segunda-feira, 21 de junho de 2010

Serra afirma que eleições serão acirradas na disputa do voto


21/06/2010 - 12h56
Serra vê eleição "difícil" e propõe sistema nacional de reembolso de impostos

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou nesta segunda-feira (21) que pretende implantar nacionalmente um sistema informatizado que incentive os consumidores a receberem reembolso de impostos se pedirem notas fiscais ao fazerem compras.
“Vamos fazer no governo fiscal a nota fiscal brasileira. Você informatiza, contribui para a arrecadação. Em São Paulo devolvemos impostos pela primeira vez e isso pode ser implantado nacionalmente”, afirmou ele durante sabatina promovida pela Folha de S.Paulo e UOL.
"Sou o candidato do avanço", diz Serra
O tucano afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assim como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tinham experiência política antes de chegarem à Presidência. Listou seus cargos e medidas que tomou, para concluir a respeito de Dilma: “Ela eu não sei”, disse. Ainda assim, reconheceu que será uma disputa "difícil" contra a preferida de um presidente que tem 76% de aprovação, segundo o instituto Datafolha.
Serra disse ainda que a comparação que fez entre Lula e o monarca francês Luis XIV (1638–1715), autor da frase “o Estado sou eu”, porque a atual gestão no Palácio do Planalto confunde governo com Estado. “A ideia é engraçada. Todo mundo que leu deu um sorrisinho. Eu sou o Estado, eu sou tudo”, ironizou. “Estado é uma coisa. Governo é outra", afirmou.
O tucano criticou a carga tributária nacional e disse que uma reforma exige necessariamente desoneração de investimentos. Serra criticou a proposta de reforma feita pelo governo Lula por considerar que ela “levava à loucura a guerra fiscal entre os Estados”.
“Reforma tributária é como água encanada e eletricidade, todo mundo é a favor. Mas você pega empresário e ele quer pagar menos. O deputado quer mais dinheiro para município. O governo não tem projeto. Temos a maior carga do mundo em desenvolvimento (...) e uma margem imensa [para cortes]", disse.

Fonte: Uol

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