segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Policiais protestam e rasgam pneus; Governo pedirá ilegalidade da greve



Diante da decisão dos policiais paraibanos nesta segunda-feira (28), em deflagrar greve da categoria a partir da zero hora desta terça-feira (01), o Secretário de Comunicação do Estado Nonato Bandeira informou que o Governo caracteriza a paralisação como apressada e ilegal, e que vão acionar a justiça para comprovar isso.

Em entrevista ao Programa Balanço Geral da 98FM, Nonato afirmou que vai se reunir ainda esta noite com o Governador Ricardo Coutinho para discutir quais medidas serão tomadas a partir de agora, após a deflagração da greve. “Nós achamos esta greve totalmente precipitada, vamos fazer de tudo para proteger o cidadão paraibano e esperamos que essas lideranças voltem atrás”, ressaltou o secretário.
Greve dos policiais: Ricardo revela que já pediu tropas federais a Dilma
Ainda segundo Nonato, o governador Ricardo Coutinho tem apoio do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com quem vem mantendo contato nos últimos dias. Não descartando assim, a possibilidade de solicitação das tropas federais. “A população não vai se tornar refém”, completou Nonato.

Protesto

No final da tarde desta segunda-feira (28) quatro viaturas estacionadas nas proximidades do 1º Batalhão da Polícia Militar, no Centro da Capital, tiveram os pneus rasgados com facas. O manifesto foi realizado por policiais, para evitar que os demais, que não aderiram à greve, pudessem trabalhar.


AGORA: Policiais decidem entrar em greve geral a partir da zero hora; delegados param dia 4

Cerca de 1.500 policiais civis e militares, mais agentes penitenciários, decidiram neste momento, em assembléia realizada na porta do Palácio da Redenção, centro de João Pessoa, deflagrar greve por tempo indeterminado. Os delegados também entram em greve a partir da sexta-feira, 4.
Até a votação, integrantes do governo Ricardo Coutinho fizeram várias gestões junto aos líderes do movimento, tentando impedir a paralisação.
Uma delas é que a proposta de reajuste seria construída com a participação de representantes dos policiais.
A última proposta, enviada pela secretária Aracilba Rocha (Finanças do Estado), reduzia de 30 para 15 dias o prazo para a finalização da proposta salarial.
Todas as tentativas do governo foram rejeitadas pelos policiais, que se preparam para fazer caminhada até a Lagoa.
A greve atinge policias de todo o Estado.

Portal Correio

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