- 1º
Migração - O governo vem reduzindo a taxa básica de juros (Selic). Com isso, investidores podem migrar dos títulos do governo (corrigidos pelos juros) para a poupança
- 2º
Títulos públicos - Isso é ruim para o governo porque os títulos são uma forma de o Poder Executivo conseguir dinheiro para obras e projetos. Quem investe em títulos empresta dinheiro ao governo
- 3º
Selic - Para emprestar esse dinheiro, o investidor quer ganhar. O retorno é baseado na Selic (taxa básica de juros). Se ela cai muito, a poupança pode valer mais a pena que os títulos. Essa fonte de renda do governo ficaria menor
- 4º
Rendimento - Até agora, o rendimento da poupança era fixado por lei em 6,17% ao ano, mais a TR (Taxa Referencial). A poupança não sofre incidência de IR nem de outras taxas. O rendimento das novas poupanças passa a ser de 70% da Selic sempre que a Selic ficar em 8,5% ou abaixo disso ao ano. O ganho do poupador fica menor. Se a Selic for de 8%, por exemplo, a remuneração da poupança será de 5,6%
- 5º
Opções - O governo teria outras duas opções: emitir mais moeda ou aumentar impostos. A emissão de moeda gera inflação. O aumento de impostos afetaria empresas e consumidores, enfraquecendo a economia (os produtos ficariam mais caros, as pessoas comprariam menos, haveria redução nos empregos)
- 6º
Bancos - Os bancos também tendem a perder com a migração dos títulos para a poupança. Por lei, 65% dos recursos da caderneta devem ser usados para financiar imóveis. A demanda por financiamentos pode cair. Isso deixaria esse dinheiro parado nos bancos
- 7º
Imóveis - O aumento da oferta de crédito para imóveis também pode causar mais aumento do preço deles, como já tem acontecido
- 8º
Outros países - O problema não acontece em países como os EUA, que têm juros baixos, porque não existe aplicação como a poupança, com rendimento fixo
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