quarta-feira, 28 de março de 2012

REVIRAVOLTA: PT nacional pode tirar de Cartaxo ‘sonho’ de disputar PMJP

Cúpula nacional do partido estuda ‘oferecer’ João Pessoa ao PSB em troca de outra Capital
Luciano Cartaxo (PT)O portal do Jornal “O Estadão” trouxe nesta quarta-feira (28) uma matéria apontando para uma possível reviravolta nos planos do PT para João Pessoa. Depois de lutar ferrenhamente pela candidatura própria na Capital paraibana, sob a liderança do deputado Luciano Cartaxo, o PT nacional pode mudar o jogo, e entregar nas mãos do PSB a aliança, em troca do inverso na Capital do Amapá.

Segundo a matéria, a mudança de peças faz parte da estratégia nacional do PT para as eleições de 2012. As articulações têm como foco fundamental a disputa pela Prefeitura de São Paulo e como personagem coadjuvante importante o PSB. De acordo com as informações coletadas pelo portal, o plano seria o seguinte: o PSB abdicaria de qualquer pretensão de candidatura na maior cidade da América latina e, em troca, teria caminho livre para brigar por outras capitais.

Nessa “bandeja” ofertada pelo PT estaria a capital paraibana. No caso específico, segundo o Estadão, o PT abriria mão da candidatura própria na cidade, para apoiar o PSB de Ricardo Coutinho e Agra. Para não ficar de mãos vazias, o PT teria prioridade na disputa pela cidade de Macapá, onde o PSB aparece com mais força na disputa.

Confira o texto na íntegra matéria do Estadão

Petistas oferecem várias cidades ao PSB de olho na capital

Para convencer a direção do PSB a avalizar uma aliança com o ex-ministro Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo, o PT apresentou um cardápio de municípios onde pode ceder a vice ou a cabeça de chapa ao aliado. Os socialistas esperam receber o apoio do PT em cidades estratégicas como Campinas (SP), Mossoró (RN) e Duque de Caxias (RJ), e em grandes municípios paulistas como Franca, Taubaté, Taboão da Serra e Itanhaém. As negociações entre os partidos foram impulsionadas também no ABC paulista, onde o PT pretende ceder a vaga de vice ao PSB em troca do apoio a Haddad. O pedido foi feito pelo presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos (PE), ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Quem coordena as articulações na região é o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), que passou a tratar os socialistas como aliados preferenciais. O PSB condiciona o apoio à garantia da vaga de vice em três cidades: Santo André, Diadema e Mauá. O primeiro acordo deve ser firmado até o fim de abril em Santo André. O vereador do PSB José Ricardo é o nome mais cotado para a vaga de vice do candidato petista, o ex-sindicalista Carlos Grana. Em Diadema, o vice-prefeito é o socialista Gilson Menezes, que quer manter o posto na chapa do prefeito Mário Reali (PT). O PSB também pretende incluir no acordo um espaço nas chapas petistas de Guarulhos e Osasco.

A direção do PT paulista espera que a abertura de espaço a seus aliados quebre as resistências do presidente estadual do PSB, Márcio França, que é secretário de Turismo do governo Geraldo Alckmin (PSDB) e favorável a uma aliança com José Serra. Para facilitar um acordo com o PSB, o PT negocia ceder a vice ou a cabeça de chapa em cidades com mais de 150 mil eleitores.

"Há vontade de ter um entendimento estratégico, que passa pela visão de País. Eles (PSB) colocaram uma lista de cidades. Não é uma imposição. É um esforço, por isso precisa de tempo até junho", disse o presidente municipal do PT em São Paulo, Antonio Donato, coordenador da campanha de Haddad.

No Recife e em Fortaleza, capitais governadas pelo PT, o partido cederia a vaga de vice aos socialistas. Os petistas estudam, também, abrir mão de candidatura própria em João Pessoa e pedem que o PSB apoie sua candidatura em Macapá. As negociações no País são conduzidas por Campos e pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão. Um mapeamento mais detalhado será feito nos próximos dias pelo vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, e pelo secretário nacional de Organização do PT, Paulo Frateschi. A equipe de campanha de Haddad diz que a negociação sobre o apoio a sua candidatura com o PR "é a que está melhor". Donato retomará conversas com o PCdoB em abril, pois o partido pediu prazo até o fim de março, "para uma rodada de avaliação das candidaturas deles em dez capitais".


MaisPB

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