meia Dátolo completou o marcador. Um jogo que teve polêmicas também.
A virada histórica, agora, caberá ao Cruzeiro comandado por Marcelo Oliveira. Na ponta do lápis, o líder do Brasileiro precisa vencer por três gols de diferença para levar o título da Copa do Brasil. Vitória por 2 a 0 leva o jogo para os pênaltis. Qualquer triunfo por diferença menor de três gols e com o Atlético-MG marcando - como 3 a 1, 4 a 2, etc. - dá a taça ao clube alvinegro.
A disputa teve seu primeiro ápice logo aos oito minutos. Na direita, Marcos Rocha cruzou uma vez. Bruno Rodrigo rebateu. Na segunda, Marcos Rocha acertou: bola na pequena área para Luan, de apenas 1,70m e em posição irregular, cabecear para abrir o placar.
O cenário se desenhou a partir da abertura do placar. Aos poucos, o Cruzeiro foi tomando conta da posse de bola. O Atlético-MG recuou e passou a apostar nos contra-ataques. Ao mesmo tempo, uma forte marcação no meio impedia que Lucas Silva, o elo cruzeirense entre meio e ataque, saísse com qualidade.
Sobrou para Everton Ribeiro. Com movimentação mais intensa e procurando o jogo já na intermediária defensiva, o camisa 17 procurava armar. Não obteve tanto sucesso. Assim como o Atlético-Mg não conseguiu levar mais perigo de fato ao gol de Fábio.
Coube à segunda etapa o segundo ápice do jogo. E também a segunda polêmica. Com 12 minutos, Marcos Rocha entrou novamente em ação. Sem os pés. Da lateral, com as mãos ele mandou para área. O garoto Carlos, de costas para marcação protegeu e ajeitou. Dátolo, livre, chutou firme: 2 a 0 para o Atlético.
O Cruzeiro precisava ir para cima. E foi. Aos poucos, foi ameaçando mais. Na melhor delas, Everton Ribeiro chutou de fora da área. A bola passou raspando a trave esquerda de Victor. Depois, em uma cobrança de escanteio, veio a reclamação.
A bola viajou e bateu no braço do zagueiro Jemerson, claramente aberto da área. Arbitragem - juiz, assistente e adicional - mandou o jogo seguir.
Nos minutos finais, com o Cruzeiro mais com a bola e pressionando o rival, saiu o primeiro cartão amarelo do jogo. Josué, aos 41 minutos do segundo tempo, recebeu a advertência fatal: ele está suspenso para a partida de volta. E 120 segundos depois, Tardelli quase compensou sua ausência em contra-ataque, mas Fábio, firme, fez ótima defesa. Defesa que representou quase um gol para o visitante.
Gols, aliás, que precisam aparecer para o Cruzeiro conseguir sua virada histórica. Gols que não podem acontecer para o Atlético-MG para levantar a taça.
ESPN Brasil
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