quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Governo deve vacinar mais de 104 mil adolescentes contra HPV no Estado De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) de 2011, a Paraíba tem o menor número de mortes de mulheres por este tipo de câncer em todo Nordeste.

Mais de 104 mil adolescentes devem ser imunizadas contra o HPV na Paraíba. O Ministério da Saúde decidiu incorporar a vacina no Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunização (PNI). A vacinação será realizada, gratuitamente, a partir do dia 10 de março, em todo o Brasil, para meninas de 11 a 13 anos e tem por objetivo diminuir o número de mulheres contaminadas pelo HPV e, consequentemente, o número de casos de câncer de colo do útero. A meta do MS é vacinar 80% do público-alvo.
De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) de 2011, a Paraíba tem o menor número de mortes de mulheres por este tipo de câncer em todo Nordeste. A taxa de mortalidade é de 3,82 por 100 mil mulheres no Estado, índice que coloca a Paraíba em quarto lugar no país entre os Estados com menor número de mortes, atrás do Rio Grande do Sul (3,68), São Paulo (2,95) e Minas Gerais (2,84).

O HPV ou Papilomavírus é um grupo de vírus transmitido sexualmente, sendo o principal agente causador de câncer do colo do útero. A vacina, que ajuda a proteger contra o câncer do colo do útero, é administrada via intramuscular, quadrivalente (age nos subtipos HPV 6, 11, 16 e 18). “Essa vacina tem ação exclusivamente preventiva. Não se pode usá-la esperando que quem já tem o vírus vai ficar curado ou evitar que piore. A vacina é recomendada apenas para aquelas pessoas que nunca tiveram contato com o vírus”, explicou a gerente operacional de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Bernadete Moreira de Moura.
Quem deve tomar a vacina – Para aumentar a eficácia, o MS decidiu realizar a vacinação dividida em três doses: a 1ª será ofertada para meninas que tenham entre 11 e 13 anos este ano, ou seja, nascidas entre 01/01/2001 e 31/12/2003, em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e escolas públicas e privadas. A 2ª dose será administrada seis meses após a 1ª. Já a 3ª dose será administrada cinco anos após a 1ª. “Para que as adolescentes estejam devidamente protegidas contra o câncer do colo do útero, devem ser tomadas as três doses como recomendado pelo Ministério da Saúde”, explicou a gerente executiva de Vigilância em Saúde, da SES, Talita Tavares. A vacina ficará disponível nas UBS durante todo o ano.
Ainda segundo Talita, as adolescentes terão que apresentar o cartão de vacinação ou um documento de identificação para receber a vacina. Os pais que não quiserem que suas filhas sejam imunizadas terão que assinar um termo de recusa.

POrtal Correio

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